AGENDA CULTURAL

2.11.12

Faroeste em terras paulistas - região de Araçatuba


Reportagem da Revista Carta Capital - n.º 719 - 17/10/2012

            ERA UM FAROESTE o que acontecia no oeste paulista daquele tempo. Tiroteios, índios, a estrada de ferro chegando a todo vapor. Quem ficasse no meio teria de enfrentar tudo isso.” Magda Siqueira Triano, 63 anos, ajeita-se na cadeira. A pausa é uma deferência às lembranças cristalizadas nos três amarfanhados pedaços de papel que cobrem a mesa de jantar de sua casa em Araras, interior de São Paulo. Uma folha de caderno escrita em caligrafia vacilante jaz ao lado de uma página puída do jornal Notícias de Hoje de um domingo de abril de 1954 e de um caderno do diário O Estado de S. Paulo de 2006, com o título: “O suíço que desbravou a Alta Paulista”. Os três recortes dialogam, desmentem-se, desafiam-se ao percorrer mais de oito décadas no elástico tempo das versões. Mas garantem, diz a aposentada: “Essa não foi uma história inventada”.
Magda Siqueira Triano
 o relato passoude geração em geração desde 1929, quando a catástrofe que mudou o destino da família ocorreu, diz Magda. Como a Estrada de Ferro Noroeste avançasse, o bisavô decidiu vender suas valiosas terras em São José do Rio Preto e comprar outras na ignota região de Guararapes, na tal Fazenda Jangada. Lá, o velho José Cândido Siqueira se fixou com os filhos em 1923. Foi a proximidade do progresso levado pela ferrovia na esteira dos lucros do café, promessa de uma revolução capitalista a cobrir com ferro, fumaça e esperança aquele mar de terras verdes, o que aproximou os destinos dos Siqueira e dos Wirth. “Aí vieram os Wirth e expulsaram todos à bala”, lembra Nair Siqueira Rodriguez, tia de Magda, os 90 anos incomodamente lúcidos. A época, ela tinha 7.Durante os anos 1930, diz, a família gastou o pouco que tinha com advogados para reaver as terras. “Não deu em nada. Os Wirth sempre foram poderosos. Todo mundo tinha medo,”

No jornal comunista, onde posseiros posam com crânios aos pés, o suíço era "sanguinário latifundiário". Para o Estadão atual, é é um "desbravador"  
o sobrenome se curva em cada recorte a uma atribuição diferente. Na reportagem do Estado, surge a imagem oficial do “pioneiro” que vendera suas tecelagens na Suíça para vir ao Brasil enfrentar o sertão, a mesma que brota dos sites das fazendas hoje transformadas em hotéis rurais a cargo dos descendentes de Wirth, assim como no busto erguido na praça de Osvaldo Cruz, cidade “fundada” por ele, no nome de escolas e avenidas e até em um trecho do Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 1977.O documento, que registra os trabalhos da Assembleia Legislativa e parabeniza a cidade pelo seu aniversário, diz: “O fundador da comuna foi o suíço Max Wirth, que, com seu espírito arrojado, pertinaz e empreendedor, deu início à povoação”.

Estadão, edição em que Max Wirth é chamado de desbravador

Um dos “primeiros pioneiros da Noroeste”, o Wirth dos memorialistas da região enfrentou onça e acampou no mato para abrir suas terras, versão predominante na historiografia do estado de São Paulo: uma narrativa épica em que bandeirantes e estrangeiros desbravaram a selvageria sertaneja. Em um Recanto do Sertão Paulista, publicado em 1923 pelo grileiro Amador Cobra, mostra como essa história encobriu crimes hediondos. “Esses feitos constituem verdadeiros lances de heroísmo, embora digam outros que, de mistura, aparecem factos que não merecem o mesmo qualificativo. Qual nacionalidade, porem, que não apresenta, na história de sua formação e evolução, paginas tristes entre outras de glória?”

Casal Max Wirth
É o que afirmamos outros dois recortes. Magda toma com cuidado a folha de caderno manchada pelo tempo, tentativa de iniciar o que seria a biografia de um homem. “l° Capítulo. Em 1923,vim residir em Araçatuba”, começa. A gramática é tão tortuosa como a história ocorrida em 15de março de 1929.”Meus pais naquela época tinha (sic)adquirido 1.300 alqueire paulista na fazenda Jangada, 33 kilômetros de Araçatuba que infelizmente foi depois de ter deter derrubados muitos mattos, e já formando uma começo de um patrimônio. Muitas casas e a sede da fazenda. Foi despejados a balas de 30 jagunços (…) pelo Maik Vites (sic)Pois ouve muitas mortes, que foi devorado pelos porcos um desses que morreram. Jose Siqueira felizmente escapou da chacina no tiroteio.”

