Bar do Getúlio, hoje, é um mercadinho ou supermercado de apenas um caixa na esquina das ruas Pedro de Toledo e Gandhi, em Araçatuba. Já foi o Bar do Getúlio, quando ele era vivo e o dono. Agora o comércio é tocado por nisseis, mas herdaram a riqueza do Grêmio do Bar do Getúlio (presidido pelo advogado João Carlos Laureto), que é um grupo de cabeças brancas (ou quase) que às sextas-feiras dão uma pausa em suas dietas.
Fui convidado pelo mano Gegê, pois ele ia comemorar o seu aniversário naquele antro de vovôs destrambelhados do qual pertence. Horário de chegada: 18h, happy hour da preguiça interrompida. Todo mundo lá já foi alguma coisa.
Vesti minha camisa do Palmeiras para desviar o papo para o futebol, pois em termos eleitorais eu era minoritário no grupo. E lá descobri que é proibido falar de política. Fui salvo!
No começo, as conversas eram amenas. Conforme as garrafas se esvaziavam naquela mesa comprida na calçada, o converseiro se enchia no volume do entusiasmo etílico.
Lá encontrei antigos colegas de trabalho, Mesquita e Gustavo do Rotary (este último, também aniversariante), além de leitores das crônicas sobre o boteco Bate Forte. Valeu a pena. Aniversários bem comemorados.
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