Hélio Consolaro é pré candidato a prefeito de Araçatuba 2016. Professor, jornalista e escritor. Vereador de 1983-88 e secretário municipal de Cultura de 2009-2016.
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conselio@gmail.com
Recebemos a colaboração do Clube da Árvore de Araçatuba para que o nosso plano de governo ficasse mais completo. Mudamos alguns trechos e acrescentamos outro.
O CLUBE DA ÁRVORE DE ARAÇATUBA, organização devidamente constituída, sem fins lucrativos e nenhuma
filiação ou tendência partidária, criada em 2005 na cidade de
Araçatuba, tendo por finalidade estatutária a defesa, preservação e a
conservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado e do patrimônio
cultural, vem, respeitosamente à presença de Vossa Senhoria apresentar a
presente
carta, solicitando o tratamento que será conferido ao
candidato caso seja eleito, com relação a questões ambientais relevantes para
o município, abaixo discriminadas e que merecem ser previamente
conhecidas pelo eleitorado.
1. Educação ambiental. O Clube da Árvore de Araçatuba
acredita na educação ambiental, que é a forma mais efetiva de transformação de uma sociedade, devendo ser dado ênfase à educação das crianças, preferencialmente de forma
pedagógica e prática. Assim, deverá existir programas nas escolas
municipais, com visitas ao Parque Municipal do Baguaçu e outras áreas especialmente destinadas.
2. Zoológico Municipal: [...] Hélio Consolaro defende a transformação do zoológico com a criação de
um parque municipal, com a permanência de exemplares dos animais remanescentes de nossa fauna (presos ou soltos). Exemplo: saguis e quatis podem ficar soltos, já a onça pintada e anta não. Assim por diante. Seria um parque com um zoológico dentro.
Além dos animais, o parque terá a prática de esportes e educação ambiental, com iluminação, estrutura, trilhas decorrida, segurança, e até a possibilidade de concessão de áreas para cafeterias etc, transformando a área em ponto turístico.
A ideia é de menor impacto financeiro e atingiria toda a população do município, que muitas vezes pratica esportes próximo a avenidas e com grande circulação de veículos, o que é prejudicial à saúde. (Esta proposta não é a original do Clube da Árvore, sofreu mudanças.)
Além dos animais, o parque terá a prática de esportes e educação ambiental, com iluminação, estrutura, trilhas decorrida, segurança, e até a possibilidade de concessão de áreas para cafeterias etc, transformando a área em ponto turístico.
A ideia é de menor impacto financeiro e atingiria toda a população do município, que muitas vezes pratica esportes próximo a avenidas e com grande circulação de veículos, o que é prejudicial à saúde. (Esta proposta não é a original do Clube da Árvore, sofreu mudanças.)
Jardim do Country: A área é um dos poucos remanescentes
de Mata Atlântica na região de Araçatuba e situa-se também no
município
de Birigui. Nos últimos anos tem sido desmatada e
encontra-se em abandono. Defendemos que o governo municipal, com ajuda
do poder legislativo, diligencie junto com Governo do Estado
de São
Paulo e Fundação Florestal, valendo-se e presidindo
estudos, para que seja criado um parque estadual.
3. Arborização urbana. O município carece de uma política eficiente de arborização urbana, mesmo sendo uma região
de forte déficit de cobertura florestal e altas temperaturas. É
preciso que as
regras de poda, corte e penalidades para cortes não
autorizados sejam suficientemente claras e com canais diretos de
fiscalização e controle com criação de site para denúncia com protocolo; formulação de um manual de arborização, capacitação e credenciamento de podadores. Além disso, proibição de
cortes nos finais de semana, onde é maior a práticas de cortes e
podas radicais
de árvores na cidade. Acrescentado pelo candidato Hélio Consolaro: criaremos o serviço de atendimento imediato na Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade: o Verdezap
4. Secretaria de Meio Ambiente. As funções da secretaria
de meio ambiente precisam ser aprimoradas, já que existe uma potencialidade muito grande em razão de sua estrutura. A secretaria deverá ser ouvida formalmente nos
licenciamentos
ambientais de empreendimentos na cidade, em muitos deles
não existe um aproveitamento das árvores no projeto,
existindo meramente um pagamento ambiental. A secretaria poderá
também
nos termos da Lei n. 11.977/2011, emitir licenciamentos
em projetos de regularização fundiária, o que não tem
ocorrido.
5. Equipe de plantio de árvores. Todo município
estruturado tem equipe de plantio e manutenção de árvores com equipamento necessário como tanque de água e ferramentas, além de
corpo técnico como um engenheiro florestal e biólogo. O fundo
ambiental precisa ser criado pelo município e deve
receber as multas ambientais, podendo ajudar na manutenção da
equipe, não comprometendo muito o orçamento da secretaria de meio ambiente.
6. Fiscais ambientais. É preciso desenvolver referido
cargo no município já criado por lei, além de atribuir para a
Guarda Municipal, cuja função constitucional é cuidar do
patrimônio municipal, poder de fiscalização ambiental para os cortes
e podas de árvores.
7. Ribeirão Baguaçu. É preciso criar campanhas e firmar
convênios para a recuperação da mata ata ripária (ciliar e galeria)
do Ribeirão Baguaçu, com fiscalização efetiva nas áreas de mananciais
e
fomento de educação ambiental nas escolas;
8. Aterro sanitário. É preciso que exista uma política
municipal na criação de um aterro sanitário em Araçatuba, com efetiva participação da população e priorizando o menor impacto municipal possível, além de licenciamento e estudos de
impacto
necessários. O aterro sanitário na forma proposta pela
anterior administração receberia os resíduos de dezenas de
cidades, causando um forte impacto e desequilíbrio em nosso
município e prejudicando o equilíbrio ambiental e econômico da
região.
9. Corte de árvores. O Clube da Árvore de Araçatuba
acredita e defende que todo o corte de árvores, de espécies nativas
ou exóticas, somente deve ser realizado de forma
excepcional.
Segundo a organização das Nações Unidas (ONU) as áreas urbanas devem apresentar um mínimo de 16m² de área verde
por habitante. Araçatuba possui cerca de 3m² de área verde
por habitante, portanto está longe do mínimo recomendado.
Assim, os
pedidos de corte de árvores devem ser previamente
analisados com critérios técnicos e fundamentados e não meramente homologados.
10. Compensação ambiental. Quando o corte da árvore for inevitável é preciso, com critérios técnicos, sempre
tentar a remoção. Não sendo possível, a compensação ambiental deve
ser efetiva, com mudas de árvores de desenvolvimento já
adiantado, a
fim de que exista uma compensação também dos benefícios
que uma árvore adulta trazia para o meio ambiente. Um
critério é o cálculo de resgate de CO2.
São estas as preocupações essenciais
que o Clube
da Árvore de Araçatuba possui com relação ao meio
ambiente e a cidade de Araçatuba, reconhecendo desde já a existência de
outras e ressaltando
que é possível a conciliação da ideia das chamadas
cidades sustentáveis previstas no Estatuto da Cidade, Constituição Federal e
resoluções da ONU, conciliando desenvolvimento, meio ambiente e
economia.
Araçatuba, agosto de 2016.
CLUBE DA ÁRVORE DE ARAÇATUBA
Congratulo pela oportunidade do debate. Francisco
ResponderExcluirA Secretaria do Meio Ambiente não pode continuar manca. Um Departamento de bem estar animal deve existir na Vigilância Ambiental, bem como existe em muitos municípios. O controle reprodutivo dos animais é de responsabilidade da vigilância ambiental, pense nisso.
ResponderExcluirAbraço
ERIVELTO JUNIOR