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Grupo de Penápolis que encenou "Viúva, porém honesta" |
Ser viúva naquele tempo era uma dureza, mas mesmo agora se pratica o bullying com a viuvez, pois durante a viagem até Penápolis, fomos zoando a caronista Áurea, minha cunhada, que é viúva:
- Você é honesta, né, Áurea! Diferente das outras. E kkkkkk. -
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Panfleto de divulgação - frente |
Abandonei uma sexta-feira nervosa de Araçatuba (26/6/2015), com muitas atrações, para assistir a uma peça encenada por aprendizes em Penápolis, no cine teatro Lúmine, convidado por minha sobrinha Etiene Consolaro, que fez o treinamento vocal do grupo. Quando ela convoca...
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Panfleto de divulgação - verso |
Na verdade, eu gosto de teatro, o convite de minha sobrinha foi uma dádiva, principalmente quando surge um novo grupo, como acontece no final de cada curso de artes cênicas do Senac de Araçatuba. No começo, o pessoal do grupo se acha artista, fica até fazendo pose, viram malas, depois a ficha vai caindo e os que têm realmente vocação seguem a estrada do teatro. Muito normal.
O convite feito pela Etiene foi arquitetado pelo Universo, porque justamente em Penápolis que vi pela primeira vez uma peça teatral sendo apresentada numa esquina, numa arena improvisada, "Auto da compadecida", de Ariano Suassuna, tendo como Chicó o saudoso Flávio Valente, que depois se tornou professor de Matemática.
Naquela época (fins da década de 60), em Araçatuba, não se via isso, principalmente um rapaz pobre como eu. E Penápolis era invejada por ser a capital cultural da Noroeste. Saudades da Galeria Itaú Cultural de Penápolis.
E na sexta-feira, 26/6/2015, eu, transformado em secretário municipal de Cultura de Araçatuba desde 2009, fui ver um grupo de teatro de Penápolis que fora preparado por gente de Araçatuba, como Alexandre Melinsky, Mauro Jr, Etiene Consolaro e Theo Dorico.
Para mim, foi um orgulho. Não que eu quisesse mal Penápolis, mas por ver que Araçatuba hoje se tornou a capital cultural da Noroeste graças a uma política cultural do prefeito Cido Sério (PT).
Que Penápolis não fique triste. Se sou hoje o que sou, devo isso ao curso de letras que fiz na Funepe - 1969/1972 - tendo como professores Toninho Braga, Anésia Vince Ferreira, Gilson Monteiro e, principalmente, José Fulaneti de Nadai e muitos outros mestres importados de universidades públicas.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Secretário municipal de Cultura de Araçatuba-SP
SINOPSE
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Nélson Rodrigues |
Seu título é uma piada. Você como secretário de cultura tem o dever de respeitar o cenário e a diversidade Cultural de cada município. E o Senac não é dádiva sua. O Senac nao está em Araçatuba porque vc é foda, é porque é uma cidade pólo. E tem o dever como uma instituicao ligada a industria - comercial e tem seu dever social para os municípios que o cercam. Você é seu comentário são escrotos.
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