AGENDA CULTURAL

20.7.11

Zezinho, o Mica, cuida de minha vasta cabeleira


Antigamente, o homem ia ao barbeiro. Hoje, com essa história de unisex, mudaram para cabeleireiro. Homem só parava na frente do do salão da cabeleireira para deixar e buscar a mulher. Assim mesmo, quem fazia isso era raro, porque mulher era tratada a cara feia.
Zezinho é membro da Associação dos Portadores de Rabo de Égua
Meu primeiro barbeiro foi meu pai. Comprou tesoura, máquina de cortar cabelo, etc. e saía a fazer caminho de rato no cabelo dos filhos. Gozação. Até que ele cortava bem nosso loiro. Ao se casar, a Japa se pôs a ser minha cabeleireira por algum tempo, depois largou. O amor era cego, a tesoura, não. Com o tempo a tesoura cegou, e amor ganhou corte afiado, virou qualquer coisa. 




Nesse momento, ele apara o que sobrou do meu cabelo
Há bons anos corto o cabelo no Zezinho e faço a barba em casa. Nunca cortei a barba em salão. O Zezinho, meu Mica, mudou o nome do salão: cabeleireiro. Na verdade, continua sendo o velho barbeiro, por isso que frequento o seu salão. Ele é um sujeito sexagenário, mas ainda namora, dança muito aos sábados, não perdeu a tesão de viver. Animadíssimo. 
Pelo ventilador, se percebe que o salão não é grande coisa. kkkk
Outro dia quase entrei num lugar que é frequentado por metrossexuais. Ensaiei por duas vezes, não tive coragem, timidez. Corri de volta para o Zezinho. Ele é o meu Mica (micaga na cabeça mensalmente). Cobra barato, conta lorotas, dou risadas e saio satisfeito. 
Afinal, não sou careca, mas os cabelos são mais rareados, crescem mais devagar quando nos tornamos envelhescentes.

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