Não houve segundo capítulo. O que restou das lembranças foi aquele arremedo biográfico e um recorte do jornal comunista Notícias de Hoje, que Siqueira guardou por 47 anos, parte deles em um cofre do qual só ele sabia a senha. Ali estava sua história. “Mais de 200 mortos na chacina do patrimônio”, reza o título da reportagem. ”Aluta entre os latifundiários pela posse da Jangada tornava-se cada vez mais acesa por volta de 1929. Enquanto uma demanda corria morosa pelos tramites legais a carabina fazia valer sua força, arrebatando terras e mais terras.” Wirth teria ameaçado os habitantes, mas “estes não quiseram largar suas posses e por isto os capangas fuzilaram o patrimônio.” Dos quatro sobreviventes, um era Siqueira.

Nos grandes jornais, o ocorrido inexistiu. Nos dias seguintes, nenhuma linha saiu no mesmo Estado que, décadas depois, retrataria Wirth como “desbravador”. Na Folha da Manhã do dia 16,a manchete era a “senhorita SãoPaulo”,eleita para representar “a graça e a formosura da mulher paulista” no concurso de misses. Só nos periódicos comunistas o assunto veio à tona. Em 1950,o Voz Operária relata um encontro de arrendatários do “tatuíra suíço Max Wirth”, prestes a serem expulsos pelo aumento nos contratos. Wirth, diz a publicação, teria grilado as terras onde viviam posseiros. “E tudo faz supor que muitos desses antigos ocupantes da terra tenham sido assassinados pelos capangas do ‘tatuíra”‘, já que “foram encontrados na fazenda, numa vala comum, uma grande quantidade de esqueletos humanos que chegam para encher uma carroça”. Esse era seu modus operandi, explica a edição de 7 de abril de 1954, que relata: os capangas de Wirth plantavam capim nas terras dos camponeses. “O latifundiário chegou ao ponto de requisitar tôda a fôrça policial de Guararapes, transformando a sede da fazenda em um verdadeiro arsenal. Um sargento, um cabo e onze praças armados de fuzis e metralhadoras foram garantir o plantio do capim”. Os camponeses tiveram lares invadidos, “foram presos e sofreram espancamentos”.
Max Wirth 
No Notícias de Hoje do mesmo ano, uma foto traz camponeses com crânios sob os pés: “Os verdadeiros donos da terra, chacinados por Max Wirth”. O suíço é retratado como um protocapitalista em um faroeste desumano. “Com massacres terríveis, crimes hediondos, o latifundiário Max Wirth conquistou imensos domínios”, diz o texto. “O povo não podia se o por às suas hordas armadas protegidas pela cumplicidade do governo.” A situação descrita seria semelhante àquela dos sem-terra paulistas décadas depois. “Morto o sanguinário latifundiário os camponeses talvez pensassem que havia terminado seu calvário. Mas foi tudo puro engano, esperança vã. Hoje, em lugar do temível cangaceiro, que mandava suas hordas matar indiscriminadamente mulheres, homens, velhos e crianças, domina a Jangada o filho, de nome Pedro Wirth, que herdou do pai a cobiça, a ambição, o ódio aos camponeses e aos homens que trabalham”, Magda aquiesce. “São Paulo crê que não teve coronelismo, grilagem, coisas que só haveria em outros estados. Mas tem sim, tem essa história. Foi em São Paulo que ela aconteceu.”

A História começaa desvendar essa realidade. “Isso aconteceu muitas vezes. Todo o oeste paulista era extremamente violento, um faroeste como nos filmes americanos”, afirma o historiador Carlos de Almeida BaceIlar, diretor do Arquivo Público do Estado de São Paulo. BaceIlar estudou a fundo a questão fundiária no oeste, especialmente na região de Ribeirão Preto. ”Ali as famílias Silva Prado, Junqueira, entre outras, avançaram como um rolo compressor sobre os posseiros. Analisando a formação dessas propriedades, vê-se que foram formadas por 100, 150 glebas. Mas não há registro de como foram adquiridas, nem de quem.” A tendência, explica, era os posseiros chegarem antes e trabalharem a terra devoluta. Plantavam, erguiam patrimônio. Depois vinham os grandes proprietários, interessados em comprar as glebas para constituir propriedades. “Se alguém não quisesse sair, os poderosos contratavam jagunços e mandavam matar. A polícia nem chegava a saber”, diz BaceIlar. Sem registros, a questão morria Sobrevivia apenas na memória das famílias. Exemplos de assassinos contratados para desencorajar a resistência ao domínio latifundiário não faltam. Como Dioguinho, o “matador dos punhos de renda”, que assassinou mais de 50 pessoas. Era Dioguinho surgir e a mensagem estava dada.

“O pessoal falava de luta entre posseiros e o pessoal do Wirth, especialmente na gleba de Ubá”, diz o historiador Ulysses de Salis.Seu pai foi um entre as dezenas de imigrantes suíços trazidas por Wirth para trabalhar em suas propriedades nos anos 1950,o que motivou o filho a estudar as representações do “pioneiro” em sua dissertação e o fez deparar-se com relatos de brigas por terras resolvidas à bala. ”Antes de 1930,não há documentos, então não se sabe como ele adquiriu tanta terra. Teve terra comprada, talvez terra grilada, teve conflitos armados e acordos. Teve de tudo na briga por terras naquele tempo. Para se ter uma ideia, uma gleba grande dele tinha 70 mil alqueires. Ia de Guararapes a Oswaldo Cruz. AJangada estava no meio.”

