tag:blogger.com,1999:blog-326337892024-03-28T00:48:47.226-03:00Blog do ConsaBlog de variedades, onde o seu autor expõe seus escritos e matérias mais longas da agenda cultural. Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.comBlogger7549125tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-14507302124130596032024-03-27T19:20:00.004-03:002024-03-27T19:20:43.847-03:00Chão de Matogrosso<p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRLVHwl4oHtTuCvEQ04mvk1EymmrwyyAklwgn-G5nalPzbDfA4C-wfpDYU6KHmsEF8KKn5eWql4IDCxikMTrA4BXeJ1D7nnkXwbWFSqRZRfLwIc8zLA3KHIgypYqgA6xwQ0WtY5ECJNfp9YBIFsdNHJVITsbl_1Z0fysweerpcQoyDaybP-AtojA/s780/Corumba%20-%20pintura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="446" data-original-width="780" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRLVHwl4oHtTuCvEQ04mvk1EymmrwyyAklwgn-G5nalPzbDfA4C-wfpDYU6KHmsEF8KKn5eWql4IDCxikMTrA4BXeJ1D7nnkXwbWFSqRZRfLwIc8zLA3KHIgypYqgA6xwQ0WtY5ECJNfp9YBIFsdNHJVITsbl_1Z0fysweerpcQoyDaybP-AtojA/w640-h366/Corumba%20-%20pintura.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-size: large;"><i>Quadro do artista Daltro</i></span></td></tr></tbody></table></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Arçatuba-SP </b></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Aqui entre os paulistas, quase na divisa, nas rendas de São Paulo, tudo que vinha do estado vizinho não era muito valorizado. Começava pela carteira de motorista. Pulávamos a divisa para comprar CNH. Não era bem assim, mas dizia-se. Houve uma época que era só um Mato Grosso, depois, em 1977, surgiu o Mato Grosso do Sul. São Paulo era um mundo civilizado, e do lado de lá do rio Paraná era sertão. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Outra lenda era que tudo por lá era resolvido no tiro. Um lugar onde alongavam-se bandidos. Onde predominava a lei do mais forte.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Viajei recentemente para lá para conhecer o Pantanal. Durante o trajeto de dois mil quilômetros (ida e volta) de ônibus, ouvi de alguns companheiros de viagem que mato-grossense é um povo preguição, não gosta de trabalhar. Uma extensão da visão que têm do povo originário, pois lá em Mato Grosso se vê o índio na cara do povo. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nessa viagem, pensei que ia passar a mão na cabeça do jacaré. Que nada! Esse Pantanal genuíno não está disponível para turistas farofeiros. Lugares disponíveis para visitas, não mostram tudo. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Entre os dois estados, MT e MS, há dois mundos culturais: o cuiabano e o pantaneiro. O sul-mato-grossense gosta de se lincar ao Pantanal. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Posso dizer que depois de São Paulo, Mato Grosso do Sul é o estado que mais conheço no Brasil. Antes de ir para Rosana, quase trabalhei em Três Lagoas, não fosse uma autoridade educacional me fazer uma proposta indecente e eu ser um jovem incorruptível. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Trabalhei numa escola particular de Araçatuba cuja coordenação funcionava em Campo Grande; atualmente pertenço ao Rotary, cujo distrito é MS inteiro mais um trecho do Oeste Paulista. Então minhas visitas ao chão de Mato Grosso são amiúde. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para completar, meu filho fez (Campo Grande) e um de meus netos faz (Três Lagoas) graduação na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Piso sempre aquele o chão. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Lá em Mato Grosso (os dois, Sul e Norte), a Guerra do Paraguai não acabou. Principalmente em Corumbá. Ladário (30 mil habitantes), colada a Corumbá, é uma cidade essencialmente militar.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em 13 de junho de cada ano, eles comemoram a resgate de Corumbá das mãos do Paraguai, depois de dois anos de jugo. É feriado nesse dia. Por lá se sente a presença do Exército e da Marinha (por causa da fronteira feita de rios)</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O Brasil é um em cada região. Se tudo der certo, meu próximo passo é conhecer a Região Norte do Brasil. </span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-2738140167748820242024-03-17T16:53:00.021-03:002024-03-20T09:55:12.061-03:00Corumbá-Bolívia<p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtyyx2gGZOoGZOmzXKKevhx1WJBFb47h7oZ7mSlEqfihwI6ssao1gnxboWvV9T5yQLJfanCJfp2ROIydpQ7UblZlww_yHEpP0m9q4ERgtAdqJtNzMOmJgAViRlcbCjG106fMawO8iYDycdY4HEi7DS4uIvkt_bdG9OhZB6pHabncn2fddDQbl4NA/s1600/Bol%C3%ADvia.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtyyx2gGZOoGZOmzXKKevhx1WJBFb47h7oZ7mSlEqfihwI6ssao1gnxboWvV9T5yQLJfanCJfp2ROIydpQ7UblZlww_yHEpP0m9q4ERgtAdqJtNzMOmJgAViRlcbCjG106fMawO8iYDycdY4HEi7DS4uIvkt_bdG9OhZB6pHabncn2fddDQbl4NA/w480-h640/Bol%C3%ADvia.jpg" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-size: large;"><i>Comércio na Bolívia</i></span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</b></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;">Corumbá-MS.
Cidade longínqua, que nunca chega, este é o sentido de seu nome em
tupi-guarani. Saímos de Bonito-MS com o busão com seus 24 passageiros,
almoçamos em Miranda-MS, mas Corumbá nunca chegava. </span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;">Capital do Pantanal.
Título honorifico dado a Corumbá para quem queria ser capital do Estado do
Pantanal possível no estado, em vez de Mato Grosso Sul, criado em 1977 e
instalado em 1979. Uma manobra do ex-presidente Ernesto Geisel para que o seu
partido, Arena, tivesse mais um estado para governar. A oposição chamava-se
MDB.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho47I6wvNroI4UN3_8wWjT_yRmgCc37_-Db6989cNn2GuYvPCiT4zdLt-ji8tdaM_o3rlrWdNyiI0YOWWRCOCsP2NBFnz6IWRcpOgZ9CRmsFQr4z72sCWOR22ypuPVCL_aPsVizN_2sM5AcL3fg68iTyQN_nidU4zXKes5kYsrfhb6I5TnmsNuXg/s2016/J%C3%A2nio%20Quadros%20-%20Hotel.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2016" data-original-width="1512" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho47I6wvNroI4UN3_8wWjT_yRmgCc37_-Db6989cNn2GuYvPCiT4zdLt-ji8tdaM_o3rlrWdNyiI0YOWWRCOCsP2NBFnz6IWRcpOgZ9CRmsFQr4z72sCWOR22ypuPVCL_aPsVizN_2sM5AcL3fg68iTyQN_nidU4zXKes5kYsrfhb6I5TnmsNuXg/w480-h640/J%C3%A2nio%20Quadros%20-%20Hotel.jpg" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><i>Placa exposta na porta da suíte</i></span></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;">Nesses três dias na
cidade, percebi que a palavra fronteira foi pronunciada por todos os habitantes, já que se
limita com a Bolívia e o Paraguai. Por essas bandas brasileiras, a fisionomia
indígena está no rosto de seus habitantes, principalmente dos mais pobres.
</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;">Durante os três dias em poitamos em Corumbá, nos hospedamos no Hotel Santa Mônica. Neste hotel, no quarto 606, o ex-presidente Jânio Quadros e sua esposa Dona Eloá, ficaram confinados por determinação dos militares por 120 dias (1968). Tal fato é apresentado com honra pela empresa hoteleira.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;">Defronte ao hotel, região central (rua Antônio Maria Coelho), há uma boca-de-fumo, ou loja de conveniência de pobre, cujos proprietários
são gente dos povos originários. Lá, pedi assento e cerveja, liguei meu celular
para assistir ao jogo Palmeiras e Ponte Preta. Todos me olharam com
desconfiança, mas nem me incomodei. Foi lá, pelo Youtube, que vibrei pelos
cinco gols do Verdão.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNAIDN1v_PbyDsbsaxiByUYlm_1oTaGSRhQz7B1Pmxf55NY1Ljh9Kzsc0qhJeaQiiPo1kVjbQgPOwjjqe4hhp0AtEt8DpFbjZSxMkd4zYvyosXnpSwZkBPGNwJfrRaHrrJQrAUZVg27UwT79bU8fxYhIpBbJzJiOTj0Eaq6-xiFYnlI580n_eXqw/s666/Cerveja_da_Bol%C3%ADvia_-_Pece%C3%B1a_-removebg-preview.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="666" data-original-width="375" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNAIDN1v_PbyDsbsaxiByUYlm_1oTaGSRhQz7B1Pmxf55NY1Ljh9Kzsc0qhJeaQiiPo1kVjbQgPOwjjqe4hhp0AtEt8DpFbjZSxMkd4zYvyosXnpSwZkBPGNwJfrRaHrrJQrAUZVg27UwT79bU8fxYhIpBbJzJiOTj0Eaq6-xiFYnlI580n_eXqw/w360-h640/Cerveja_da_Bol%C3%ADvia_-_Pece%C3%B1a_-removebg-preview.png" width="360" /></a></span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;">Colegas de viagem me
chamaram para uma sessão de música ao vivo. Respondi que não: "tenho jogo
do meu time". Assim vivi a alegria de uma vitória durante uma excursão.
Fanático? Acho que sim.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;">Noutro dia, fomos pôr
o pé em solo boliviano. Por duas coisas valeu a pena a locomoção: dizer que
estive na Bolívia e bebi a cerveja Paceña, fabricada no país. Aquele trecho
da fronteira parece mais um camelódromo. Chamariz para brasileiros pelo baixo preço,
mas nem tanto, já foi o tempo do Shopping China. O Calçadão de Araçatuba
oferece mais produtos chineses.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;">Conhecer o Brasil
profundo, a pobreza de nossa América Latina é um dever. A Taça Libertadores nos
ensinou muito de nossos vizinhos, mas ainda nos falta algo mais.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b><span style="color: black;">AQUÁRIO MUNICIPAL DE
BONITO-MSA</span></b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #050505;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Estive com excursionistas
visitando o Aquário de Bonito-MS. Fui conhecer de perto e vivos os peixes da
região. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #050505;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Pantanal não é um pântano, mas um
bioma, que com a Amazônia e a Mata Atlântica, forma a natureza do Centro-Oeste
brasileiro.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm;"><span style="color: #050505; font-family: verdana; font-size: large;">O aquário é um presente do município ao
turista para que conheça os habitantes das águas pantaneiras. Ele é
localizado no centro de Bonito – MS e é recheado de informações sobre as
principais espécies de peixes da Serra da Bodoquena e do estado do Mato Grosso
do Sul. Há até espécies híbridas criadas pelos cientistas. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><br /></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-33559581567795460292024-03-12T05:00:00.001-03:002024-03-12T05:03:08.841-03:00Crônicas de viagem<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHJE5J3gOxNsvKHio-3p5KkSTexlZNIN6IsXb7CXLkvT4x7J2wZkcEYt5Kc95rEB2i6ibRtkx3vEPZNAzNoSrwOhBdpktJLX0Hm7INiljl4rXeuIvtTennZfrdzw3i8FjO3YmEOxNHTg6GeIBbGETOYXeX_P4LIb6Zf7gDTwFYUpdFjsY-ueNDSw/s1780/Casa%20de%20maconha.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1780" data-original-width="1440" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHJE5J3gOxNsvKHio-3p5KkSTexlZNIN6IsXb7CXLkvT4x7J2wZkcEYt5Kc95rEB2i6ibRtkx3vEPZNAzNoSrwOhBdpktJLX0Hm7INiljl4rXeuIvtTennZfrdzw3i8FjO3YmEOxNHTg6GeIBbGETOYXeX_P4LIb6Zf7gDTwFYUpdFjsY-ueNDSw/w518-h640/Casa%20de%20maconha.jpg" width="518" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><i>Fachada de loja de venda de maconha em Juan Pedro Caballero, Paraguai</i></span></td></tr></tbody></table><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</b></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os antigos cronistas surgiram com as viagens marítimas, acompanhando as naus portuguesas pelos mares bravios. Pero Vaz de Caminha, por exemplo, escreveu a certidão de nascimento do Brasil por meio de uma carta, pois ele era o assessor de imprensa do rei de Portugal, Dom Manuel. Uma nau voltou com a carta, não havia internet.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Hoje, o que sobrou do antigo cronista é que ele é uma espécie de escritor de confiança de alguns leitores, escreve sobre tudo. Para ter assunto, viaja. Eu, por exemplo, gosto de participar de excursões organizadas em ônibus por maluco (ou maluca) qualquer, como o Joaquim Nunes. Mando meus textos por internet.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Adentrei ônibus leito para o Pantanal, região que ainda não conhecia, saindo de Araçatuba-SP. Cumprimentei meus futuros companheiros de viagem, passaríamos dez dias naquela nave terrestre.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Mal começava a viagem, quando ouvi uma senhora, bem ao banco lado, depois do corredor me dizer:</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- O senhor se parece com o Hélio Consolaro.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Não pareço, sou o próprio - respondi-lhe.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ela se apresentou como Gersina Pereira do Nascimento, 69 anos, e que este cronista fazia parte da vida dela. Olhei, não era nenhuma ex-namorada.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">-Como? - perguntei surpreso.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- O senhor atropelou com sua moto minha filha há muito tempo. Hoje, ela tem 40 anos. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Realmente, tive motos. Consultei meus arquivos de memória, não achei tal desastre.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">E continuou:</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Eu ia saindo com ela da Creche Santa Clara de Assis, segurando-a pela mão, quando escapou com sua vivacidade e avançou na frente de sua moto, dirigida por você. Não houve tempo de brecar o veículo, mas o senhor fez tudo, quase caiu, assim mesmo encostou nela. Com a queda, a Aline afundou um dente de leite. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">E continuou:</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Mas o dentista consultado disse que aquele dente seria expelido oportunamente e um outro viria. E assim aconteceu. Hoje, a Aline, uma mulher "guerreira", está com todos os dentes. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Rimos. Recuperei a narrativa perdida. Uma história de final feliz, como aquela iniciada por Pero Vaz de Caminha, apesar dos erros de português. </span></p><div dir="auto" style="background-color: white; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>NÃO PRECISA VIAJAR MUITO</b> </span></div><div dir="auto" style="background-color: white; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto" style="background-color: white; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para conhecer uma loja especializada na venda da maconha, é só sair de Ponta Porã atravessar a Linha Internacional e pôr o pé em Juan Pedro Caballero. A dona da loja é uma senhora bem apessoada. Todos os produtos derivados da cannabis estão expostos em vitrines. A própria erva também.</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div dir="auto" style="background-color: white; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">É possível não ser incomodado pela polícia. A avenida fronteira derruba todas as cercas. É proibido proibir. Por outros motivos (a erva-mate), Ponta Porã é chamada de <a style="cursor: pointer;" tabindex="-1"></a>Princesinha dos Ervais.</span></div><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-77281889062216780622024-03-09T16:36:00.003-03:002024-03-09T16:59:05.071-03:00Só nas casas! E nas ruas? - Alberto Consolaro <p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW3Ev1ewhev3ZCbJUruofp-ezVAPFKkWnhWYH1Llihmg_PBtUXkiGZ0X45296cESdn0W-tbFC4OA0SqfdmbI-1biAceCt1Gsc-7cyu9RxphKTFwFxTfxHpSMvERkXvTwU4yDVRWg-ID6DnN0kScJol0qDfpaI7RWF4daXzwioQ_Z8nYbldu27MuA/s1810/Casas.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1240" data-original-width="1810" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW3Ev1ewhev3ZCbJUruofp-ezVAPFKkWnhWYH1Llihmg_PBtUXkiGZ0X45296cESdn0W-tbFC4OA0SqfdmbI-1biAceCt1Gsc-7cyu9RxphKTFwFxTfxHpSMvERkXvTwU4yDVRWg-ID6DnN0kScJol0qDfpaI7RWF4daXzwioQ_Z8nYbldu27MuA/w640-h438/Casas.jpg" width="640" /></a></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><i><span style="color: #666666;">Imagens comuns de calçadas, sarjetas e asfalto nas ruas das cidades e com potenciais criadouros do mosquito da dengue!</span></i><o:p></o:p></span></span></p><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Vamos com calma, liguei a câmara do
celular. Estou focando no pavimento asfáltico e nas sarjetas das ruas e
avenidas. É muito buraco, buracões e buraquinhos, e em cada um pode ficar
muitos ovos do mosquito da dengue por um ano, e qualquer chuva volta a formar a
poça e soltar as larvas.</span></div>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">São remendos e serviços malfeitos, também
pelo desgaste do tempo, com margens cheios de fissuras e áreas quebradas. São
sarjetas que ficam com poças de água parada por semanas. E os bueiros que vivem
molhados com sarjetas cheias de água parada e limpa? Não vejo nenhum agente de
saúde verificar se tem larvas nestes locais nas reportagens. Será que
resolveria jogar areia nestes locais para não acumular água ou seria preciso
reparos mais definitivos? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">E a câmera continua ligada, e agora,
filmando as calçadas que revelam a mesma coisa, muitos buracos, buracões,
buraquinhos e contendo água limpa empoçada por horas, dias, meses e até anos.
