AGENDA CULTURAL

3.5.22

Outra encruzilhada histórica - Marcos Francisco Alves


Camaradas, amigos/as, nosso Brasil
  está novamente em uma encruzilhada histórica. O passado nos ensina: como antes, quando  o capitalismo usou o nazifascismo/neoliberal para travar o desenvolvimento da antiga Rússia, hoje, o neoliberalismo o usa para esconder o fracasso  das suas políticas: o avanço da miséria em todos os níveis. E, como em outras acontecidas, ela pode nos levar ao PROGRESSO ou  ao DESASTRE social, como aconteceu com a eleição de Bolsonaro.                                                                     
Desastre  estratosférico! Basta olharmos os fatos: preços dos alimentos (carnes, legumes); combustíveis: energia elétrica, gás, planos da saúde nas alturas. Olharmos os milhões desempregados e as esquinas repletas de pedintes; os  sem moradias, SUS, educação, ambiente, soberania sucateados e tratados como dispensáveis pelo atual desgoverno. 


Por outro lado, a CORRUPÇÃO corre solta: superfaturamento do preço de ônibus urbanos, na compra das vacinas, no orçamento secreto de 21 bilhões, compra de picanha, uísque, leite condensado, licitação de empresa asfáltica que não efetuou os serviços, compra de Viagra, prótese peniana, sigilo com  cartão corporativo da presidência, venda das estatais (na verdade, doações), pentecostais cobrando em ouro no MEC. 


Autoritário, uso de fake news, adepto de milícias armadas, diversas atitude antidemocráticas, seguidor de sites nazistas, sigilo por 100 anos de acordos realizados. E agora o indulto de um dos seus cúmplices, tentando criar uma crise institucional ou para distrair a opinião sobre outros desmandos da sua administração. 


Enfim, um governo de exploração das classes trabalhadoras, de destruição da soberania  e da Constituição e um governo para as minorias bilionárias. 


Com certeza, há muito mais sobre o governo Bolsonaro, mas uma coisa está clara: é um governo de cunho nazifascista/neoliberal! E quanto a isso não se pode titubear e deixar os ovos de serpentes continuarem chocando. 


Nessa encruzilhada histórica devemos,  TODOS/AS,  travarem luta incessante contra essa tentativa de criar um Estado. Luta sem quartel: nas casas, bares, escolas, esquinas, sindicatos, igrejas, partidos. Denunciar quem professa essa opção política! Debater e rebater os  falsos argumentos de que essa política, a nazifascista, é direito de quem a quer professar. Não é direito defender políticas que irão aprisionar, torturar, matar, defender usos de armas, saquear, ameaçar, estuprar. 


Basta ver  quem são aqueles que praticam isso hoje no país: a maioria, seguidores de Bolsonaro e muitos já estão presos ou em vias de serem presos. Hoje, essa escória tem 25% dos votos. Muitos são  extremistas, armados ou não, perigosos.  Há também os oportunistas, desavisados, enganados. É hora de separar o joio do trigo. Nossa tarefa é atuar nessa separação. Não podemos ter pena daqueles que defendem, com unhas e dentes,  o bolsonarismo, não reconhecendo o que ele significa para a democracia. Quem o faz  trai os inocentes, os que morreram e morrerão por conta dessas políticas excludentes. Não se pode ser neutro  nessas horas: quem  se comporta assim, na verdade, está ao lado do opressor.  Quem afirma que todos os partidos políticos  são iguais, está ao lado do opressor. Quem se cala, quando é momento de denunciar o que significa os acontecimentos, está ao lado do opressor. Quem se esconde no conformismo ou em sua relativa  boa vida, está ao lado do opressor.       

                                                                 
Saber travar  o combate das ideias, mostrar os fatos, se cuidar da violência dessas hordas  mas sem vacilar que a  opção hoje é FORA BOLSONARO E LULA PRESIDENTE. Está fechada a federação de partidos e coligação com Lula presidente e Alckmin, vice.  Outras forças  virão. E com elas, formar a FRENTE AMPLA  para derrotar Bolsonaro e sua gangue nazifascista/neoliberal. 


Defender o Brasil!  E nessa frente, cabe todos/as que repudiam esse desgoverno. Se encastelar, criticar, se omitir, não travar o combate contra eles, é escolher o lado  do desastre. Repito,  a  História, passada e atual, mostra isso: temos diferenças sim, vamos mantê-las mas derrotar nessas eleições o projeto nazifascista/neoliberal de Bolsonaro e seus seguidores nos Executivos. E isso vale para o Senado e Câmaras Federal  e assembleia estaduais: está com o candidato Bolsonaro nazifascista, não votem!  Esse deve ser o compromisso que TODOS/AS que defendem um Brasil soberano, a Constituição, os direitos dos trabalhadores/as, o nosso desenvolvimento independente  e a Democracia Popular. 

Marcos Francisco Alves, professor aposentado, Araçatuba-SP, membro do Partido Comunista do Brasil.

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