AGENDA CULTURAL

26.8.17

Circo Portugal, o circão!

Veja também em vídeo no Blog do Consa. 

Hélio Consolaro*

Eu fui ao circo, mas não fui logo nos primeiros dias. Fiquei com o meu pé preconceituoso atrás. Não sei não... Será que não é um cirquinho mixuruca, de lona rasgada? Um ser em extinção!

Primeiro, não vi nada nos jornais e nem na internet, muito menos na TV, mas houve um desfile de uma dúzia de jamantas de propriedade do circo circulando pelas ruas cidade. Pô! Se tem tanto capital para comprar um monte de jamanta, o circo é bom! 

Dias depois, ouvi uma propaganda do circo vinda do céu. Era avião com alto-falante. 
Pô! O circo é poderoso! Não é um cirquinho qualquer.

Quando li uma reportagem sobre o circo no site de notícias Regional Press, com vídeo, e que eram os últimos dias de estada em Araçatuba, então chamei a Helena. Vamos ao circo amanhã? E fomos.

Tinha uma multidão. Fomos a pé, pois moramos nas proximidades. De repente, um grito: os ingressos de R$ 20,00 (laterais) acabaram. Agora, só de R$ 30,00 (centrais).

Os idosos de Araçatuba, mal acostumados, inclusive nós, eu e Helena, ficamos com aqueles olhos chorosos, mendigando
ingresso especial para idoso. Não havia. Cara feia, mais feia do que é cara de velho. 

E assim, entramos debaixo daquele ginásio de esportes coberto de lona. Uma multidão.

Palhaços, malabares, dançarinas, trapezistas. Cada mágica boazuda que meus olhos ficaram em dúvida: que olhar? Dança das águas, Globo da Morte, Homem Bala, King Kong, Transformer, espetáculos de luzes com efeitos. Um circo moderno. 

*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras

VEJA O VÍDEO, CLICANDO NO LINQUE, A VIDA CIRCENSE COMO ELA É.

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