Se secar, os ovos podem ficar ali e conseguem reviver até por um ano. Nova
chuva volta a formar e os ovos se arrebentam em larvas e mosquitos da dengue
como fogos de artificio de um ano novo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Todos ficam focados nos quintais, mas o
problema pode estar nas ruas, calçadas e sarjetas, sem contar os bancos,
muretas, aparelhos de ginástica, brinquedos, vasos, jardins, mercados,
estátuas, monumentos e outros detalhes de qualquer logradouro público, como
estádios, escolas, passarelas, fontes, estacionamentos etc.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>E MAIS ...</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A câmera ligada está focando nas garrafas
viradas para não deixar água acumulada, mas onde estão as tampinhas destas
garrafas. Cada tampa representa uma piscina ideal para crescimento das larvas
do mosquito. Respondam por gentileza, onde estão estas tampinhas, cheias ou
vazias?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As ruas e calçadas ficam dias, semanas e
meses as sujeiras com embalagens, plásticos de bombons e muitos recipientes que
acumulam água como as tampinhas. E ninguém limpa! Nos terrenos baldios também,
ninguém faz reportagem sobre agentes de saúde e fiscais multando os que ficam
cheios de buracos, buraquinhos, embalagem, plantas, pedras etc. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Por acaso alguém já reparou nos
buraquinhos, buracões e buracos que tem nos postes da rede pública? E nos
transformadores? Já repararam nas tampas dos esgotos nas ruas como são
irregulares estas tampas e as margens que as rodeiam; com certeza tem criadouros
por ali. E nas caixas e suas tampas das instalações de telefone, caixas de
parte elétrica e hidráulica que povoam nossas calçadas e ruas?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Chega! Meu celular está carregado de tantas
fotos documentando tudo isto e já me avisou que o sistema está sobrecarregado,
e olha que só dei uma volta no quarteirão de casa. Imagine a cidade inteira!
Tente fotografar os possíveis criadores das calçadas, sarjetas e pavimentos no
quarteirão de sua casa: é de ficar assustado! As calçadas, guias e pavimentos
das ruas são quase sempre lamentáveis.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>REFLEXÃO FINAL</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">1. Tenta
se passar a impressão de que o problemas da dengue são as casas e seus
habitantes, mas a culpa deve ser metade/metade pela existência de criadores do
mosquito da dengue, zika, chicungunha e outras doenças que precisam de vetores,
nos logradouros públicos como ruas, praças, parques e prédios comerciais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">2. O
mosquito da dengue não é bom de voo como um pernilongo. Será que ele entra nas
casas pelos vizinhos ou pela frente da casa nas ruas? Onde as pessoas são mais
picadas por ele: nas ruas e locais públicos ou nas suas casas?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">3. Os
locais públicos podem ser muito mais ricos em criadouros do que imaginamos. Se
aguçássemos nosso senso de observação nos potenciais criadouros de mosquitos de
logradouros públicos, teríamos um melhor controle da epidemia? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: verdana;">Reflitamos e cobremos! </span><span style="font-family: verdana;"> </span><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="color: #6a6a6a;"><span style="font-family: verdana;"> </span></span><span style="color: #6a6a6a; font-family: verdana;"> </span></span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both;"><div class="separator" style="clear: both; color: #6a6a6a; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s128/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="clear: left; color: #d6181a; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="128" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s1600/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="128" /></span></span></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Alberto <span face="Verdana, Geneva, sans-serif">Consolaro </span></span></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 6pt -0.3pt 0.0001pt 0cm; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-top: 6pt;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><div style="background-color: white;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span lang="PT-BR"></span>Professor Titular da USP <br />FOB de Bauru </span></p></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></span></p><p class="content-textcontainer" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana;"><span lang="PT-BR" style="font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white;"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a;"><span lang="PT-BR"><o:p><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; text-indent: 1cm;"><o:p><b style="text-indent: 0cm;"><a href="mailto:consolaro@uol.com.br" style="color: #d6181a; text-decoration-line: none;"><span>consolaro@uol.com.br</span></a> </b></o:p></span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-26104027239755918402024-03-09T15:15:00.001-03:002024-03-09T15:15:20.344-03:00Relógio de pulso: quem domina quem? - Alberto Consolaro <p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgp7pFMtqCreMFEeYh_D2IYKj6sUubqRhZiubIn2KeEWnTrNGfTw9JqZJ8xWdlvNzTq1got5B5A9ZaGmeHrf2iNI6n2EIla0q96nzy6_3cCcV3VB6FF1TCGX6xUjfFKtVKPPR7uaTlUgCKdD310HOwCDIX9c2YIQ8wuJBbq6tM7F946hoA8xKjNw/s1600/Rel%C3%B3gio%20de%20pulso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgp7pFMtqCreMFEeYh_D2IYKj6sUubqRhZiubIn2KeEWnTrNGfTw9JqZJ8xWdlvNzTq1got5B5A9ZaGmeHrf2iNI6n2EIla0q96nzy6_3cCcV3VB6FF1TCGX6xUjfFKtVKPPR7uaTlUgCKdD310HOwCDIX9c2YIQ8wuJBbq6tM7F946hoA8xKjNw/w640-h360/Rel%C3%B3gio%20de%20pulso.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><i>Presentear com relógio de pulso é dar a ele uma pessoa para comandar!</i></span></span></td></tr></tbody></table></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Insistem em me presentear com relógios de
pulso! Foi um xará, Santos Dumont, que “inventou” o relógio de pulso. Xará é sinônimo de homônimo e vem do tupi
“xa’ra” ou “aquele que leva o meu nome”.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Usar relógio de pulso me parece um costume
anacrônico, apesar do “Apple Watch” e similares. Já dei e ganhei alguns
relógios de pulso, e os usei por um tempo muito curto. Os relógios parecem
coleiras, cada vez mais eletrônicas, ligadas à internet. Na verdade, parecem
tornozeleiras!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Algumas coisas nos impulsionam, sem que
saibamos as causas. Um amigo disse que, após ler um dos contos de Julio
Cortázar, nunca mais usou relógios de pulso e muito menos presentou alguém! Ao
acessar o livro “Histórias de cronópios e de famas”, me pus a ler sem parar o
conto “Preâmbulo às instruções para dar corda no relógio” e me deliciei.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>DOMINAÇÃO</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A partir da leitura deste conto, refleti e
descobri muita coisa. Quando lhe dão um relógio de pulso, na verdade estão
dando você a um dono. Pode até atrapalhar a sua felicidade, mesmo se a marca
for muito boa com rubis e diamantes.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">É você que leva o relógio de pulso para
passear, mas é ele que toma conta de você lhe dando a obsessão de olhar a hora
certa nas paredes, no computador e no celular. Você que o cuida para não ser
roubado, não cair no chão ou se quebrar, e ainda lhe impõe o costume de
comparar seu relógio de pulso com os de outros. Quando lhe dão um relógio de
pulso, o presente é você para o relógio, não se esqueça disto!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Segundo Cortázar, dá para cortar o encanto e o
domínio do relógio de pulso sobre você: não lhe dê mais corda ou então,
tire-lhe a bateria. E agora, a cada coisa esquecida pela liberdade conseguida
pela ruptura com o relógio de pulso, lhe enferrujará as peças e começará a
corroer as veias de suas engrenagens e circuitos, gangrenando o sangue frio dos
rubis, quartzos e chips. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A
partir de agora, um outro tempo e horizonte se abrirão: as árvores soltarão
suas folhas, os barcos correrão em regata, o tempo como um leque vai se
enchendo de si mesmo e dele brotarão o ar, as brisas da terra, podendo-se ver a
sombra de uma mulher e o perfume de um pão que acabou de sair do forno, tudo
sem hora marcada! <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>LIBERTAÇÃO</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A ruptura e a morte do relógio de pulso, nos
mostrarão que se não corrermos, chegaremos antes e compreenderemos que o tempo
não tem importância. Eu tinha vários relógios guardados e os joguei fora, pois
não quero escravizar ninguém!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Um relógio de pulso lhe propicia apenas um
pseudo-organização! Deve ser por isso que Salvador Dali detonou vários
relógios, deformando-os nas telas. No livro “Ansiedade”, Augusto Cury descreveu
a Síndrome do Pensamento Acelerado que está associada ao tempo, ao relógio e às
cobranças. A cada página uma lembrança de vida. Ainda bem que descobri isso,
mas se tivesse refletido isso mais cedo na vida, teria sido melhor! <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O conteúdo de um jornal de domingo é maior do
que o nosso principal escritor Machado de Assis leu durante a sua vida. Temos
um excesso de informação que não se consegue acompanhar tudo no tempo do
relógio, sobrando a sensação de frustração, incompetência e culpa constante. As
crianças e adolescentes se retraem ou se exacerbam, perdem sua naturalidade e
podem ficar agressivas, isto pode ser culpa do relógio. Para Augusto Cury, aí
sobram diagnósticos e terapêuticas equivocadas de hiperatividade, depressão e outras
psicopatias.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>REFLEXÃO FINAL</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Dar o grito da independência frente aos
relógios de pulso não nos dará a felicidade, mas pode nos devolver um pouco a
liberdade frente aos bips, alarmes, mensagens e recados implantados em nossos
pulsos, justo o lugar onde se deveria correr, apenas, o sangue da vida e a
força do que queremos! </span></span><span style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: verdana; font-size: large;"> </span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><div class="separator" style="clear: both; color: #6a6a6a; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s128/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="clear: left; color: #d6181a; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="128" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s1600/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="128" /></span></span></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alberto <span face="Verdana, Geneva, sans-serif">Consolaro </span></span></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin: 6pt -0.3pt 0.0001pt 0cm; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-top: 6pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><div style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span>Professor Titular da USP <br />FOB de Bauru </span></p></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="content-textcontainer" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><o:p><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="text-indent: 1cm;"><o:p><b style="text-indent: 0cm;"><a href="mailto:consolaro@uol.com.br" style="color: #d6181a; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">consolaro@uol.com.br</span></a> </b></o:p></span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-60924857224388249172024-03-09T14:19:00.001-03:002024-03-09T14:21:16.150-03:00Está desconfiado de câncer na boca? Alberto Consolaro<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp-hBeIvSIcSq6ujQ1obLxRJnO4teQX8agkFOOETKw3JOXj1qKgeCPTsHZggUXgIWkstMDTBuHw4PMBlKfhSoq6qH9aPpmzmkhR13mcc2mzFmj63kPmi7qqzSDK18Ve2gZs36fJWFNssu3DAJCs40w8xQHQkl1a6yqIaZq3PLLC5YGpXbrdLsDGw/s850/especialista.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="566" data-original-width="850" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp-hBeIvSIcSq6ujQ1obLxRJnO4teQX8agkFOOETKw3JOXj1qKgeCPTsHZggUXgIWkstMDTBuHw4PMBlKfhSoq6qH9aPpmzmkhR13mcc2mzFmj63kPmi7qqzSDK18Ve2gZs36fJWFNssu3DAJCs40w8xQHQkl1a6yqIaZq3PLLC5YGpXbrdLsDGw/w640-h426/especialista.jpg" width="640" /></a></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: #666666;"><i>Quem são e onde estão os “especialistas” em diagnosticar câncer bucal?</i></span><o:p></o:p></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Imediatamente procure um profissional e, se
ele pedir para voltar daqui três a seis meses, saiba que isto pode ser
perigoso, pois se for um carcinoma ou câncer, irá progredir muito e pode
comprometer a sobrevida.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Se quem lhe falou isto foi um profissional
não especialista, procure outro, dê um jeito, fale com quem você achar melhor
para ajudar, você precisa ser atendido por um especialista. A especialidade
que você precisa é a Estomatologia, que não tem nada a ver com o estômago e sim
com a boca, pois estuda e diagnostica as doenças de boca e orofaringe.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>QUAL É O PROFISSIONAL?</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na prática, os profissionais treinados para
diagnosticar as doenças da boca e o câncer bucal bem precoce são:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">1. O estomatologista que é um cirurgião dentista treinado em cursos de
especialização, mestrado ou doutorado. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">2.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O cirurgião bucomaxilofacial, que também deve estar treinado e preparado para
fazer este tipo de diagnóstico bem precoce, pois recebeu esta formação na sua
especialização, mestrado ou doutorado. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">3.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O cirurgião de cabeça e pescoço, um médico especializado em operar esta parte do
corpo, como um oncologista da cabeça e pescoço. Na sua residência, que
corresponde à especialização, tem anos de treinamento para reconhecer e tratar
o câncer bucal. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">4. O dermatologista não se preocupa apenas com a estética, ele também tem
treinamento para diagnosticar precocemente o câncer bucal em sua residência.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">5. O otorrinolaringologista recebe todo treinamento para diagnosticar precocemente o
câncer bucal em sua residência.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Procure saber na internet e no site do
Conselho Regional de Odontologia ou de Medicina, quem é esse profissional que
escolheu para lhe consultar, qual é a sua formação e grau de experiência. Se
você não tem como fazer isto por falta de familiaridade com a internet, peça
para um parente ou um amigo fazer isto por você. Se não encontrar nenhuma
informação sobre ele na internet, provavelmente deve ter alguma coisa errada.
