Araçatuba é maior que o pessimismo de alguns

Inimigos da HP

Quem trabalha com eventos sabe do que vou falar. Se não faz "parceria" (anúncio, etc) com a Folha da Região, ela não diz nada, sonega informação ao leitor. Quando envolve a prefeitura, então, ela procura pelo em ovo. Em se tratando da administração Cido Sério (PT), o jornal é raivoso. E como eu saí da equipe de colaboradores devido a isso, eu sou a bola da vez. A ordem na redação é "pau no Consa". Engraçado que a raiva é tanta que estão transformando o caderno VIDA em politicagem. Em vez de informar ao leitor sobre a banda, fizeram uma reportagem política. Com ira, não se constrói nada decente.

O repórter me liga, digo a ele que o processo licitatório é de responsabilidade da Secretaria da Administração. Fui até a Prefeitura (pois minha secretaria fica noutra parte da cidade), soube que ele estava viajando. Então, pensando em ser transparente, fiz aquilo que o jornalista deveria fazer: peguei as informações, telefonei ao Marcos Mioto solicitando dados e elaborei um texto com todos os dados necessários. Como jornalista no exercício de secretário da Cultura, não gosto de dizer que não estou, volta mais tarde, não vou dar entrevista.

Passei tudo por e-mail. Ao abrir o caderno VIDA, vejo a caca. No fundo, a pesquisa que o repórter fez com os municípios prova tudo aquilo que falei, mas ele mistura dados para ficar confuso mesmo.  O editor faz um título tendencioso, destaca uma frase maliciosa, e assim o jornalismo partidário vai se autodestruindo. Se é coisa boa do governo Cido Sério (PT), eles distorcem tudo para  que a coisa boa pareça ruim.

A ordem lá é melar o governo Cido Sério!

Veja a mensagem que passei ao jornal:

Os Inimigos da HP foram contratados, pelo menos fizemos reserva de agenda, no primeiro semestre de 2011. De lá para cá, o processo licitatório foi se montando, conforme exigências da Lei 8.666 que regulamenta a licitação, ou dispensa a licitação, como é o caso em pauta.

Embora haja a dispensa de licitação, o processo para conseguir isso é mais complicado, pois se tem que provar com mais detalhes tudo, inclusive preço.

Foi anexo ao processo um quadro comparativo dos preços da banda em outras oportunidades, contratada nas mesmas condições, como prevenção a uma supervalorização. 

O cachê de um artista é instável. Exemplo: Luan Santana cantou em muitas cidades da região de Araçatuba, quando era um ilustre desconhecido, por R$ 3 mil. Hoje, ele recebe isso por minuto. Então, época do show, disponibilidade de agenda, estar sempre na mídia, tudo isso influencia no montante do cachê.

Conversando com o empresário Marcos Mioto, ele informou que realmente, o cachê da banda é de R$ 50 mil, seco, com o contratante dando tudo, sem os tributos oriundos da emissão de nota fiscal. Segundo ele, o imposto é alto na área de lazer. Ele está pagando as passagens aéreas do todo o grupo. A banda quer receber essa quantia sem um centavo de desconto. O empresário, no caso Marcos Mioto, arca com todas as demais despesas, como transporte, etc. Inclusive emitindo nota fiscal. Todo artista tem empresários, vende sua agenda, e lógico, há o lucro dele embutido no preço do cachê também. O sistema capitalista está alicerçado no lucro. 

Eis a grade de custo da produtora Marcos Mioto:

Cachê: R$ 50 mil

Transporte equipe  SP- Araçatuba-SP- R$11.350,00
Diárias de alimentação - R$ 1.800
Comissão de agenciamento- R$ 6.000
Encargos fiscais R$ 15.850

Responsável pelas respostas: Hélio Consolaro    

Todos na av. dos Araçás para comemorar os 103 anos de Araçatuba com os Inimigos da HP. Hoje, 1.º/12/2011, às 23h. Araçatuba é maior que o pessimismo de alguns.