AGENDA CULTURAL

12.10.17

Guilherme: primeiro em tudo

Pai Gustavo, orgulhoso; mãe Sibel, prostrada; Guilherme, nas primeiras adaptações

Gosto das filosofias que andam em postagens do Facebook; antes, em para-choques de caminhões. Aquelas frases possíveis de nascer em qualquer cabeça pensante.

Assim, saímos de um buraco ao nascer e entramos noutro ao morrer. E tentamos, nem sempre conseguimos, viver bem o trajeto.

Hoje, Dia da Padroeira e das Crianças, perdi um amigo, o José Levino de Jesus, o sindicalista Teleco, e ganhei um sobrinho neto. Dei os parabéns de manhã e as condolências à tarde. Não adianta reclamar, a vida é assim.

Ser um tio-avô é uma experiência nova,  ou seja, meu sobrinho é pai. Já carrego o título há tempos, mas de meus sobrinhos do lado da Helena, com cara de japonês,  agora não se trata de sobrinho importado, é do sangue mesmo. 

Chama-se Guilherme que não sabe onde caiu. Nascer é isto: a gente chega a uma família sem pedir licença e tem que aprender tudo que seus componentes sabem, inclusive os costumes. O recém-nascido herda uma carga genética e cultural, sem falar dos bens e das dívidas. O Guilherme, por exemplo, teve a sorte de ter no pacote um tio avô blogueiro para cornetar nas redes sociais o seu nascimento.

Guilherme não veio por acaso, ele era esperado, todos contribuíram para o seu enxoval, ou seja, amado. Teve o privilégio de seu nascimento ser comemorado por três bisavós vivos: Augusta Fortin Consolaro, Waltraute Sedlacek Machado e Valdir Machado. E os pais, Gustavo e Sibele, homenagearam o primogênito com o nome de Guilherme, porque assim chamava o companheiro de ventre de Gustavo, que não vingou.

Guilherme é primeiro em tudo, e os meus desejos para que seja o primeiro na vida: primeiro filho, primeiro neto de Gervásio/e Valdira e Izídio/Armezina.

Bem-vindo, Guilherme; parabéns aos familiares.

*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras 

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