Procure outro, mas não desista, você tem pressa. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não pode ser um cirurgião dentista ou um médico de outra especialidade? Pode, mas na sua formação, as doenças que afetam
a mucosa bucal e os ossos maxilares não foram o foco principal de estudo e
treinamento. Quando desconfiam que possa ser algo diferente, eles já encaminham
o paciente para o especialista. O que não pode é esperar um tempo para ver como
fica a situação. Isto é uma prática perigosa para o portador de um possível
câncer.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>ONDE ESTÃO OS PROFISSIONAIS?</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Você tem que achar um destes profissionais,
peça ajuda para quem você puder, mas não desista, você precisa ser avaliado por
um profissional especializado. O ideal é que ele faça a biópsia no mesmo
momento do diagnóstico clinico, para não se perder tempo. Um carcinoma tem
milhões de células proliferando toda hora, sem parar. Mas, onde esses
profissionais atendem os pacientes? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">a) No consultório ou clínica, particular ou
pelos planos, <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">b) Nas clínicas do SUS que estão nos
centros de atendimento de especialidades da odontologia e medicina que são
municipais, estaduais ou federais, <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">d) Nos ambulatórios de estomatologia que as
faculdades de odontologia oferecem para a sociedade, <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">e) Nos hospitais que têm ambulatório de
estomatologia e atendem pelo SUS e planos de saúde como hospitais de
dermatologia, hospitais do câncer etc.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><b>REFLEXÃO
FINAL</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Escrevi este artigo depois de ler a
pesquisa feita por 11 pesquisadores mineiros liderados por Adriana A. Silva da
Costa (Braz. Oral Res. 2023). Avaliaram o tempo decorrido desde os primeiros
sintomas até o início do tratamento do câncer bucal e orofaríngeo, para se
identificar as variáveis associadas ao atraso no tratamento. Foram incluídos
100 pacientes do ambulatório de cirurgia da cabeça e pescoço de um hospital
público brasileiro e acompanhados até o início do tratamento. O tempo médio de
espera para o tratamento foi de 217 dias. O intervalo mais longo esteve
associado ao atraso profissional, seguido de atraso do paciente na busca de
ajuda. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Este tempo de espera de 217 dias (ou sete
meses) é simplesmente, impactante! </span></span><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span></span><span style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: verdana; font-size: large;"> </span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><div class="separator" style="clear: both; color: #6a6a6a; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s128/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="clear: left; color: #d6181a; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="128" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s1600/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="128" /></span></span></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alberto <span face="Verdana, Geneva, sans-serif">Consolaro </span></span></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin: 6pt -0.3pt 0.0001pt 0cm; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-top: 6pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><div style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span>Professor Titular da USP <br />FOB de Bauru </span></p></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="content-textcontainer" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><o:p><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="text-indent: 1cm;"><o:p><b style="text-indent: 0cm;"><a href="mailto:consolaro@uol.com.br" style="color: #d6181a; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">consolaro@uol.com.br</span></a> </b></o:p></span></o:p></span><span style="background-color: transparent; font-family: verdana; font-size: x-large;"> </span><span lang="PT-BR" style="background-color: transparent;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span></span><span style="background-color: transparent; font-family: verdana; font-size: x-large;"> </span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-80890499121333549942024-03-07T08:01:00.003-03:002024-03-07T20:19:02.381-03:00Indaiá Coivara e Gambé - dois personagens<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYjBexDV1DPKjr78bE_xA6aDGjUzw5DeZ2SaLYn3yem1Jv-gWoXnj5JKWiazrhKT2Nef3SmuUS4rrv3AnEK6KoTEsXwfN_RVT3aP-iQQBEZmP1N13NW6yRexlClt_0GH7Fu1fDSbOtlEDjx8Hxaebwt3Pu9GReisV1-Zh0WuugJI_SMTil2Jatqw/s2667/O-Oeste-Paulista-em-dois-livros_.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYjBexDV1DPKjr78bE_xA6aDGjUzw5DeZ2SaLYn3yem1Jv-gWoXnj5JKWiazrhKT2Nef3SmuUS4rrv3AnEK6KoTEsXwfN_RVT3aP-iQQBEZmP1N13NW6yRexlClt_0GH7Fu1fDSbOtlEDjx8Hxaebwt3Pu9GReisV1-Zh0WuugJI_SMTil2Jatqw/w640-h360/O-Oeste-Paulista-em-dois-livros_.jpg" width="640" /></a></div><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP </b></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No meu tempo de professor, eu ficava com a antena ligada para conhecer livros que influenciassem na formação do leitor-aluno. Se eu gostasse de um determinado livro, montava um estudo, uma bateria de perguntas e adotava-o. Assim foi com "...E a porteira bateu", do autor de Botucatu (falecido em 2016 com 93 anos).</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Esse livro (e outros do autor) é leitura propícia para as pessoas do interior paulista, fundão do Estado de São Paulo. Numa forma romanceada, parecendo ficção, mas sendo também isso, mostra ao leitor como o interior foi colonizado. Passou por um processo semelhante a que passa a Amazônia hoje. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O livro mostra como foi construída a estrada de ferro Noroeste do Brasil - NOB. Como um lugarejo chamado Bauru, em 1904, era a ponta de lança na construção da ferrovia. Era, e ainda é, um entroncamento de trilhos.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A leitura mostra a crueldade dos bugreiros, que viviam da matança de índios, expulsando o povo originário para que o branco invadisse, tomasse suas terras. Na época, um homem não armado era um afeminado, um boiola.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como Francisco Marins, apesar de ser um literato militante, pertencente à Academia Paulista de Letras, com livros traduzidos e várias línguas, escritor também da literatura infantojuvenil (Coleção Vagalume - Editor Ática - publicou alguns deles), nunca foi objeto de estudo nas universidades, por isso não se encontra estudo sobre suas obras. Foi esquecido pela intelectualidade. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Trata-se de um romance histórico. O livro é narrado em terceira pessoa, dividido em 17 partes, publicado em 1968. A edição da antiga Ática, 1986, havia ilustração de Antônio do Amaral Rocha, 270 páginas. Preço a partir de R$10,00. Atualmente, há edições de outras editoras. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Há personagens baseados na realidade do sertão, outras são reais, como também as ficcionais. Pelo nome excêntrico, Indaiá Coivara, arrisco a dizer que ele é ficcional e funciona como alterego do autor, pois apresenta visão mais moderadas do sertão paulista.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A tribo Caingangue é dizimada para que desocupassem as terras para que ela fosse grilada, tomada pelos bugreiros que estavam a serviço da especulação fundiária. A abertura da floresta para que a estrada avance também é uma forma de expulsar o povo originário. Nesse contexto hostil, ainda havia gente, fazendeiros ou não, que considerava o índio como o verdadeiro dono das terras. Marechal Cândido Rondon é um personagem histórico que percorre o sertão de Avanhandava e do Rio Feio (Aguapeí). Era pacificador, seu lema principal era "Morrer se preciso for, matar nunca!</span><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;"> </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Pelo livro, percebe-se porque os ferroviários contratados eram quase todos negros. Tratavam-se de ex-escravos libertados em 1888, que após o término das obras, os sobreviventes foram contratados como funcionários da companhia. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Também li "Gambé", do escritor penapolense Fred Di Giacomo Rocha, Companhia das Letras, que faz um recorte da colonização do Oeste Paulista, focalizando a captura (ou volante) comandada por Tenente Galinha. Era um pária da Força Pública do Estado de São Paulo que foi expulso da corporação por várias vezes, mas era recontratado para fazer a limpeza, combatendo ladrões de cavalos e outros meliantes. Uma espécie de milícia atual. Não interessava ao governo processos judiciais, a ordem era matar.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Tenente Galinha aparece também no livro "...E a porteira bateu!", mas Gambé traz numa linguagem mais moderna a captura por dentro, o drama de seus componentes, narrando o seu caráter violento. Preço a partir de R$25,00.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nossos escritores trazem a história da região em detalhes, transformando a vida na colonização num drama que foi vivido por uma época que matar era fácil, atirava-se no outro apenas para ver de que lado ia cair. Duas leituras recomendáveis. </span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-59054831986249721592024-03-06T10:23:00.004-03:002024-03-06T10:23:56.408-03:00Conhecer o mundo e o Brasil - Varpa<p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP </b></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1K5qlVNQ5Hi03U0GWyUrsmlcXnHv6htRqpVDk9Dns-FxV3f8n8CUFW_1TGbTwVGYETkfR7rScRREyM2XulB9vXVgtf3ajwWeFTtELXu_Y5oaCuW4D88F3VHZqg0W5-ZpLzfTt_IZ6Tz0GBBnVzPj6NTYDMyGCr6X1zhPmyIaDN-SDjrqqjiovXg/s1200/Varpa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1200" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1K5qlVNQ5Hi03U0GWyUrsmlcXnHv6htRqpVDk9Dns-FxV3f8n8CUFW_1TGbTwVGYETkfR7rScRREyM2XulB9vXVgtf3ajwWeFTtELXu_Y5oaCuW4D88F3VHZqg0W5-ZpLzfTt_IZ6Tz0GBBnVzPj6NTYDMyGCr6X1zhPmyIaDN-SDjrqqjiovXg/w640-h480/Varpa.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><i>Casa ícone de Varpa - Tupã-SP</i></span></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para conhecer o mundo basta visitar o Brasil
munido de uma lupa, se há um país diverso, é o nosso. Um grupo, mais de 2 mil
pessoas, da Letônia, que fugiu do ateísmo da bolchevique, veio encontrar
proteção à sua fé num pedaço de chão do Oeste Paulista na época da colonização,
hoje município de Tupã. Chamou-se na linguagem deles VARPA, cujo sentido é
espiga.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Eram protestantes da Igreja Batista. A
ansiedade religiosa era tamanha que construíram 9 templos no povoado. Hoje,
apenas uma funciona e a Assembleia de Deus invadiu.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Hoje, VARPA sobrevive do turismo, das
cachoeiras do rio da Aldeia (afluente do Rio do Peixe), das trilhas e da
economia alternativa. Possui pousadas, restaurantes e luxuosos hotéis.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O local tem cerca de 600 habitantes, seus
velhos são brasileiros, estão na terceira geração. Em 2022, Varpa completou 100
anos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Visitamos o distrito de Tupã em quatro amigos
num carro, num domingo (03/03/2024): Hélio Consolaro, Hosanah Spíndola, Divina
dos Santos e Maria de Fátima.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como jornalista e cronista, estou com amigos
explorando o turismo regional.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5_RaqGaRP7Grozg-OJ6NNYF9E_-SMLye5nJ9CBMHqXacfNX0nIirTs-4KMulYmbP4Fnw04-xIVg2Pi_6MuqrHsWjsN3DtSZX6Af__VHX34lT0D3uo60QX-nobIbU3dq4oJlxNYozB8Iqe9P9AwRRsExofaszW8bbU5WslKapvoDY5vCGuWkalDQ/s1600/Canetas%20de%20pau.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5_RaqGaRP7Grozg-OJ6NNYF9E_-SMLye5nJ9CBMHqXacfNX0nIirTs-4KMulYmbP4Fnw04-xIVg2Pi_6MuqrHsWjsN3DtSZX6Af__VHX34lT0D3uo60QX-nobIbU3dq4oJlxNYozB8Iqe9P9AwRRsExofaszW8bbU5WslKapvoDY5vCGuWkalDQ/w480-h640/Canetas%20de%20pau.jpg" width="480" /></a></b></div><p></p><p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">UMA BELA CARÍCIA <o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Depois de só escrever na tela, usando celular
e computador, realizei meu sonho de menino, comprei uma caneta Parker tinteiro,
a 21. Não é imitação, nem chinesa, mas uma caneta para um pobre realizar seu
sonho, última linha. Usei muito a Pilot. Passei várias vezes na Relojoaria
Rubi, Calçadão de Araçatuba. Verifiquei qual era o preço pela internet, até que
resolvi passar o cartão, R$190,00 na maquininha sobre o balcão. Carrego-a na
bolsa, com muito orgulho.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Fui alfabetizado, começando a escrever,
depois do lápis, com a caneta de pau com uma pena na ponta. Quantas penas foram
abertas, estragadas por aquela mão pesada de menino tabaréu, um caipira do
sítio, mas peguei o jeito. Molhando o bico da danada no tinteiro. Hoje aqui
escrevendo para você, caro internauta, direto no computador. Já se lê por aí
que em futuro próximo as crianças serão alfabetizadas na tela do celular, sem
caderno e lápis. Quando acontecer isso, minha caneta vai virar peça de museu.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Meu pai mal sabia assinar o nome, mas nunca
deixou de carregar uma caneta no bolso da camisa, à vista. Morreu frustrado por
não ter estudado.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ler, estudar, escrever, ensinar é o resumo de
minha vida. Ter uma caneta Parker foi uma bela carícia. </span></span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-12578981025153231692024-02-29T09:24:00.000-03:002024-02-29T09:24:04.862-03:00Arvoredo da rua Anita Garibaldi<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-OrDdRm0p2CHtgfJfhJo9nWP4nHORbKpq4rYSeGyR1FGmLBGYZc_XUHozVuC1gE7kJ_kUUOir9Tbsc7CxKIOYNWvvJPBZMnAt_9Rzqo8pSwzE_lDZNoJgV18vpDJi6obUTUoT6zUJhhTco34FmwwpSK7DnHWcH9Qlbsbs1VAfDsm8mNjsrALqog/s1280/indio%20e%20bugreiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1051" data-original-width="1280" height="526" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-OrDdRm0p2CHtgfJfhJo9nWP4nHORbKpq4rYSeGyR1FGmLBGYZc_XUHozVuC1gE7kJ_kUUOir9Tbsc7CxKIOYNWvvJPBZMnAt_9Rzqo8pSwzE_lDZNoJgV18vpDJi6obUTUoT6zUJhhTco34FmwwpSK7DnHWcH9Qlbsbs1VAfDsm8mNjsrALqog/w640-h526/indio%20e%20bugreiro.jpg" width="640" /></a></div><br /> <span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 18pt;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP </b></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Há um romance histórico do escritor de
Botucatu, Francisco Marins, intitulado “... E a porteira bateu!” (1968), que
narra de forma romanceada, fácil de ser lida, a saga da colonização do Oeste Paulista,
começando por Bauru em 1904, com a implantação da estrada de ferro. Adquira o
livro em sebos, via internet, R$10,00, 270 páginas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Por sua leitura, perceberá que a briga dos
índios na Amazônia ocorrida agora, já acontecia há mais de 100 anos em nossa
cidade e região. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">O grande defensor dos povos originários era
Marechal Rondon, mas nem sempre era <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>bem-sucedido,
cujo lema era “Morrer se preciso for, matar nunca”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Bugreiros e grileiros eram os bandidos do enredo.
Segundo os historiadores, Araçatuba tem muitos nomes de lugares públicos que
homenageiam essa gente com seus nomes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Bugreiros espantavam índios, incendiavam
tabas para que o grileiro tivesse terra para vender de forma loteada, buscando
assim a legalidade da posse de terras roubadas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">No quilômetro 539, conforme o livro de
Francisco Marins, houve um choque entre caingangues (a tribo dona do pedaço) e
os trabalhadores da estrada de ferro. Nele, morreu o agrimensor, dinamarquês,
Cristiano Olsen (nome de nossa primeira escola do município). Não havia
pacificação que resistisse com os ataques dos bugreiros e reação dos povos
originários. A violência está na raiz de nossa história.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">O quilômetro 539 se localizava na proximidade
da rua Anita Garibaldi; atualmente um arvoredo que se chama praça Darci de
Oliveira, onde eram feitas feiras de artesanato. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ajeitar o terreno e plantar as árvores,
montar a praça, foi obra da ex-prefeita Marilene Magri, que governou a cidade
por três meses (100 dias), no finalzinho de 2008, assumindo a Prefeitura com a
cassação de Jorge Maluly Neto. Não dava tempo de fazer nada, plantou árvores. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Se para cada pessoa assassina na abertura do
município (invasor ou originário), construíssemos uma cruz no local, Araçatuba
hoje seria um imenso cemitério. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Hélio Consolaro é professor, jornalista e
escritor. Membro das academias de letras de Araçatuba-SP, Andradina-SP,
Penápolis-SP e Itaperuna-RJ<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"><b>FERROVIÁRIOS NEGROS</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">O livro “...E a porteira bateu”! confirma aquilo
o que a gente vê ao vivo, mas não acredita, precisa aparecer escrito nos livros,
que os negros liberados pela Princesa Isabel foram contratados para ajudar na
construção das estradas de ferro paulistas pela companhia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Ao acabar a estrada, os negros remanescentes,
sobreviventes, foram contratados como funcionários pela companhia e registrados,
passando a ser ferroviários. Ganharam dignidade. Em Araçatuba, eles habitavam
os bairros Santana e São Joaquim. Até uma escola estadual ganhou um advogado
negro como patrono: Luís Gama. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Verdana",sans-serif; font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">(O Brasil), Araçatuba e região foram povoados
por ajuntamentos de gente de todos os tipos e de todas as partes do mundo, que
vieram cumprir a sina nesse fundão do Estado de São Paulo. Num terreno fértil
para a solidariedade, não é possível dizer que um seja melhor do que o outro. <o:p></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-58931029514695972132024-02-23T13:55:00.003-03:002024-02-24T14:57:35.383-03:00Literatura local: Célio Pinheiro, escritor araçatubense <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfhcR7EAZxEdLCPPGIf0TjNtjAfQPzewFIvYYsEwCJuMY433bnRkXbH2eWW4l9oILjOLr6iOk1ZmrYYay49qoDPMjsfVA285W1Hra_k963sYKIf1RW5I65Qthy9XuT_cWkcEjuf5fLAY0aBiaQxUf7Go9xq1PZKHnck4RUQPgWthYw4HvpueOCrQ/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfhcR7EAZxEdLCPPGIf0TjNtjAfQPzewFIvYYsEwCJuMY433bnRkXbH2eWW4l9oILjOLr6iOk1ZmrYYay49qoDPMjsfVA285W1Hra_k963sYKIf1RW5I65Qthy9XuT_cWkcEjuf5fLAY0aBiaQxUf7Go9xq1PZKHnck4RUQPgWthYw4HvpueOCrQ/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-0.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvZjIc2TyAUWqhXmb9hpek2Prml_q7rxFeSz5yUq8jnHKh-yXZpn6UMdXVrxI96DIqB7bq1LQ1dDxDwn9POtW4QBLK7tAEHjr_jd5akkgtKCwHruijPoJm3wjp74LS1HMOYXSR9qXpAYZqixWGRM0eBE5ouKU5k1Q0y9SHcscgVEGwEB2gIMXbew/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvZjIc2TyAUWqhXmb9hpek2Prml_q7rxFeSz5yUq8jnHKh-yXZpn6UMdXVrxI96DIqB7bq1LQ1dDxDwn9POtW4QBLK7tAEHjr_jd5akkgtKCwHruijPoJm3wjp74LS1HMOYXSR9qXpAYZqixWGRM0eBE5ouKU5k1Q0y9SHcscgVEGwEB2gIMXbew/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-1.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhmNYiX908Gz23q7WVQsPwETZsz0yPUjjgoabLSl3NdWnlVCEzemrWlgsQwSFLCk7qpKrfatIYLeOrbvDAma8IxWg0d2KiY20P0YYqgiVNSpxnL-reoagXcnyuxUdA81qbKglQ6dA0kTxpM_hCh8k40e8rssGJ7rvpRnBviMfRQf50j43DDztTjQ/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhmNYiX908Gz23q7WVQsPwETZsz0yPUjjgoabLSl3NdWnlVCEzemrWlgsQwSFLCk7qpKrfatIYLeOrbvDAma8IxWg0d2KiY20P0YYqgiVNSpxnL-reoagXcnyuxUdA81qbKglQ6dA0kTxpM_hCh8k40e8rssGJ7rvpRnBviMfRQf50j43DDztTjQ/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-2.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGjqz8Cx5p_jvMSrIYkaynPVsIzDGoTEqfhr5woqfq4raLytnup0fWjLinP0nTFeWmokYVAKcd2TkXiglUoA3mo9ZSu_WdkVv1wxSrLWEXlmYyFJYjWdrryD1yYzXqyGInIEjgpjfkhuDA6WVCz0U4tHVSJSuQbemoVG2xxlUZCBc-RL_8nAykzA/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGjqz8Cx5p_jvMSrIYkaynPVsIzDGoTEqfhr5woqfq4raLytnup0fWjLinP0nTFeWmokYVAKcd2TkXiglUoA3mo9ZSu_WdkVv1wxSrLWEXlmYyFJYjWdrryD1yYzXqyGInIEjgpjfkhuDA6WVCz0U4tHVSJSuQbemoVG2xxlUZCBc-RL_8nAykzA/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-3.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR2ASplt1pYgcbO5axpULbP9XMy0yw1nWJrrMaLSS_usEGVtTBsAMTgcdXsCVx-vV9arMz4T9iPnL5uvDgbKPi_1s3CBfALrYT14uB3zxnMSr3Ps4uoxrfV8EMW4AwUyfsaG_odyRPe6QCRD8VBXnpysqFBOXpPSTEsNY_gvR9X4GvcRR1zmpBZw/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR2ASplt1pYgcbO5axpULbP9XMy0yw1nWJrrMaLSS_usEGVtTBsAMTgcdXsCVx-vV9arMz4T9iPnL5uvDgbKPi_1s3CBfALrYT14uB3zxnMSr3Ps4uoxrfV8EMW4AwUyfsaG_odyRPe6QCRD8VBXnpysqFBOXpPSTEsNY_gvR9X4GvcRR1zmpBZw/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-4.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio7kjC5N4QdyKMLG4k7HFNZocyyaNB_Lo5Y1bK9yiYS89LB3OB7XtHwi8IUPzgjbR2NeaNzhwvYd76H0LLlM4n7_T0kD3xfcJRi90hl-QWyRV5s5zp4skydrjvz26D5OZZHIZatA_wK9U1luarNWW-VENw_ByTkFZVj1LZ8CEbHBD4bzXZL-2F3Q/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio7kjC5N4QdyKMLG4k7HFNZocyyaNB_Lo5Y1bK9yiYS89LB3OB7XtHwi8IUPzgjbR2NeaNzhwvYd76H0LLlM4n7_T0kD3xfcJRi90hl-QWyRV5s5zp4skydrjvz26D5OZZHIZatA_wK9U1luarNWW-VENw_ByTkFZVj1LZ8CEbHBD4bzXZL-2F3Q/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-5.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLyGdS1M9dD6fZfUB9Pa9mQPjhaFTT93e3i77cGg-7Hci_KEYV_C1qlm0Kf4Oxe3NZfCI33MOz5UiZvdgoc2aAN2FFL7dG-x7-WTCKYfO0cNFRIfdcafL80stmRdJY1a0UIDx1n2JNfq2nkq3phIPh7SnxcwkfGlI3elHqIS-lyftsxy01MTX77Q/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLyGdS1M9dD6fZfUB9Pa9mQPjhaFTT93e3i77cGg-7Hci_KEYV_C1qlm0Kf4Oxe3NZfCI33MOz5UiZvdgoc2aAN2FFL7dG-x7-WTCKYfO0cNFRIfdcafL80stmRdJY1a0UIDx1n2JNfq2nkq3phIPh7SnxcwkfGlI3elHqIS-lyftsxy01MTX77Q/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-6.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs2HYsJbtKnyGOc8jXK_st_Ztk0F5hMx77Wrow4hABP_jgY0Fxlr0V03bq-yXy1IQRWXNhUxQTY7h6oVzRnXoS_nApFntYS5pNqbHyKK1sX1SE_dkfPe3wQWKW_5k6-JS-zPK5T8sM6_jp4ItMTA49LSfZ8UPT5q4ybCOPy7zbZPPCvMk4mm0QYg/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs2HYsJbtKnyGOc8jXK_st_Ztk0F5hMx77Wrow4hABP_jgY0Fxlr0V03bq-yXy1IQRWXNhUxQTY7h6oVzRnXoS_nApFntYS5pNqbHyKK1sX1SE_dkfPe3wQWKW_5k6-JS-zPK5T8sM6_jp4ItMTA49LSfZ8UPT5q4ybCOPy7zbZPPCvMk4mm0QYg/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-7.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYR5UoAsTsFVkB7iSO77-w_pqyDFGUZdzMw9aH-_7-dkDEvhNl3avnRPjmbp3ZzaCAYPfYDIuXW1FEX3Fds-O_RbmmkAPwwGjq3JU9cjCin1j940wQWtfqRNCO3OJmvFY1kS-2gg3gVKOBq8czy9idzPVLYHVweOa-dkWdYFe_IwNQFMNFzO-q-w/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYR5UoAsTsFVkB7iSO77-w_pqyDFGUZdzMw9aH-_7-dkDEvhNl3avnRPjmbp3ZzaCAYPfYDIuXW1FEX3Fds-O_RbmmkAPwwGjq3JU9cjCin1j940wQWtfqRNCO3OJmvFY1kS-2gg3gVKOBq8czy9idzPVLYHVweOa-dkWdYFe_IwNQFMNFzO-q-w/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-8.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcpxOq9JePd4hvNfdp_5dl2UcYUI2_7W-xzFqwg8BZmIvbirBlAuSyVHPCbkBxELXseDnEo3j5PVzhGkH7nx4RcnTUflYlH-WeM-bGv_XmIGW-Cg3mIpl7n9sx1SPF2-KqtlS0eb8aBkoziOT7mgGmd-jDblHSCStLgk-y8UYM_niDpFcpMlNWaA/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcpxOq9JePd4hvNfdp_5dl2UcYUI2_7W-xzFqwg8BZmIvbirBlAuSyVHPCbkBxELXseDnEo3j5PVzhGkH7nx4RcnTUflYlH-WeM-bGv_XmIGW-Cg3mIpl7n9sx1SPF2-KqtlS0eb8aBkoziOT7mgGmd-jDblHSCStLgk-y8UYM_niDpFcpMlNWaA/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-9.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU2RWc0vfT_vHyHyFIiepAhoGZbHz-C17ZDcRWMyptayAnPCrwNl4kCFb939-ubjrxyhs7cd91z5fwlYpEtqTfO0kJMJv7sT-INGCsbdvFf73Is5riUMnkB2hMc_wAAytUiGakaFIlhAliujbmKgmZddAurSgCXJBCzhgBrSl7AdCIRlnG7sY4Iw/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU2RWc0vfT_vHyHyFIiepAhoGZbHz-C17ZDcRWMyptayAnPCrwNl4kCFb939-ubjrxyhs7cd91z5fwlYpEtqTfO0kJMJv7sT-INGCsbdvFf73Is5riUMnkB2hMc_wAAytUiGakaFIlhAliujbmKgmZddAurSgCXJBCzhgBrSl7AdCIRlnG7sY4Iw/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-10.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigM57bOnYm7ExmoSthEj796MkcJWlrqfhZKpl2cHZK0EGSIkSHG27HlAO131_oKnEH6gZ8tuF6laWlGeYD7bXC7rKLkTBpJvX9zJ5bI6_D5DQLDr3bUrqUN_Gjsjy_J5WGl9jazUX5fq7MYYEQGrTnL_2s-t0Qj_oE12x3nbExaWc4x9ZrRrGOQg/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigM57bOnYm7ExmoSthEj796MkcJWlrqfhZKpl2cHZK0EGSIkSHG27HlAO131_oKnEH6gZ8tuF6laWlGeYD7bXC7rKLkTBpJvX9zJ5bI6_D5DQLDr3bUrqUN_Gjsjy_J5WGl9jazUX5fq7MYYEQGrTnL_2s-t0Qj_oE12x3nbExaWc4x9ZrRrGOQg/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-11.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn5oBlttQinUdebo7cPZNsodKrY4gBDaWAvSm5qoc_c0kivPchbjGF6Bv2QTyG0KgqCc79WmgIhafn809Ecnzx-xVqJ2Y7y_YuLC-q_x5unfOFVHqPSNLKHhugF2YfzswQRQBqs8KjwP3RBeTMUO2EzJd4XThgx04jbJODILq9lmKCJm2RCcMhcg/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn5oBlttQinUdebo7cPZNsodKrY4gBDaWAvSm5qoc_c0kivPchbjGF6Bv2QTyG0KgqCc79WmgIhafn809Ecnzx-xVqJ2Y7y_YuLC-q_x5unfOFVHqPSNLKHhugF2YfzswQRQBqs8KjwP3RBeTMUO2EzJd4XThgx04jbJODILq9lmKCJm2RCcMhcg/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-12.jpg" width="640" /></span></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWvtoXxhix277IYz1aneE5LaMCctVitDLbHT-UHhL7LML7NEsXv30a81G-9rpyxua70lVeKibhKV6Oev40u0iFKUim4TMKrlbriyPQzczI249VgG2iKKp9h_fK9-Xuvbw3kTZf3bXohQRrTJF7-FOVNgotW_DJ_6wIPNJ7wPFIHZY_73XS2NEj7A/s2667/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWvtoXxhix277IYz1aneE5LaMCctVitDLbHT-UHhL7LML7NEsXv30a81G-9rpyxua70lVeKibhKV6Oev40u0iFKUim4TMKrlbriyPQzczI249VgG2iKKp9h_fK9-Xuvbw3kTZf3bXohQRrTJF7-FOVNgotW_DJ_6wIPNJ7wPFIHZY_73XS2NEj7A/w640-h360/1dc69f46ea6c4da2bee3b9a21d2b663acIgcGeiDsruLUyOd-13.jpg" width="640" /></a></div><br /> <p></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-10866236051328177562024-02-20T22:53:00.008-03:002024-02-21T03:27:29.869-03:00Violência não constrói o amor<p><span style="background-color: white; color: #333333;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3DmVwDEwstIxu3dnne3kvsWrPHRgSg3O1CGNQA-eyLailtbgBEqtlO1r9OVYzF-Rian0fe9zLw4KIy63X3x3QaorNb0LpEASIIOjF4lux3T_kb4wdbR_riO7OCzz6TYCBspe1zqJbwPgBjxY8f05IrjO330pKWvnia-A7ZrdEKjROym_mJZm9lA/s920/Lula%20na%20%C3%81frica.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="489" data-original-width="920" height="340" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3DmVwDEwstIxu3dnne3kvsWrPHRgSg3O1CGNQA-eyLailtbgBEqtlO1r9OVYzF-Rian0fe9zLw4KIy63X3x3QaorNb0LpEASIIOjF4lux3T_kb4wdbR_riO7OCzz6TYCBspe1zqJbwPgBjxY8f05IrjO330pKWvnia-A7ZrdEKjROym_mJZm9lA/w640-h340/Lula%20na%20%C3%81frica.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><i>Presidente Lula na Cúpula da União Africana</i></span></div><p><span style="background-color: white; color: #333333;"><b><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Hélio
Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</span></b></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background-color: white; color: #333333;">"Então
os covardes genocidas dizem que Lula é </span><i style="color: #333333;">persona non grata</i><span style="background-color: white; color: #333333;"> em
Israel. Lula não assassinou mais de 29 mil palestinos – a esmagadora maioria
mulheres e crianças", disse ele. "A história acabará por julgar os
genocidas como </span><i style="color: #333333;">persona non grata</i><span style="background-color: white; color: #333333;"> para toda a humanidade"
- Pepe Escobar, jornalista, correspondente internacional</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background: white; color: #333333;">Este
croniqueiro de Araçatuba, interior paulista, se atreve a meter a sua colher de
pauna pauta internacional, tentando esclarecer, embora nessa guerra ideológica
vença quem tem paixão e não quem tenha razão. </span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background: white; color: #333333;">O
presidente Lula não está contra os judeus, nem contra os israelitas, mas
combate a ultradireita judaica e israelita. Há milhões <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de judeus contra a guerra e não apoiam Netanyahu,
que tenta a se manter no poder a qualquer custo. O custo maior quem paga são os
palestinos.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background: white; color: #333333;">Quem
tem que pedir desculpas ao mundo e ser punido pelo genocídio praticado são os
governantes de Israel. Lula não matou ninguém, apenas promove a paz e quer
combater a fome no mundo. A ultradireita não é o mundo.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background: white; color: #333333;">De
retorno de uma missão humanitária no Oriente Médio, Raphael Pitti, médico
francês, chefiando uma comitiva, experiente em guerras, afirmou nunca ter visto
nada comparável à situação em Gaza. Ele acha que pode ser semelhante à do Gueto
de Varsóvia”, onde 380 mil judeus foram amontoados pelos nazistas desde 1940,
em condições de vida desumana.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"> </span><span style="background: white; color: #333333;">Quem
apoia Netanyahu no Brasil? Os bolsonaristas, a ultradireita, em
resumo, os golpistas. A luta é contra os mesmos adversários, que matam e
torturam para conquistar o poder ou se manter nele. A Rede Globo quer mesmo é
emparedar o Governo Lula para enfraquecê-lo e mandar na governança. </span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="background: white; color: #333333;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">De
onde Lula gritou para o mundo? Não foi da Europa, nem dos Estados Unidos, mas
da África, continente de pobres e negros, numa reunião da Cúpula de União
Africana, com todos os seus presidentes, que também são
contra Netanyahu. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background: white; color: #202124;">Benjamin
Netanyahu tinha o maior medo de que uma liderança, com moral no mundo dissesse
as verdades que Lula disse bem alto para os povos da Terra. O presidente
brasileiro está arracando a máscara do líder ultradireitista de Israel.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background: white; color: #333333;">Quem
defenda os princípios pacíficos da ONU é Lula. Quem ultrapassa a linha vermelha
construída pelo sangue do povo palestino é </span><span style="background: white; color: #202124;">Benjamin Netanyahu. Este é a <i>personanon
grata</i> da humanidade.</span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: verdana; font-size: large;">Um
país de um povo que tanto sofreu o peso da crueldade praticada pelos nazistas,
o governo de um povo tão sofrido não pode cometer as mesmas atrocidades.
Precisa ser mesmo chamado de genocida, praticante de um massacre. Hamas cometeu
atos terroristas com Israel, mas o povo palestinos não merece ser dizimado por
isso. A violência não constrói o amor. </span><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;"> </span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-27430518864525158212024-02-18T10:21:00.004-03:002024-02-18T10:23:15.775-03:00Dentaduras não causam câncer - Alberto Consolaro<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNWmnxpZF4kAyoFEAjDMGDFQM3SQDtSjrKGGmUossgkO-G5gJYtLfzoDSmYc2255SYa9lMcpWSHKGNwTpztTVhtQTbEOOu03JSHwuTgnyct2c9sqnE7kY8OCXUToGmcr0t18EX5kZgb_is9-_D_LudRfxZDlvYQCke6ksldabdyQZynH16wQRUHg/s670/Dentaduras.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="378" data-original-width="670" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNWmnxpZF4kAyoFEAjDMGDFQM3SQDtSjrKGGmUossgkO-G5gJYtLfzoDSmYc2255SYa9lMcpWSHKGNwTpztTVhtQTbEOOu03JSHwuTgnyct2c9sqnE7kY8OCXUToGmcr0t18EX5kZgb_is9-_D_LudRfxZDlvYQCke6ksldabdyQZynH16wQRUHg/w640-h362/Dentaduras.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><span style="color: #999999; font-size: large;"><i>Dentaduras variam quanto a confecção ou manutenção e nenhuma delas tem qualquer relação como causa do câncer bucal</i></span></span></td></tr></tbody></table><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As células se renovam a todo instante,
reparando os danos provocados na interação com o ambiente. Batemos, raspamos,
sentamo-nos, pressionamos e exigimos fisicamente dos tecidos como na canela,
pés e mãos, mas também na boca, nariz, olhos etc.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os traumatismos não alteram genes, DNA e o
metabolismo da proliferação celular. Quando se precisa de um tecido mais rude
ou forte para uma função aumentada, ocorrem as respostas adaptativas como a
hiperplasia, hipertrofia e metaplasia:<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">1.Hiperplasia é o aumento do número de
células. Quando se usa muito as palmas e as plantas dos pés, aumenta-se a
quantidade de células que produzem mais queratina e ficam mais resistentes.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">2.Quando a célula não consegue mais
proliferar, ela aumenta muito seu tamanho para compensar e suprir a necessidade
do momento, como os músculos nos exercícios. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">3.O traumatismo pode induzir a mudança da
forma e função do tecido. Isto chama metaplasia, uma metamorfose na mesma
linhagem tecidual. Se morder muito o lábio, pode aparecer uma mancha branca
pelo excesso de queratina para suportar a ação mecânica aumentada.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O traumatismo não gera câncer, ao contrário
do que se dizia (opinião) há mais de 60 anos, quando nem se sabia ao certo,
como era o núcleo, DNA e os genes. Hoje, isto só tem valor histórico, e nem se
fala mais nos centros desenvolvidos e menos ainda, nas publicações da OMS.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>SEM CÂNCER</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Bem antigamente chegou-se a dizer que os
traumatismos das dentaduras provocavam câncer. Que próteses quebradas ou
velhas também. Mas, na verdade, cientificamente, não é nada disto. Quando
aparecia o câncer na boca, o paciente era fumante ou etilista, e quase sempre a
lesão aparecia nas áreas em que a prótese não a protegia destes carcinógenos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Debaixo da dentadura pode-se ter irritações
inflamatórias por traumatismo devido a falta de adaptação de próteses
desgastadas pelo uso prolongado, gerando hiperplasias reacionais. Depois de 2
anos, o ideal é refazer, pois desgasta o material e a boca se modifica com os
anos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Ainda debaixo da prótese, podemos ter
micoses como a candidose crônica induzida por um fungo que aproveita a região
com pouca luz, pouco oxigênio e restos alimentares para proliferarem: é tudo
que precisam! O certo é higienizar e deixar a dentadura algumas horas por dia
na água, deixando a mucosa “respirando”. A boca precisa descansar, já imaginou
usar sapato 24h por dia. Inflama o pé, e a boca também!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>SEM RELAÇÃO</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não há nenhum trabalho, em qualquer época
ou tipo, que se evidenciou qualquer relação entre dentaduras, quebradas ou não,
com o câncer bucal. É importante ressaltar que opinião não é ciência e nem a
experiência pessoal. O achismo não tem lugar na ciência. Para ser ciência, tem
que ser um trabalho publicado em revista científica conceituada, com
metodologia e número de pacientes, controlados e sem opinião.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As causas do câncer bucal são tabaco
(inclusive eletrônico), álcool (incluindo os de enxaguantes e todos os tipos de
bebidas), HPV, raios solares, substâncias químicas usadas para clarear dentes
sem proteger o seu contato com a mucosa bucal, produtos químicos de alimentos
como herbicidas, inseticidas, conservantes, hormônios e outros produtos
incorporados nos legumes, cereais, carnes etc. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A falta de higiene bucal, de manutenção das
próteses com ou sem implantes e as restaurações quebradas, não são causas e nem
facilitadoras para o aparecimento do câncer bucal. Vamos ser lógicos: a pessoa
que não cuida dos dentes e da boca, é claro que não se importa com os vícios,
com a escolha adequada de alimentos e muito menos ainda, com a proteção da
mucosa bucal.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>REFLEXÃO FINAL</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não dá para conscientizar a higiene da
boca, cuidar dos dentes ou trocar a dentadura, com base no medo de ter câncer,
pois a ciência não oferece nenhum fundamento para esta afirmação. Cada dia que
passa, a média de idade dos pacientes com câncer bucal diminui, atingindo
jovens com mais de 35 anos, bom estado dos dentes e da boca como um todo. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Lembrete:</b> o medo afugenta as pessoas e não
conscientiza ninguém; quem conscientiza é o conhecimento pleno sobre o assunto,
o que nos aproxima da verdade sem mistérios ou ocultismos! </span></span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #6a6a6a;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s128/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="clear: left; color: #d6181a; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="128" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s1600/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="128" /></span></span></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alberto <span face="Verdana, Geneva, sans-serif">Consolaro </span></span></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin: 6pt -0.3pt 0.0001pt 0cm; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-top: 6pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><div style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span>Professor Titular da USP <br />FOB de Bauru </span></p></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="content-textcontainer" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><o:p><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="text-indent: 1cm;"><o:p><b style="text-indent: 0cm;"><a href="mailto:consolaro@uol.com.br" style="color: #d6181a; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">consolaro@uol.com.br</span></a> </b></o:p></span></o:p></span><span style="background-color: transparent; font-family: verdana; font-size: x-large;"> </span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-50405489072577135512024-02-17T18:27:00.002-03:002024-02-17T18:27:53.885-03:00Beijo não é para qualquer um - Alberto Consolaro<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie3AIi7PvsmSRd4Pl43jDdAonRZzHCr6r-NUDe34gKf3_G4jAkfmnvvBiha74dpcsDOwRuSF-T1kF05OeGw_K7oC-zuzGK1SSX_PVs_JRUeb9jaP8_tDo7L80b-taDzbB4Bf2FwUVJIsGv9S1Su1xhEhsoK7gZbBstN8WLlfcoksq5tQCnx2lJ_A/s1377/Beijos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="948" data-original-width="1377" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEie3AIi7PvsmSRd4Pl43jDdAonRZzHCr6r-NUDe34gKf3_G4jAkfmnvvBiha74dpcsDOwRuSF-T1kF05OeGw_K7oC-zuzGK1SSX_PVs_JRUeb9jaP8_tDo7L80b-taDzbB4Bf2FwUVJIsGv9S1Su1xhEhsoK7gZbBstN8WLlfcoksq5tQCnx2lJ_A/w640-h440/Beijos.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><i><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;">Beijo seguro requer dois critérios: intimidade e seletividade!</span></i></span></td></tr></tbody></table></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Você sabe beijar na boca? Quem lhe disse
isso? Como você aprendeu a beijar? O treinamento foi com pedra de gelo, laranja
ou manga? E por que será que a maioria das pessoas tem vergonha de mostrar a
língua? A língua é essencial no beijar a boca</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Em programas milionários de TV, algumas
perguntas muito óbvias não são respondidas e o candidato perde milhões.
Rapidamente, como proprietários de uma língua e usuários de outras, quantos
músculos tem a língua? Claro que vão perguntar para que isto serve e dizer que
o importante é usá-la bem. Claro que não, quem conhece sabe usar muito melhor!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No
beijo, a língua usa seus 17 músculos fazendo uma dança de fibras de actina e
miosina sob a mucosa macia e aveludada que representa um verdadeiro requinte
biológico de superfície. A superfície da língua chega a ser irregular pelas
milhares de papilas e sensores neurais que possui e, ao passar pela pele, pode
dar a sensação de uma aspereza agridoce.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Se movimenta 23 a 34 músculos da face
durante um beijo e outros 112 do corpo. Gasta-se até 100 calorias, afinal são
12 nervos acionados durante um beijo bem dado, quase que numa viagem celestial.
Muitas pessoas preferem um beijo de boca a carícias feitas com as mãos, por que
os lábios têm 100 a 200 vezes mais sensibilidade do que as pontas dos dedos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os lábios e a língua anatomicamente bem
preservados são lindos e a maciez dos músculos são insubstituíveis. No beijo,
os lábios são pressionados como se tivesse 12kg de peso sobre os seus tecidos
no boca a boca. Deveríamos fazer exercícios labiais para deixá-los tumefatos,
sedosos e brilhosos, sem flacidez e opacidade. Infelizmente, ninguém faz
exercícios para os lábios e a língua.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Escrevamos na camiseta: beijar é viver! De
vez em quando ainda se ouve dizer que depois do beijo, sentiu o coração
saltando pelo peito afora, com 150 batimentos por minuto aumentando um litro de
sangue a ser impulsionado por minuto para o resto do corpo. Beijar não é para
qualquer um e já disseram que um beijo “daqueles” passa a sensação de que se
está vivo ainda, usufruindo-se de todas as potencialidades. Seria um bom teste
nos serviços de cardiologia!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Se não for o local mais sensível do corpo,
a língua representa um dos mais ricos em terminações nervosas sensoriais. Ao
beijar, nossas glândulas e tecidos liberam muitos mediadores ou hormônios que
mudam toda a fisiologia naqueles mágicos instantes: adrenalina, dopamina,
oxitocina, endorfina, serotonina, testosterona e outros agentes reacionais. Os
anjos do amor fazem uma festa durante um beijo e no “céu da boca”, servem o
néctar dos deuses. Na folia carnavalesca, um beijo de língua com maestria,
mesmo sem ver direito a cara do outro, pode até fazer apaixonar. O primeiro
beijo pode ser fatal!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>REFLEXÃO FINAL: O LADO B</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Sempre se tem o Lado B que significa o lado
perigoso ou chato de alguma coisa. Também temos o “Lado B do Beijo”, pois com
ele se pode adquirir até 1 bilhão de microrganismos de 300 espécies diferentes.
São bactérias, vírus, parasitas e fungos misturados com saliva que forma uma
gosma lubrificante, gostosa e viscosa que nos fazem esquecer totalmente o
alerta do poeta Vinicius de Moraes em suas músicas: “... são demais os perigos
desta vida, pra quem tem paixão”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Esta saliva ou “gosma” é tão grudenta que
parece ter glúten, pois pode ficar em nossa boca por até 3 dias depois, e às
vezes, para matar a saudade, até queremos isto mesmo! Se tem muitas doenças que
podem ser obtidas pelo beijo como o HPV, gripe, herpes, mononucleose, sífilis e
outras. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para nos protegermos do “Lado B do Beijo”,
devemos seguir dois critérios: <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">1º). Intimidade: é beijar na boca e não o
sexo convencional. Beijar na boca é dizer ao outro: vou correr todos os riscos
e te beijar na parte mais contaminada de teu corpo que é a boca. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">2º). Seletividade: antes de beijar pergunte
a si mesmo, como deve ser a boca desta pessoa, vale a pena arriscar? <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Se a resposta for um consciente sim, você
está quase apaixonado e, se o beijo for bom demais, estarás completamente
dominado pelo desejo de amar! E convenhamos: é bom demais! </span></span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s128/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="clear: left; color: #d6181a; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="128" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s1600/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="128" /></span></span></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alberto <span face="Verdana, Geneva, sans-serif">Consolaro </span></span></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin: 6pt -0.3pt 0.0001pt 0cm; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-top: 6pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><div style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span>Professor Titular da USP <br />FOB de Bauru </span></p></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="content-textcontainer" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><o:p><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="text-indent: 1cm;"><o:p><b style="text-indent: 0cm;"><a href="mailto:consolaro@uol.com.br" style="color: #d6181a; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">consolaro@uol.com.br</span></a></b></o:p></span></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-43603065204825369372024-02-14T22:23:00.005-03:002024-02-14T22:35:28.778-03:00Itapura - ressurgiu das águas <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXJbvaYSN4Z0d0WLo26ZSkjJLuvTIgx8PcCmvDSG3WGJ4OA9-D_iCJ72a0AUYBNIK5wceo0IPMuYhBDyO_ri2uRmJN-f_-X-9cFAJLWJztaPmR8nc96cq7hkVLHU_UabvwfSAvbl20SkhrRh4E5Q-IqqXX-77zElwGOJkm0jLX5bTrFfyrDPPWpg/s2667/Pal%C3%A1cio-do-Imperador-%E2%80%93-.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="2667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXJbvaYSN4Z0d0WLo26ZSkjJLuvTIgx8PcCmvDSG3WGJ4OA9-D_iCJ72a0AUYBNIK5wceo0IPMuYhBDyO_ri2uRmJN-f_-X-9cFAJLWJztaPmR8nc96cq7hkVLHU_UabvwfSAvbl20SkhrRh4E5Q-IqqXX-77zElwGOJkm0jLX5bTrFfyrDPPWpg/w640-h360/Pal%C3%A1cio-do-Imperador-%E2%80%93-.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</b></span><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Domingo de carnaval. Fui a Itapura, município de São Paulo, região de Araçatuba, 4 mil habitantes. Passei um dia lá, dormi numa pousada. Itapura é tão quente quanto os municípios do Oeste Paulista.</span><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Itapura significa em tupi-guarani "pedra que emerge das águas", o nome era uma predestinação. A cidade me chamava a atenção porque é um lugar (ainda não era município) que tem inserção histórica na época do império com a presença do Palácio do Imperador.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na verdade, o imperador nunca esteve lá, mas, como antigamente não havia quem desmentisse nada, as lendas eram criadas por narrativas inventadas pela elite. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O palácio, um pequeno castelo, foi construído em 1858, durante a Guerra do Paraguai. Era uma residência do comando naval da marinha brasileira. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nessa época não havia trem, nem estradas pelos sertões do Rio Feio (Aguapeí), a região era habitada pelos índios caingangues. Os militares para a Guerra do Paraguai chegaram lá por via fluvial, pois Itapura fica na foz do rio Tietê, despejando águas no rio Paraná. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Itapura é um salto que desapareceu e uma cidade que ressurgiu com o </span><span style="background-color: white; color: #444444;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">represamento de águas que abastecem as barragens de Jupiá e de Ilha Solteira, segundo o repórter fotográfico Diego Gazola. Salto de Itapura e salto de Avanhandava tiveram o mesmo fim com as construções de hidrelétricas. As gerações atuais nem sabem disso. </span></span></p><p><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP5F_yNPf2hvBiJ04OhSTyHsdMxvQJv57Uer4Q6k1mnF33jKg07EzfXz8pss1PCr4w83rA7NKn99hdq9yP0185mWdlgWyKCEOhyphenhyphens5_tRQ6jmId9Sj0O6q45JjZZfL1oYqzLiraSxydyscMX4i2z2844SgbLRi1hVSUaw5JoANJfZflvIdSQBO-IQ/s1280/Placa%20do%20pal%C3%A1cio.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="630" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP5F_yNPf2hvBiJ04OhSTyHsdMxvQJv57Uer4Q6k1mnF33jKg07EzfXz8pss1PCr4w83rA7NKn99hdq9yP0185mWdlgWyKCEOhyphenhyphens5_tRQ6jmId9Sj0O6q45JjZZfL1oYqzLiraSxydyscMX4i2z2844SgbLRi1hVSUaw5JoANJfZflvIdSQBO-IQ/s320/Placa%20do%20pal%C3%A1cio.jpg" width="158" /></span></a></div><p></p><p><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: verdana; font-size: large; text-align: right;">A nova cidade surgiu desnorteada, sem patrimônio histórico, pois a estação de ferro e as casas desapareceram da paisagem então transformada. O desvio ferroviário de Lussanvira chegava até Itapura, beirando o rio Tietê.</span></p><p><span style="background-color: white; color: #444444; font-family: verdana; font-size: large;">A única coisa que sobrou da antiga cidade inundada foi o Palácio do Imperador, que era uma residência do Comandante do Destacamento Naval. </span></p><p><span style="color: #444444; font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background-color: white;">Outro aspecto que me chamou atenção: em 2022, Lula da Silva (candidato a presidente do PT) e Fernando Haddad (candidato a governador do Estado de São Paulo) tiveram 70% dos votos de Itapura, contrariando a tendência paulista. A Câmara Municipal possui dois vereadores do Partido dos Trabalhadores, sendo uma mulher. </span></span></p><p><span style="color: #444444; font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #444444; font-family: verdana; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJc4qDADH5pTDeF1xrf0d_7sw4uB3ZJaoglRSYgI8L3gIB8dK9m9K6B0qtDsfXFbx-UgytX4Z6qsvXVqpBSIwNkqUN4ajT0bCz_GjCQpoyxjFe9rsQzewwdeHIedVByBdSbHPI60X_FahJZMTE9LT4CzX-6ojyoCtVKCvpbIlonvkeji9MR-C6w/s1280/Placa%20do%20restauro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1040" data-original-width="1280" height="520" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJc4qDADH5pTDeF1xrf0d_7sw4uB3ZJaoglRSYgI8L3gIB8dK9m9K6B0qtDsfXFbx-UgytX4Z6qsvXVqpBSIwNkqUN4ajT0bCz_GjCQpoyxjFe9rsQzewwdeHIedVByBdSbHPI60X_FahJZMTE9LT4CzX-6ojyoCtVKCvpbIlonvkeji9MR-C6w/w640-h520/Placa%20do%20restauro.jpg" width="640" /></a></span></div><p></p><p><span style="color: #444444; font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background-color: white;">Ao chegar em Itapura, o grande recepcionista foi o João da Padaria em sua lanchonete (ou quiosque) na prainha. Ele é vereador e presidente da Câmara. </span></span></p><p><span style="color: #444444; font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background-color: white;">Erroneamente a prefeitura não promoveu carnaval em 2024, possuindo infraestrutura para tal, sendo Itapura uma cidade turística. Uma população tão acolhedora como a itapurense precisa eleger um prefeito (ou prefeita) em 2024 que desenvolva a vocação turística do município. </span></span></p></div><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-73593700845874823802024-02-12T17:34:00.001-03:002024-02-12T17:35:21.659-03:00O carnaval - a subversão da ordem - Manuel Orlando Pina<p> </p><p class="MsoNormal"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieqzo16-m_OzdE-8uKma36dFpA9rp3ssJk8tTe-TXKOApij0qg4DEIOjRzM5rSDjJOBZ7ZdTO2nBGJYM7c_E16xaLxrcq5c6M875B4XBsNsn1cFpWdgEcsSKfYMEzF8hZn7sQqw_7KQROR4ZbYSwFQ7RHpMAoGYgTs1Ta0NNnTCaoOcvCYiMWRFw/s850/Carnaval-de-Ara%C3%A7atunba-2024.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="568" data-original-width="850" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieqzo16-m_OzdE-8uKma36dFpA9rp3ssJk8tTe-TXKOApij0qg4DEIOjRzM5rSDjJOBZ7ZdTO2nBGJYM7c_E16xaLxrcq5c6M875B4XBsNsn1cFpWdgEcsSKfYMEzF8hZn7sQqw_7KQROR4ZbYSwFQ7RHpMAoGYgTs1Ta0NNnTCaoOcvCYiMWRFw/w640-h428/Carnaval-de-Ara%C3%A7atunba-2024.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><em style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #2f2f2f; text-align: start;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Carnaval de rua volta com tudo e deixa gostinho de quero mais em Araçatuba, 2024 </span></em></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal"><span face=""Verdana",sans-serif" lang="PT-BR" style="line-height: 107%;"><span style="font-size: 18pt;">1</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">O Carnaval é a festa mais popular do Brasil.
De fato, não conheço nenhuma festa em qualquer parte do mundo que canalize
tanta energia durante quatro ou cinco dias. Como dizem, tudo termina na
quarta-feira e a partir daí a contrição, até à Páscoa, 47 dias de sacrifício em
não comer carne, assim mandou por séculos a Igreja Católica Romana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">2<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">Dizem que quem trouxe essa festa de “Carnis
Levale” para o Brasil foram os portugueses a partir do século XVI, que lhe
chamavam “Entrudo”. Pois, se não fossem os portugueses, quem seria? Não consta
que os índios conhecessem o Carnaval. Mas não foram os portugueses que
inventaram o desfile das Escolas de Samba. Isso parece que foram os clubes de
futebol do Rio de Janeiro, lá pelos anos 20 ou 30 do século passado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">3<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">Mas se o cristianismo, pela mão da Igreja
Romana é o herdeiro dessa festa da subversão da ordem, isso quer dizer que
havia festividades pagãs semelhantes. Não só havia, como se perdem no tempo em
termos de antiguidade. Parece que a evidência mais antiga vem da Mesopotâmia,
Babilônia, mas estendeu-se pelas outras civilizações, a grega e a romana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">4<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">Na Babilônia era a festa das Saceias. Nessa
festa um prisioneiro assumia o lugar do rei, agia como rei, governava como rei,
durante cinco dias. No final da festa era morto. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">Algo parecido com as festas católicas do
Espírito Santo, ainda hoje realizadas nos Açores e alguns locais do Brasil, em
que um prisioneiro, ou um menino, assumia a condição de rei e presidia à mesa
farta de comida para distribuir pelos mais pobres. Era costume assar um boi
inteiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">5<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">Na Grécia e em Roma eram as festas de Dioniso
e Baco, em que se bebia vinho, se dançava e se usavam máscaras para representar
outras entidades, que não aquelas que ali estavam. Na Grécia antiga, nas peças
de teatro, conhecidas como “Tragédias e Comédias”, todos os atores
representavam usando máscaras, para que a sua identidade fosse irreconhecível e
a personagem fosse a que a máscara representava. Os atores eram só masculinos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">6<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">As máscaras têm sido usadas até aos dias de
hoje durante esta época festiva. O Carnaval de Veneza é o exemplo mais
eloquente sobre esse costume de usar máscaras para, supostamente, esconder a
sua verdadeira identidade. Evidentemente que não escondia, mas dava ao usuário
essa sensação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">Durante a Idade Média era frequente o uso de
máscaras em bailes elegantes, um disfarce para as loucuras que elas protegiam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">7<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large; line-height: 107%;">O imenso sucesso da festa carnavalesca no
Brasil, pode ter a ver com as constantes crises psicossociais que o país tem
atravessado, com o profundo desequilíbrio da população e outros fatores de
natureza cultural. Segundo a psicologia, quanto mais um país sofre mais
necessidade tem dessa folia, desse esquecimento das agruras da vida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>*Manuel Orlando Pina, escritor português,
residente em Araçatuba e membro do Grupo Experimental da Academia Araçatubense
de Araçatuba</b></span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-24040089523748185282024-02-07T21:39:00.003-03:002024-02-07T21:47:32.831-03:00Serelepe lepe, Almir Sater<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtYnkI__D0NCp0A6CQUdUSRVhNRW9EVax3KOiWJySOQAhnvponzhxLd5vdF_mZXIROZ7gL2dtOtbffkHJfc1Y5PEBLgK8xV15Wuk_ucdMruPfI5jUD5xfmZlxuOWAVFFmi3gxl5BHzteblQppgqwfd5_EDa9evUQUMr8PalKoKndRRLnXrCV2LBQ/s1600/Almir%20Sater%20e%20p%C3%BAblico.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1195" data-original-width="1600" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtYnkI__D0NCp0A6CQUdUSRVhNRW9EVax3KOiWJySOQAhnvponzhxLd5vdF_mZXIROZ7gL2dtOtbffkHJfc1Y5PEBLgK8xV15Wuk_ucdMruPfI5jUD5xfmZlxuOWAVFFmi3gxl5BHzteblQppgqwfd5_EDa9evUQUMr8PalKoKndRRLnXrCV2LBQ/w640-h478/Almir%20Sater%20e%20p%C3%BAblico.jpeg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;">Virada Cultural de 2013 - Araçatuba - Praça Getúlio Vargas</span></i></td></tr></tbody></table><br /><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</b></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Quem tem o apelido de "serelepe" é hiperativo, moleque arteiro. "Esse menino é um serelepe" dizem os adultos. Assim deve ter acontecido com Marquinho Serelepe, locutor e gerente das rádios do Grupo Thathi em Araçatuba (Nova Brasil e Cultura FM 95,5).</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Serelepe é um esquilo, conhecido também por caxinguelê. Por ser esperto, irrequieto, passou a ser apelido de muita gente. Em Araçatuba, temos o Marquinho Serelepe por iniciativa de Osmar Hilário</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 18pt;">.
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: large;">O rapaz repórter era rápido em dar informações. </span></span></p><p><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 18pt;"><o:p></o:p></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Marco Antônio Ferreira (Serelepe), Irmão do Carlos Alberto Ferreira (Tilim), Luís Clóvis Ferreira (político de Sumaré), todos filhos da Dona Lola, ex-moradores do Jardim Guanabara, Araçatuba. Há outros irmãos, o pai, mas conheci só uma parte da família. Dona Lola era líder comunitária da igreja católica. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Serelepe só não foi locutor de serviço de alto falante, mas de quermesse com certeza. Mas hoje, o cara é gerente, doutor, doutor advogado...</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Quando em Araçatuba existia Virada Cultural, com artistas famosos fazendo megashows em praças públicos para ricos e pobres, e eu era o secretário municipal de Cultura, Marquinho Serelepe foi contratado para apresentar o megashow do Almir Sater na praça Getúlio Vargas.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Pá de cá, pá de lá. Chegou o dia. O artista demorou quase dois dias para afinar a viola, porque ele é exigente. Serelepe subiu ao palco, conversou com Almir Sater, pediu as coordenadas e se afastou, foi quando Marquinho exerceu a natureza de seu apelido, aconteceu a fatalidade: tropeçou na viola, e o instrumento saiu do suporte e tombou. Nem vi a cara do violeiro. Até hoje Serelepe nega que tenha sido o autor do tropeção. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Não saíram pescoções, nem qualquer outro tipo de violência, apenas alguns resmungos. Era aquela viola de estimação, feita pelo melhor luthier, mas não quebrou nada. Almir Sater, com sua paciência, reafinou a viola. </span></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM-9jAPGoBkeVRMe5WET6AokeAYBLIhd_N1VbJAqaQd-xV538LP5uQ4JtOMO8joCHEmSWNNAoHWzGEIY27z34V7fdWsa20a4iG4M5YVwr0MVP35VsE-CRzLsW33hAtuZKImQV_RSwvgP6weu-vE6J5NTkfiT0DQ-UJPhyphenhyphentg8aVGKDPnSC32gbauA/s960/Negra%20Li%20e%20Marcelo%20Serelepe%20(1).jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM-9jAPGoBkeVRMe5WET6AokeAYBLIhd_N1VbJAqaQd-xV538LP5uQ4JtOMO8joCHEmSWNNAoHWzGEIY27z34V7fdWsa20a4iG4M5YVwr0MVP35VsE-CRzLsW33hAtuZKImQV_RSwvgP6weu-vE6J5NTkfiT0DQ-UJPhyphenhyphentg8aVGKDPnSC32gbauA/w640-h480/Negra%20Li%20e%20Marcelo%20Serelepe%20(1).jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><i>Negra Li e Marquinho Serelepe - Virada Cultural de 2013</i></span></td></tr></tbody></table><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Depois de alguns anos, contei tal fato numa roda de radialistas, porque na época o desastre de Serelepe ficou debaixo de um quieto. Houve um abafa. Correram até ele para lhe tirar o sarro. E nisso tudo fui autorizado a fazer a crônica sobre o fato. A língua dele é mais comprida do que a minha. Os vereadores de Araçatuba são testemunhas disso. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Serelepe lepe, viola no chão, show muito bom. Almir Sater nunca tocou com tanta paixão. Com o tombo, a viola teve suas cordas mais alinhadas, as músicas ficaram mais bonitas. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"> </span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-74582134334913035082024-01-31T13:26:00.007-03:002024-02-01T04:15:24.905-03:00Usar mais o português<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqPqawBvGdFp7uDsagd6tj_zIth8H0lbIVN9h714beXYjKd9Bj6UIvaGAHE-II2vvyQrVgdbNv7y9BF4_JtdwAriDpv2VClBOm0ThLslG9ntkdHf_EbKCFyDaRztCSy50b-o3kHzWITp2aDlEr2ITr0bNiUW8mBScDmkhoIdq8P4zDotCJ0vXXNw/s323/A%C3%AD%20vareia.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="277" data-original-width="323" height="548" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqPqawBvGdFp7uDsagd6tj_zIth8H0lbIVN9h714beXYjKd9Bj6UIvaGAHE-II2vvyQrVgdbNv7y9BF4_JtdwAriDpv2VClBOm0ThLslG9ntkdHf_EbKCFyDaRztCSy50b-o3kHzWITp2aDlEr2ITr0bNiUW8mBScDmkhoIdq8P4zDotCJ0vXXNw/w640-h548/A%C3%AD%20vareia.png" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</b></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: verdana;">H</span><span style="font-family: verdana;">á uma propaganda radiofônica de empreendimento
imobiliário em Araçatuba que parece ser norte-americana, quase tudo em inglês,
no final aparece o pobre português: Construtora Ferreira. </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><span>Ouço isso na rádio Nova Brasil que só toca música
brasileira. Aí vem o anúncio que não quer saber nada de Brasil. Deve ser produto de alguma agência de publicidade.</span><span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;">Está certo que nosso idioma está em sexto lugar entre
os mais falados no mundo, mas não precisa esculachar tanto com ele, afinal é o
programa de pensar do nosso cérebro, de nosso povo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><span>Abel Ferreira, típico português classe média, não usa
estrangeirismo em suas entrevistas. Lá em Portugal, como não é um país construído
pela miscigenação, na hora de registrar pessoas, até os nomes estrangeiros são
censurados. Não queremos isso, afinal o Brasil é formado por três raças e
muitas nacionalidades. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><span>Dizem os teóricos que os ideogramas orientais
determinaram a forma de pensar daquele povo. O Japão importa palavras inglesas,
mas elas são adaptadas à pronúncia do idioma japonês. Importar palavras é uma
atitude inteligente; impatriótico é trazer a palavra estrangeira com a mesma
ortografia do idioma exportador: marketing, show, impeachment, </span><span style="background: rgb(245, 246, 248);">workshop, briefing, coach, approach, CEO, commodity,
deadline, feedback e muitas outras.</span><span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><span style="background: rgb(245, 246, 248);">Eis a fala de uma reunião
corporativa: </span><span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><i><span>Boa tarde, vocês trouxeram o briefing? Precisamos
fazer um brainstorm para definir o tema do workshop com o coach. O CEO e o COO
pediram para darmos feedback logo, pois o deadline do job está próximo. Não
podemos decepcionar o board!”</span></i><span> (Correio
Braziliense) "Se você ouvisse essas frases numa reunião de trabalho,
entenderia tudo? O excesso de termos em inglês na comunicação corporativa tem
se tornado desafio para muita gente; afinal, a maior parte da população
brasileira não fala um idioma estrangeiro: na última edição do índice
internacional de proficiência na língua inglesa da Education First (EF), o
Brasil foi rebaixado e parou de fazer parte do grupo das 40 nações com melhor
desempenho no idioma inglês." (Correio Braziliense)<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><span>Destruir nosso idioma é a primeira condição para
atacar nossa cultura. Não é uma questão de ser nacionalista, mas de
sobrevivência. A facilidade de tradutores digitais que temos hoje é uma forma
das línguas (nações) enfrentarem a globalização (planeta Terra). Há também o
esperanto que avança a passos lentos. </span><span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><span>Parece ironia, mas quem brecou o estrangeirismo há
algumas décadas no Brasil, foram os aposentados do INSS, pois os caixas
eletrônicos dos bancos brasileiros foram implantados em inglês. Imagine como
foi a reação dos velhinhos, ficavam sem o pagamento, pois mal sabiam ler o
português. Os bancos passaram os caixas eletrônicos para o idioma português e está até
hoje.</span><span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;">Há brasileiros que não querem o Brasil desenvolvido
com o jeito próprio, do seu povo, mas o país só pode ser chamado de nação de primeira
linha se imitar o estrangeiro. Esse pessoal é gente que não ama o seu povo,
portadora do complexo de vira-lata, estão preocupados com o neoliberalismo. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><span>Importar palavras é uma necessidade, mas adaptá-las ao
nosso idioma também. O português não um é subidioma, e quem deve mais
respeitá-lo são os profissionais da palavra (escritores, jornalistas,
publicitários, produtores de conteúdo na internet). Afinal, a nossa ferramenta
é a palavra, palavra da língua portuguesa. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: #666666;"> </span></span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-23045417974744318692024-01-25T16:43:00.004-03:002024-01-25T16:46:14.380-03:00Quem vai desaparecer primeiro - Alberto Consolaro<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKPjqVnmG42ELTIq61s691r6sbQZBryy-6QKJezGxjBU8L-jcAmaKQcmViGq0rhwcbU9YOZZxv9Nz2t5nPfOf3RFNPlxEobHo0IkLN2FoWoEXn22ffUuii0Gqfvl3IQMQRH8_HJcxDvCvxuwH9nLfX9h7V9AzXp0JDZY5GI8YVISo0LjS6KXnrlQ/s840/Tuvalu%20sob%20mar.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="520" data-original-width="840" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKPjqVnmG42ELTIq61s691r6sbQZBryy-6QKJezGxjBU8L-jcAmaKQcmViGq0rhwcbU9YOZZxv9Nz2t5nPfOf3RFNPlxEobHo0IkLN2FoWoEXn22ffUuii0Gqfvl3IQMQRH8_HJcxDvCvxuwH9nLfX9h7V9AzXp0JDZY5GI8YVISo0LjS6KXnrlQ/w640-h396/Tuvalu%20sob%20mar.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><i><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;">Ministro de Tuvalu discursa na COP-26 com metade do corpo no mar que sobe e vai submergir o país inteiro em alguns anos</span></i></span></td></tr></tbody></table><span style="font-family: verdana; font-size: large;">“Nunca pensei que isso
aconteceria com a gente!” Nas tragédias, esta é a frase mais ouvida. O Brasil
está sentindo os efeitos do aquecimento global e destruição da natureza. Sem a
floresta amazônica preservada, vai mudar o clima do país, incluindo a região
sul, com tempestades, ciclones, desertificação e muita destruição. E tem gente
que não acredita nisto ainda?</span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A Austrália é o maior
país do continente chamado Oceania. Os outros países são centenas de ilhas ao
redor, incluindo a maravilhosa Nova Zelândia. São pequenos países incríveis e
Tuvalu está entre eles com 8 ilhas habitadas, das 33 do seu arquipélago, com
constantes inundações pelo aumento crescente do nível do mar. Em 50 anos,
Tuvalu desaparecerá e será o primeiro a sumir do mapa pelo aquecimento global,
embora não tenha poluído nada.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os especialistas estimam
que o nível do mar suba 59cm até 2100 e inúmeras ilhas e cidades costeiras
simplesmente desaparecerão no mapa. A segunda a desaparecer será a cidade de
Veneza, que “afunda” 10 centímetros por ano, seguida por outros países insulares
como Ilhas Maldivas, Kiribati e Ilhas Seicheles. E no Brasil, qual cidade
desaparecerá primeiro? Lembremos que São Luís, Florianópolis e Vitória são
ilhas, sem contar que Recife, Salvador e Rio têm o mar dentro delas. Depois
dirão: nunca pensei que aconteceria com a gente!</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>NOVA NAÇÃO?</b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os 12 mil tuvaluanos já
se preparam para perda total do terreno e, se mudarão para a Austrália, que os
acolherarão. O governo está finalizando a digitalização de tudo sobre a vida,
as pessoas e a cultura de Tuvalu, pois o país existirá apenas virtualmente. Sua
capital é Funafuti e 92% da população tuvaluana fala a língua local e o inglês.
Suas praias são lindas. O regime é uma monarquia parlamentarista e o rei é
Charles da Inglaterra. Tuvalu foi colônia espanhola e britânica que em 1978
tornou-se independente e faz parte da Comunidade Britânica.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A principal renda do país
é o aluguel do seu domínio na internet para emissoras de tv. Quem nunca ouviu
sobre Tuvalu e nem sabe onde fica, já entrou em sites e e-mails que terminam
com “tv”. Um exemplo é globo.tv, mas a maioria nem percebe. Outras fontes de
renda são a emissão de selos, moedas e o aluguel da bandeira para os navios. A
moeda é o dólar tuvaluano e australiano. Quando se padronizou as abreviaturas
de países na internet, Tuvalu saiu beneficiada e aluga seu domínio “.tv” para o
mundo inteiro.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: verdana;">Na Oceania, a quantidade
de ilhas é enorme e a região passou também a ser conhecida como Polinésia que
significa região de muitas ilhas. Os botocudos foram </span><span style="font-family: verdana;">indígenas dizimados por
ordem de D. João VI e sobraram apenas 30 crânios no Museu Nacional no Rio de
Janeiro. Análises de DNA, extraído em seus dentes, revelaram que seus
ancestrais são polinésios, a mesma região de Tuvalu. Alguns mineiros e o mais
antigo esqueleto brasileiro chamado de Luzia, também tem os mesmos genes
polinésios. Ou seja, somos um pouco tuvaluanos!</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">REFLEXÕES</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Tuvalu vai ser a primeira
nação digital com todas as suas características físicas e culturais registradas
no mundo virtual. Em 2021, na COP-26, o representante do país discursou em um
vídeo gravado dentro do mar com água pelos joelhos, mostrando os efeitos das
mudanças climáticas no país. Haverá eleições, governos, passaporte e vida civil
virtualmente, inclusive casamentos.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Estamos entrando na era
das nações digitalizadas e sem territórios. Também teremos em breve as nações
que nascerão digitais desde o início, sem uma história física anterior.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Nos preparemos para
evitar o pior e não dizer depois que nunca pensei que isto aconteceria com a
gente!</span><span style="font-family: verdana; font-size: x-large;"> </span><span style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: verdana; font-size: large;"> </span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><div class="separator" style="clear: both; color: #6a6a6a; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s128/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="clear: left; color: #d6181a; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="128" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s1600/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="128" /></span></span></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alberto <span face="Verdana, Geneva, sans-serif">Consolaro </span></span></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin: 6pt -0.3pt 0.0001pt 0cm; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-top: 6pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><div style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span>Professor Titular da USP <br />FOB de Bauru </span></p></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="content-textcontainer" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><o:p><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="text-indent: 1cm;"><o:p><b style="text-indent: 0cm;"><a href="mailto:consolaro@uol.com.br" style="color: #d6181a; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">consolaro@uol.com.br</span></a></b></o:p></span></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-30107015234197280132024-01-25T16:21:00.001-03:002024-01-25T16:25:06.874-03:00Camélias, símbolo de força e liberdade! - Alberto Consolaro<p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK0RWNt_J2LkimZ71AA061umT_Tqih5aaHCnDGmIEbbnWQ2cuN0ar49Eo7_5ixak9djtozohHzfXBbEnG9mmkhul9N2NB40aD4vMxIeNre2v02OT-MQq4tVgGfX9rxMM6RFLnOwg2y-IIN0SI3PhwAfvyNKnCQsFpDTp5WOKuYg4CgVs2F3dciiQ/s1304/cam%C3%A9lias.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="868" data-original-width="1304" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK0RWNt_J2LkimZ71AA061umT_Tqih5aaHCnDGmIEbbnWQ2cuN0ar49Eo7_5ixak9djtozohHzfXBbEnG9mmkhul9N2NB40aD4vMxIeNre2v02OT-MQq4tVgGfX9rxMM6RFLnOwg2y-IIN0SI3PhwAfvyNKnCQsFpDTp5WOKuYg4CgVs2F3dciiQ/w640-h426/cam%C3%A9lias.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: left;"><i><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;">As camélias carregam uma simbologia muito forte no mundo</span></i></span></td></tr></tbody></table><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para saber se é questionador, responda
qual é a história que levou à escolha do seu nome? A maioria não sabe
responder, mas pode trazer à tona histórias lindas, singelas, pitorescas e
até reveladoras.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No meu bairro, todas as ruas têm nome de
flores e a maioria nunca deve ter visto aquela flor que empresta o nome para
localizar sua casa. As pessoas têm dificuldade de explicar o nome da sua rua,
cidade e estado, mas ao procurar saber, se aprende muito!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>CAMÉLIAS NO MUNDO</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A camélia é uma flor emblemática de força,
idealismo e liberdade. Ela pode durar vários dias depois de colhida, mas, se
tocada, cobre-se de manchas escuras. As folhas, resistentes e brilhantes, são
muito decorativas e serve de acompanhamento para outras flores em arranjos e
buquês.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">As camélias têm dezenas de espécies nativas
nas florestas da Índia, Sudeste Asiático, China e Japão. Se apresentam em
formas diversas nas cores brancas, vermelhas, rosadas ou raramente amarelas.
Oferecer camélias significa uma paixão avassaladora, amor eterno e desejo
ardente. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No Oriente, a camélia representa a
feminilidade, sendo muito retratada nas artes decorativas. A planta foi levada
para a Itália em 1739, pelo padre botânico Camellius (Georg Joseph Kamel), de
cujo nome, saiu o da flor. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Alexandre Dumas Filho em 1848 publicou o
famoso livro “A Dama das Camélias”, que narra o drama e o romance de uma
cortesã por um rapaz da sociedade com todas as dificuldades que ela sofre até o
leito de morte por esse amor. A obra foi inspirada no romance do escritor com a
cortesã Marie Duplessis, contando-se com o fato de ser ele próprio, um filho
extraconjugal de Alexandre Dumas. Em 1853, Giuseppe Verdi conheceu o sucesso
mundial imediato com a ópera La Traviata, utilizando-se das camélias em sua trama.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na França, a camélia foi imortalizada por
Coco Chanel, que a usou como símbolo de sua arte, sempre entregando-a como um
presente elegante para homens e mulheres, traduzindo assim a beleza e harmonia,
mas especialmente a fidelidade e longevidade. Ela foi dona de uma das mais
renomadas casas de alta costura da França desde 1916.</span></span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><div class="separator" style="clear: both; color: #6a6a6a; text-align: left;"><b style="background-color: transparent; font-family: verdana; font-size: x-large;">CAMÉLIAS E ABOLIÇÃO</b></div></div>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No Brasil, as camélias se tornaram um
símbolo do movimento abolicionista e quem usasse a flor na lapela ou a
plantasse no seu jardim, estava a favor do movimento antiescravagista. Eram
cultivadas no Quilombo do Leblon, localizado em uma chácara na zona sul que
pertencia ao comerciante português José de Seixas Magalhães, onde os escravos
fugitivos cultivavam estas flores para que levasse as “subversivas” camélias
para a Princesa Isabel, com as quais adornava seus vestidos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Rui Barbosa foi uma das figuras mais
influentes da época e plantou à frente de sua casa no Rio, três pés de
camélias, que lá estão até hoje, agora um museu muito visitado da Fundação Casa
de Rui Barbosa. No livro “As camélias do Leblon e a abolição da escravatura”, o
historiador Eduardo Silva conta esta linda história.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O simbolismo das camélias esteve presente
na assinatura da Lei Áurea, quando o presidente da Confederação Abolicionista
se aproximou da Princesa Isabel e lhe entregou um buquê de camélias
artificiais. Em seguida, chegou às mãos da Princesa um outro buquê, agora de
camélias naturais, vindas diretamente do Quilombo do Leblon. Rui Barbosa
definiu esta cena como "A mais mimosa das oferendas populares".<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>REFLEXÃO FINAL</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Conhecer e valorizar o significado e o
simbolismo das coisas é abrir-se para novas experiências e saberes
maravilhosos, mas, infelizmente, deixa-se de fazer alegando falta de tempo,
ausência de hábito e até mesmo, comodismo! Gil e Caetano já cantaram lindamente
“As camélias do quilombo do Leblon”, vale a pena ouvir esta música.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Na luta contra a discriminação pela cor da
pele, violência contra a mulher e outros preconceitos, bem que se poderia
resgatar as camélias como o símbolo unificado desta conscientização. Seria
impactante! </span></span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><div class="separator" style="clear: both; color: #6a6a6a; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s128/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="clear: left; color: #d6181a; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="128" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s1600/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="128" /></span></span></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alberto <span face="Verdana, Geneva, sans-serif">Consolaro </span></span></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin: 6pt -0.3pt 0.0001pt 0cm; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-top: 6pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><div style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span>Professor Titular da USP <br />FOB de Bauru<span style="color: #6a6a6a;"> </span></span></p></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="content-textcontainer" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><o:p><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="text-indent: 1cm;"><o:p><b style="text-indent: 0cm;"><a href="mailto:consolaro@uol.com.br" style="color: #d6181a; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">consolaro@uol.com.br</span></a></b></o:p></span></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-64748609338266864452024-01-25T15:46:00.004-03:002024-01-25T15:46:53.417-03:00Evitemos complicações pós-procedimentos - Alberto Consolaro<p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb-ZwYDKKvCwVs_io3wSGiR7htfuOONiYdNOLquzWcuo7pOov9jJepmr1ifg3oesq0lHOPJHG-nd0plWvBt8jmk2NLiWmO03RzWgi-hAuyrs3tb55r-Me1oSjoacgm4qNR9MV_j1XxCSySwHCCu0Agh2QPRbioYyLcgtjNDdGfSBUKs6rgTfTtNg/s1280/complicacoes_jc_consolaro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="854" data-original-width="1280" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb-ZwYDKKvCwVs_io3wSGiR7htfuOONiYdNOLquzWcuo7pOov9jJepmr1ifg3oesq0lHOPJHG-nd0plWvBt8jmk2NLiWmO03RzWgi-hAuyrs3tb55r-Me1oSjoacgm4qNR9MV_j1XxCSySwHCCu0Agh2QPRbioYyLcgtjNDdGfSBUKs6rgTfTtNg/w640-h428/complicacoes_jc_consolaro.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large; text-align: left;"><i><span style="color: #666666; font-family: verdana;">Na atualidade, os exames prévios a procedimentos são muito acessíveis a pacientes e profissionais</span></i></span></td></tr></tbody></table></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Sai na mídia toda semana, casos de
pacientes com hemorragias e sepses em consequência de procedimentos “simples”
que podem ser desde a depilação, pedicure, manicure, injeção intradérmica,
limpeza de pele, procedimentos dermatológicos e odontológicos, preenchimentos,
cirurgias menores e maiores, até se chegar aos transplantes.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">Procedimentos se iniciam com a retirada da
maioria das bactérias, vírus, fungos e parasitas na área. São trilhões e vivem
na pele, cabelos, pelos, olhos, ouvidos, nariz, ânus, uretra e boca. Não temos
como eliminar todos, pois não se tem como fazer isso! Isto se chama antissepsia
e se usa substâncias químicas, mas pode se fazer esfregando com sabão,
dentifrícios, cremes, pomadas e até substâncias gasosas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">Nos procedimentos, as luvas, gazes, cremes,
fios, agulhas e instrumentos devem ser esterilizados, o que significa eliminar
todos os microrganismos do material, inclusive o vírus da hepatite B e o bacilo
da tuberculose, os mais resistentes que temos. E o único jeito de eliminar
todos os microrganismos é o uso adequado do autoclave.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">Alguns materiais não são esterilizáveis na
autoclave, pois derretem ou perdem o corte. Nestes casos, são colocados em
substâncias químicas, gazes, luz ultravioleta, laser, estufa e outros meios
qualificados como desinfetantes. Eles não conseguem acabar com todos os
microrganismos, mas com boa parte destes, muito mais do que quando se usa
antissépticos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os desinfetantes são bem
mais efetivos e fortes que os antissépticos e não podem ser usados nos humanos
e animais, pois podem intoxicá-los e até levar a morte. Antissépticos se usa em
vivos, desinfetantes em seres inanimados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">Se não adotar esta sequência rigorosamente,
o risco de uma complicação pós-operatória é enorme como sepses e hemorragias.
Mesmo assim, os mecanismos de defesa como inflamação e resposta imunológica,
conseguem, na maioria dos casos, superar os microrganismos que entram no corpo
durante os procedimentos<b>.<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>MUNDO HOJE</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">Pessoas vivem mais e sobrevivem com doenças
debilitantes como anemias, diabetes, autoimunes, cardiopatias, neoplasias,
quimioterapia, radioterapia, dengue, covid, gripe, transplantados etc. Na
maioria, não se percebe que é portadora de alguma destas situações, mesmo
quando atendidas por profissional experiente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">O risco de complicação pós-operatória
nestes pacientes debilitados é muito maior. Como o profissional pode se
prevenir destas complicações? Seguindo-se TRÊS REGRAS DE OURO no atendimento
clínico em TODOS os pacientes:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">1ª). Fazer
antissepsia, desinfecção e esterilização rigorosas, <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">2ª). Anamnese
e exame físico minuciosos e, especialmente,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">3ª).Solicitar
exames complementares como hemograma com contagem de leucócitos e de plaquetas,
glicemias e outros exames como radiografia e tomografia. Muitos desses exames são feitos até em farmácias. Diagnóstico preciso é tudo!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">Pacientes com dengue, anemias e leucemias,
por exemplo, podem ter aspectos de completa normalidade, mas a contagem de
plaquetas em níveis extremamente baixo com risco à vida frente a qualquer
procedimento. Os exames são reveladores! Esteticista, tatuador, colocador de
piercing, cirurgião dentista e médico, só têm uma forma de se sentirem seguros
para fazer procedimentos:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>seguirem as três regras de ouro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"><b>REFLEXÃO FINAL</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">Neste mundo de: </span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">1. Superpopulação, </span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">2.
Prolongamento da vida por terapêuticas de longa duração, </span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">3. Uso frequente de
medicamentos e drogas, e </span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">4. Comportamento de risco com dietas e nutrição
inadequadas, os profissionais da saúde não devem se arriscar em procedimentos
sem os prévios exames amplamente acessíveis na atualidade, como o hemograma
completo, glicemia, radiografias e tomografias. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;">Uma “fórmula mágica” pode ser a dos 4Ps na
qual a soma da segurança do profissional (SP) mais o risco à vida do paciente
(VP), deve ser maior que a soma da praticidade na vida (PV) com o imediatismo
da pressa (PS) ou (SP+VP) > (PV+PS).<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Na área biomédica, coragem, imediatismo, bravata e rapidez não são
virtudes, e sim comportamentos de risco!</span></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><div class="separator" style="clear: both; color: #6a6a6a; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s128/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="clear: left; color: #d6181a; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: black;"><img border="0" data-original-height="128" data-original-width="128" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1zGapU8XRTzTpTf1xfyJoYvmA0clDqRVbVKiH1E3JypelXGVk4e2O5xftHVSoHPw92yB35lOooUp96hmkXoenMMU4_bIclb1l3b85kk16QwxWfV_kohMa5fuh3xg7GSpc-sRb4cSDA-bf9bbQO_MoUj22dLxQT8dcy2xBsxO4ERTfvnVztvo/s1600/Foto%20Alberto%20nova.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="128" /></span></span></a></div><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Alberto <span face="Verdana, Geneva, sans-serif">Consolaro </span></span></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin: 6pt -0.3pt 0.0001pt 0cm; text-indent: 14.2pt;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-top: 6pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><div style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span>Professor Titular da USP <br />FOB de Bauru </span></p></div><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-bottom: 12pt;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="content-textcontainer" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><span lang="PT-BR"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"></span></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: verdana; font-size: large;"></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;"><span lang="PT-BR"><o:p><span face="Verdana, Geneva, sans-serif" lang="PT-BR" style="text-indent: 1cm;"><o:p><b style="text-indent: 0cm;"><a href="mailto:consolaro@uol.com.br" style="color: #d6181a; text-decoration-line: none;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">consolaro@uol.com.br</span></a> </b></o:p></span></o:p></span><span style="background-color: transparent; font-family: verdana; font-size: x-large;"> </span></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-64348454339186270432024-01-24T09:58:00.003-03:002024-01-24T13:42:04.720-03:00A burocracia e o amor<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><b>Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</b></span></span></div><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O cronista tem enganos, se ilude, erra. Pensa sempre que seja o primeiro a abordar tal tema. A burocracia e o amor, aquela sempre impedindo o avanço deste é assunto surrado, cantado e narrado por quase todos os escritores, artistas em geral. Aliás, qual artista que gosta de burocracia? </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidWVxNsX4LI3jAZUH_SRBIKdxh8M-7Zw8sn9zpLsQcEMz9lnjfWGroa63a4Xh9Llg2dj4km0haTl4gpMZYq_MPLkcLn2rVkX4maz2Jb6D6RWr7PinieLQR3Wtgpxs0m5yIqUAYBPlnC-eYF10chCdabBJRowpY3xjxfzq4WF-n-QmNwqbKPovOjw/s577/caminh%C3%A3o%20de%20flores.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="433" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidWVxNsX4LI3jAZUH_SRBIKdxh8M-7Zw8sn9zpLsQcEMz9lnjfWGroa63a4Xh9Llg2dj4km0haTl4gpMZYq_MPLkcLn2rVkX4maz2Jb6D6RWr7PinieLQR3Wtgpxs0m5yIqUAYBPlnC-eYF10chCdabBJRowpY3xjxfzq4WF-n-QmNwqbKPovOjw/w480-h640/caminh%C3%A3o%20de%20flores.png" width="480" /></a></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Para manter certa transparência com o leitor, também tenho a mesma ilusão. Porei o sistema em má situação, este insensível substantivo concreto.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Senhor Y (não usarei nome, não pretendo permitir insinuações) sempre racional, se apaixonou e começou a ver o mundo de forma diferente. Começou a bater com a cara nas portas, fechadas, claro. Já escreveu o poeta que ninguém brinca com o amor, chega muito perto, sem se queimar. E ele não foi diferente.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Senhor Y queria mandar flores para a amada, não para a casa dela, mas ao local de trabalho para que todos os colegas testemunhassem o tamanho de seu amor. Mas não era apenas um buquê. Exagerado como o cantor e compositor Cazuza, queria despejar um caminhão cheio delas no escritório. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A senhora M (não existe letra mais feminina), quase aos prantos, com tanta emoção, respondeu que realizar abundante declaração de amor era proibido, de acordo com o regulamento. Ela seria demitida. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Não pode ser um buquê? - perguntou senhora M.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O patrão passou, viu as lágrimas da secretária, não entendeu nada, continuou passando comandos. Um homem do sistema é insensível a picuinhas.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Mas eu te amo, querida! Tão grande meu amor que não cabe num buquê, precisa ser num caminhão - respondeu o Senhor Y no zap.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Choro. Senhora M não sabia o que fazer, não podia perder tal declaração de amor. Ia ser notícia na cidade, estaria nas redes sociais. Ser tão amada assim sempre foi o seu desejo. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Senhora M foi e voltou à entrada do escritório várias vezes para ver se o caminhão estava chegando. Senhor Y fez cotação de preço em todas as floriculturas, nem havia tanto estoque para encher um caminhão. A sua promessa foi exagerada. Não desistiu.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Foi ao Google, pesquisou imagens "caminhões de flores", escolheu a melhor, mas todas cobravam direitos autorais. E ele duro.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Então improvisou uma foto com caminhão de flores no celular e mandou pelo zap com os seguintes dizeres: "Eis seu caminhão de flores". </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Senhora M chorou o resto do dia; Senhor Y morreu de vergonha, perdeu a namorada. O amor tem dessas coisas, nem tudo é possível, a burocracia quase sempre vence. Morar debaixo de uma árvore, só por pouco tempo. </span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-57905321380844214932024-01-19T18:55:00.005-03:002024-01-19T18:55:54.191-03:00Roma meu - Sarau literário - em Birigui-SP <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Hr1XXVZ5OquaW0CQq5xyQoj7GgjGNudfO6kLBQgUkbTgT8lkOpUns9OPIWp1lOcdEN1bz8lLbeZLp3LXYE0WMb5k00R0xB7_7ZsR2_4aKtw1QHpq-1GqcXmlzz-gaFvvedwrH05LPlOrjCSDGUqg7g7tmvpX1Pc3vQuGAyb317tlQx2i8lfEPg/s1080/Sarau%20Biriigui%20Roma%20meu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Hr1XXVZ5OquaW0CQq5xyQoj7GgjGNudfO6kLBQgUkbTgT8lkOpUns9OPIWp1lOcdEN1bz8lLbeZLp3LXYE0WMb5k00R0xB7_7ZsR2_4aKtw1QHpq-1GqcXmlzz-gaFvvedwrH05LPlOrjCSDGUqg7g7tmvpX1Pc3vQuGAyb317tlQx2i8lfEPg/w640-h640/Sarau%20Biriigui%20Roma%20meu.jpg" width="640" /></a></div><br /> <span style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Vamos Participar? Teremos neste Sarau: Sorteio de livros e exposição de livros de autores locais.</span></span><p></p><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Você poderá participar deste evento das seguintes maneiras:</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">1. Assistindo;</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">2. Expondo e divulgando suas obras;</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">3. Apresentando um texto (poema, crônica, conto) de sua autoria (ou de outro autor) - até 10min;</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">4. <a style="color: #385898; cursor: pointer;" tabindex="-1"></a>Contando uma história com duração de 15 min na média;</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">5. Declamando poemas e poesias ou versos de 05 a 10 min;</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">6. Dramatizando poemas ou contos 15min;</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">7. Distribuindo e/ou expondo seus textos no formato de panfleto, cordel ou mesmo livro;</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">8. Divulgando o Sarau Roma Meu nos seus grupos;</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Envie as seguintes informações no WhatsApp (18) 9.88044625:</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">1. Nome completo, e telefone, pois, vamos gerar um certificado</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">2. O que pretende fazer e duração: (recitar, apresentar, encenar, expor) etc.</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Realização: Sandrà Staff, Fredy Antônio, Edilson Silva e Lucy.</span></div><div dir="auto" style="background-color: white; color: #050505; white-space-collapse: preserve;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Abraços - Será uma delícia!</span></div><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-48603097200178218442024-01-18T09:15:00.005-03:002024-01-18T16:03:38.059-03:00Meu encontro com Aldo Campos<p></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzrlG5N_0VDky_IpHVTy2I7UyOcO6J3vlGO72GI0yFVM9eXk3jw6Q8gF696y71oQVUy_putDQV5t0EUKbj1oDsvciAfWIlZ5ignF3jNRyb78XimPLYMhj8ltaVmLPb6a8-Pa58KzJ9ZBy9hnDt9wxmZ6T0MPgE7gimwvypvEOPwCmGAzU9M7O6BQ/s1050/Foto-do-Tio-Aldo-Campos_1_.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1050" data-original-width="694" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzrlG5N_0VDky_IpHVTy2I7UyOcO6J3vlGO72GI0yFVM9eXk3jw6Q8gF696y71oQVUy_putDQV5t0EUKbj1oDsvciAfWIlZ5ignF3jNRyb78XimPLYMhj8ltaVmLPb6a8-Pa58KzJ9ZBy9hnDt9wxmZ6T0MPgE7gimwvypvEOPwCmGAzU9M7O6BQ/w424-h640/Foto-do-Tio-Aldo-Campos_1_.jpg" width="424" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-family: verdana; font-size: large;"><i>Álbum de família</i></span></td></tr></tbody></table><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como três jabutis, Hélio Consolaro, Hosanah Spíndola (ambos acadêmicos da Academia Araçatubense de Letras), mais o sobrinho Leo no volante do carro, viajamos para Jaboticabal (bo). E assim, conversando e chupando jabuticaba (bu), percorremos 270 km. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">A fruta tem esse nome porque quem gosta daquela gostosura é o jabuti (parecido com a tartaruga e o cágado). E o nome do município é escrito Jaboticabal por força de lei municipal.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Conheci mais um município paulista. Nenhum dos três tem parentes por lá. Como, numa terça-feira, dois acadêmicos e um rapagão se dirigiam a Jaboticabal? Fazer o quê? </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Porque temos um jaboticabalense que contribuiu com Araçatuba, mudou-se de lá, vindo para ser locutor da Rádio Cultura, advogado e com sua vida boêmia virou poeta.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Aldo Campos, rua comprida de Araçatuba, que vai até o número 2836, nasce ao lado da capela Santa Rita, na praça São Joaquim, e vai até o fim do Jardim Rosele. Ele só mereceu nome de rua porque foi vereador, mas foi excelente advogado, locutor e poeta. Segundo acadêmica Cidinha Baracat, era um excelente orador nos tribunais.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Pouquíssimas pessoas de Araçatuba conheceram pessoalmente Aldo Campos, só alguns velhinhos, mas precisamos conhecer a história de Araçatuba, o lado bom e o lado podre, por que tal rua tem tal nome? Que fez a pessoa para ser homenageada com nome de via pública? </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Aldo Campos é patrono da cadeira 18 da Academia Araçatubense de Letras, o meu assento naquela casa, escolhido por mim. O sobrinho dele, José Ayres de Campos, engenheiro aposentado, com quem mantivemos longa conversa em Jaboticabal, perguntou:</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Por que escolheu meu tio como patrono?</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Respondi que sempre gostei de valorizar os escritores da cidade. Desde 1997, quando assumi a cadeira 18 na AAL, procuro uma foto dele por Araçatuba. Não a encontrei, então, resolvi ir lá onde nasceu e foi sepultado. Caso não encontrasse, pegaríamos a foto do túmulo.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Amauri Zanforlin, do projeto Faces Históricas, já tinha feito uma sondagem em Jaboticabal por telefone há 10 anos e me passou uma referência: Livraria Acadêmica, Dr. Clóvis Roberto Capalbo. Cheguei à porta do estabelecimento, lá estava o homem com 87 anos de idade. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- O que o senhor deseja? - me perguntou.</span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">- Marquei um encontro aqui com Aldo Campos, poeta de Araçatuba. O senhor me permite? </span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-3626750362144297192024-01-17T18:07:00.004-03:002024-01-17T18:07:50.525-03:00Materiais escolares<p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmywFzzdZSRNdcWRlmG9dgfgKHHtOkdlfdaESZkBWcG5-BVWlRLTRG4ctFdcn2oj6mNMgnF_D3pLugqEALYBqkARodAXmjIjAEVvSlCEmhoCC74m4XFaJDKwEkBbHpIIxp8d1MGETq4pxILNLqQ1ZvSPKchYCgsKLhXbSe3dL7SrKkQ_HAVtTYLg/s1600/Materiais%20escolares.jpg" imageanchor="1" style="color: #ec3b20; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1228" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmywFzzdZSRNdcWRlmG9dgfgKHHtOkdlfdaESZkBWcG5-BVWlRLTRG4ctFdcn2oj6mNMgnF_D3pLugqEALYBqkARodAXmjIjAEVvSlCEmhoCC74m4XFaJDKwEkBbHpIIxp8d1MGETq4pxILNLqQ1ZvSPKchYCgsKLhXbSe3dL7SrKkQ_HAVtTYLg/w492-h640/Materiais%20escolares.jpg" style="border: none; position: relative;" width="492" /></a></p><br style="background-color: white; color: #6a6a6a; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 17.82px;" /><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;"><b style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</span></b></div><p style="background-color: white;"></p><p style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">No meu tempo de menino escolar, meus pais compravam os materiais dos filhos na Papelaria e Livraria dos Amigos. No balcão do estabelecimento do primeiro quarteirão a rua Marechal Deodoro, conheci Rintaro e Kunivo Takahashi. Iniciar o ano letivo com material novo era uma delícia. </span></p><p style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Assim fui dizendo tempo afora que queria ser professor, e fui por 40 anos. Houve uma professora que fez um levantamento em sala de aula no antigo I.E. de Araçatuba na base de levantar a mão na sala de aula, não acreditou na minha vocação profissional. Eu não devia estar bem naquele período. Ela disse: "não chega lá". E cheguei. Hoje, ela é nome de escola. Errar no magistério é uma fatalidade, o profissional fica muito exposto. </span></p><p style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como professor, trabalhei em escolas públicas (ensino fundamental 2) que forneciam livros didáticos por três anos, ou seja, três alunos deviam usar o mesmo volume. E eram livros de preenchimento, mas não podiam preencher as lacunas nos próprios livros. No final de cada ano, chamavam-se os alunos, um a um, para devolver o livro que era usado no ano seguinte por outra turma. </span></p><p style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Até então, antes do livro didático circulatório, usavam-se a lousa e o duplicador a álcool. O livro com limitação de uso era um progresso. Então, este professor recomendava (exigia) que as respostas fossem postas a lápis no caderno.</span></p><p style="background-color: white;"></p><div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiroX9ptSiaaxmXYO2KPWMy7E4ecApJl5kD2cPr_NkzFm7d_Mx-83xI2fhU829d2JiFgo4VOcP9MVMcRmQD5mrtlbRRRAXubJfX1huGgziP7iDqfqz-cdqUf91H3zvgRDMk7u9tDc__c_Ks0sD8n8QgMicsGYGie3E1k7uRXEaiuWx5ruZ2eHyyeA/s320/L%C3%A1pis.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="color: black; font-family: verdana; font-size: large;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiroX9ptSiaaxmXYO2KPWMy7E4ecApJl5kD2cPr_NkzFm7d_Mx-83xI2fhU829d2JiFgo4VOcP9MVMcRmQD5mrtlbRRRAXubJfX1huGgziP7iDqfqz-cdqUf91H3zvgRDMk7u9tDc__c_Ks0sD8n8QgMicsGYGie3E1k7uRXEaiuWx5ruZ2eHyyeA/s1600/L%C3%A1pis.jpeg" style="border: none; position: relative;" width="320" /></span></a></div><p style="background-color: white;"></p><p style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Do Ceará, veio uma notícia com o seguinte título: "<span color="rgb(30 41 59/var(--tw-text-opacity))">Apagadoras de livros usados fazem renda extra na volta às aulas: 12h para apagar 200 páginas". E cobram, claro. E apagam de um tal jeito que a resposta dada pelo aluno do ano passado não apareça recalcada para o novo aluno. Trabalho de presidiária, mas está de certa forma colaborando com a educação. </span></span></p><p style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Já lecionei também em escolas particulares, mas para o ensino médio. Apostilas caríssimas. Mais caro é o material usado na educação infantil e no ensino fundamental 1. E se fazia tudo isso em nome do alto nível do ensino.</span></p><p style="background-color: white;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O portal G1 deu o seguinte título ao assunto: "<span color="var(--glb-theme-clr-title)" style="font-weight: var(--font-weight-bold); letter-spacing: var(--font-size-80-responsive-display-letter-spacing);"><a href="https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/01/09/meu-filho-tem-1-ano-e-a-escola-pediu-1200-folhas-sulfite-diz-mae-saiba-o-que-nao-pode-ser-exigido-na-lista-de-material-escolar.ghtml" style="text-decoration-line: none;">Meu filho tem 1 ano, e a escola pediu 1.200 folhas sulfite, diz mãe; saiba o que não pode ser exigido na lista de material escolar</a>". Há gente abusando.</span></span></p><p style="background-color: white;"><span color="var(--glb-theme-clr-title)" style="font-weight: var(--font-weight-bold); letter-spacing: var(--font-size-80-responsive-display-letter-spacing);"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Parte de minha vida profissional como professor foi em escolas particulares. Sempre me pagaram direitinho, nunca tentaram burlar os direitos trabalhistas. Algumas delas patrocinaram atividades da Academia Araçatubense de Letras. Tanto no público como no privado há gente boa, basta ter uma relação de confiança.</span></span></p><p style="background-color: white;"><span color="var(--glb-theme-clr-title)" style="font-weight: var(--font-weight-bold); letter-spacing: var(--font-size-80-responsive-display-letter-spacing);"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Os rostos alegres à espera do material escolar hoje serão o futuro da nação. Sempre achei essa frase demagógica, mas do alto de meus 70 anos, considero-a verdadeira. Já fui o futuro, hoje sou o passado.</span></span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32633789.post-12951611905701372072024-01-11T14:00:00.004-03:002024-01-17T17:49:36.915-03:00Materiais escolares<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmywFzzdZSRNdcWRlmG9dgfgKHHtOkdlfdaESZkBWcG5-BVWlRLTRG4ctFdcn2oj6mNMgnF_D3pLugqEALYBqkARodAXmjIjAEVvSlCEmhoCC74m4XFaJDKwEkBbHpIIxp8d1MGETq4pxILNLqQ1ZvSPKchYCgsKLhXbSe3dL7SrKkQ_HAVtTYLg/s1600/Materiais%20escolares.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1228" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmywFzzdZSRNdcWRlmG9dgfgKHHtOkdlfdaESZkBWcG5-BVWlRLTRG4ctFdcn2oj6mNMgnF_D3pLugqEALYBqkARodAXmjIjAEVvSlCEmhoCC74m4XFaJDKwEkBbHpIIxp8d1MGETq4pxILNLqQ1ZvSPKchYCgsKLhXbSe3dL7SrKkQ_HAVtTYLg/w492-h640/Materiais%20escolares.jpg" width="492" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="font-family: verdana; font-size: x-large; text-align: left;">Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP</b></div><p></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span>No meu tempo de menino escolar, meus pais compravam os materiais dos filhos na Papelaria e Livraria dos Amigos. No balcão do estabelecimento do primeiro quarteirão a rua Marechal Deodoro, conheci Rintaro e Kunivo Takahashi. Iniciar o ano letivo com material novo era uma delícia.</span> </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Assim fui dizendo tempo afora que queria ser professor, e fui por 40 anos. Houve uma professora que fez um levantamento em sala de aula no antigo I.E. de Araçatuba na base de levantar a mão na sala de aula, não acreditou na minha vocação profissional. Eu não devia estar bem naquele período. Ela disse: "não chega lá". E cheguei. Hoje, ela é nome de escola. Errar no magistério é uma fatalidade, o profissional fica muito exposto. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como professor, trabalhei em escolas públicas (ensino fundamental 2) que forneciam livros didáticos por três anos, ou seja, três alunos deviam usar o mesmo volume. E eram livros de preenchimento, mas não podiam preencher as lacunas nos próprios livros. No final de cada ano, chamavam-se os alunos, um a um, para devolver o livro que era usado no ano seguinte por outra turma. </span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Até então, antes do livro didático circulatório, usavam-se a lousa e o duplicador a álcool. O livro com limitação de uso era um progresso. Então, este professor recomendava (exigia) que as respostas fossem postas a lápis no caderno.</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiroX9ptSiaaxmXYO2KPWMy7E4ecApJl5kD2cPr_NkzFm7d_Mx-83xI2fhU829d2JiFgo4VOcP9MVMcRmQD5mrtlbRRRAXubJfX1huGgziP7iDqfqz-cdqUf91H3zvgRDMk7u9tDc__c_Ks0sD8n8QgMicsGYGie3E1k7uRXEaiuWx5ruZ2eHyyeA/s320/L%C3%A1pis.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiroX9ptSiaaxmXYO2KPWMy7E4ecApJl5kD2cPr_NkzFm7d_Mx-83xI2fhU829d2JiFgo4VOcP9MVMcRmQD5mrtlbRRRAXubJfX1huGgziP7iDqfqz-cdqUf91H3zvgRDMk7u9tDc__c_Ks0sD8n8QgMicsGYGie3E1k7uRXEaiuWx5ruZ2eHyyeA/s1600/L%C3%A1pis.jpeg" width="320" /></a></div><p></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: verdana;">Do Ceará, veio uma notícia com o seguinte título: "</span><span color="rgb(30 41 59/var(--tw-text-opacity))" style="font-family: verdana;">Apagadoras de livros usados fazem renda extra na volta às aulas: 12h para apagar 200 páginas". E cobram, claro. E apagam de um tal jeito que a resposta dada pelo aluno do ano passado não apareça recalcada para o novo aluno. Trabalho de presidiária, mas está de certa forma colaborando com a educação. </span></span></p><p><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Já lecionei também em escolas particulares, mas para o ensino médio. Apostilas caríssimas. Mais caro é o material usado na educação infantil e no ensino fundamental 1. E se fazia tudo isso em nome do alto nível do ensino.</span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: verdana;">O portal G1 deu o seguinte título ao assunto: "</span><span color="var(--glb-theme-clr-title)" style="background-color: white; font-family: verdana; font-weight: var(--font-weight-bold); letter-spacing: var(--font-size-80-responsive-display-letter-spacing);"><a href="https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/01/09/meu-filho-tem-1-ano-e-a-escola-pediu-1200-folhas-sulfite-diz-mae-saiba-o-que-nao-pode-ser-exigido-na-lista-de-material-escolar.ghtml">Meu filho tem 1 ano, e a escola pediu 1.200 folhas sulfite, diz mãe; saiba o que não pode ser exigido na lista de material escolar</a>". Há gente abusando.</span></span></p><p><span color="var(--glb-theme-clr-title)" style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: large; font-weight: var(--font-weight-bold); letter-spacing: var(--font-size-80-responsive-display-letter-spacing);">Parte de minha vida profissional como professor foi em escolas particulares. Sempre me pagaram direitinho, nunca tentaram burlar os direitos trabalhistas. Algumas delas patrocinaram atividades da Academia Araçatubense de Letras. Tanto no público como no privado há gente boa, basta ter uma relação de confiança.</span></p><p><span color="var(--glb-theme-clr-title)" style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: large; font-weight: var(--font-weight-bold); letter-spacing: var(--font-size-80-responsive-display-letter-spacing);">Os rostos alegres à espera do material escolar hoje serão o futuro da nação. Sempre achei essa frase demagógica, mas do alto de meus 70 anos, considero-a verdadeira. Já fui o futuro, hoje sou o passado.</span></p><div class="blogger-post-footer">Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.</div>Hélio Consolarohttp://www.blogger.com/profile/11066942683365049551noreply@blogger.com3