Confrontada comindagações sobre como Max Wirth conquistou suas (muitas) terras, a família do suíço preferiu não se manifestar. Rêgula Baumgartner, neta de Wirth e dona de fazendas na região, disse que só responderia por escrito, dada a “delicadeza” do assunto, mas não retornou o pedido de entrevista. ”A família é grande. Se eu disser algo de errado sobre meu avô, eles caem todos em cima de mim. “

A crer no Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 9 de agosto de 1927,a região foi foco de uma disputa acalorada. Wirth “protestava haver do capitalista Luiz Alves Thomaz, perdas, danos e interesses no caso de levar a efeito, por si e seus sucessores, ou cessionários, qualquer execução contra a parte das terras da Fazenda Jangada”. Um capitalista dera como garantia a outro terras que pertenceriam a Wirth, que argumentava ter exercido nelas “posse mansa e pacifica por muito mais de trinta anos.” Como as terras acabaram nas mãos de posseiros, viraram alvo do interesse de outros latifundiários. Em 25 de abril de 1945, Wirth, Angelo Zancaner e os Lunardelli ainda protestavam na Justiça pela “partilha” da Jangada, com argumentos e contra-argumentos jurídicos, embate que se reproduz ao longo dos anos e sobre outras terras do oeste, narrados em centenas de páginas da imprensa oficial e processos judiciais e resguardados na memória das famílias que assistiram à batalha de longe, após serem expulsas à bala. O que a história faz crer é que a batalha de advogados nas comarcas do interior não era o único expediente dos proprietários para engordar o capital.

“A verdade é que eles ficaram sem nada”, diz o advogado Cláudio Stéfano, defensor de uma família de Araçatuba que afirma ser herdeira de 15,5 mil alqueires e há anos luta para ter a propriedade das terras. Contam os herdeiros que, em 1884, Manoel Elias Leme veio de Minas Gerais e comprou uma fazenda na região, hoje parte das cidades de Araçatuba, Guararapes e Val paraíso. Dez anos depois, Leme, sua família e agregados teriam sido expulsos por jagunços amando de um certo Augusto Fonseca, que então teria grilado as terras usando procurações falsas. “Faz muito tempo e não há documentos de nada”, diz Stéfano, que desistiu do caso. “No fim, uma ação esbarraria em usucapião. E a família foi ameaçada, ficou com medo.”

São relatos quetrazem à tona uma história de grilagens, especulação e morte que grassou pelo interior de São Paulo no século passado e ainda hoje ecoa na relação entre latifúndios e sem-terra. “O fazendeiro usava o trabalho do posseiro para abrir fronteiras. Como era preciso comprovar residência para requerer a posse, ele usava o posseiro e depois o expulsava violentamente”, diz o geógrafo Carlos Feliciano, da Unesp. “O MST questionou tal modelo de grilagem e legalização estatal. Mas a tensão é a mesma daquele tempo.”

Um tempo que ainda hoje povoa a memória de Magda. “Foi um projeto de vida do meu avô que foi por água abaixo.” Depois da fuga, conta a neta, Siqueira passou a vender bilhetes de loteria e jogo do bicho. Foi preso. Ficou pobre. Ao morrer, em 1976, deixou ao mais próximo dos filhos o recorte, herança de uma vida sem posses. Era o pai de Magda, que morreu neste ano. O recorte coube a ela, que decidiu trazer a história à tona após ficar doente. Ela sabe que nenhum dos outros familiares quer tocar no assunto, que tende a morrer com ela.

“O passado é uma grande escola para entender o presente”, filosofa a bancária aposentada, formada ainda jovem em Filosofia. “Existe outra história do Brasil, subjacente, escondida até alguém contar.” Magda tomou a tarefa para si. E o faz em detalhes. Um dia, lembra, tinha lá seus 9 anos, foi mandada ao colégio de freiras da região. Qual não foi sua surpresa ao ouvir, entre os nomes das alunas, o sobrenome Wirth. “Era a neta dele.” Magda correu ao avô, que não hesitou em contar outra vez sua história. “Ele me disse: foi o avô dela que tomou as terras de vocês.”

14 comentários:

Anônimo disse...

Com certeza absoluta essa história é real.. quem tem familiares e residiu nessas fazendas sabem que tudo foi assim.

Heitor Gomes disse...

Parabéns pela matéria, muito informativa. Infelizmente é a história dos "vencedores". Fazer o que?

Anônimo disse...

Ouvi a uns 20/25 anos atrás, no STRP - Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pacaembu, algo referenciado a essa nota.É Lamentável.

Sabor dos Altos disse...

Em 1928, meu avô, junto com os irmãos e o pai vieram â cavalo de Bálsamo na região de Rio Preto comprar sítios em Guararapes.Todos adqueriram terras onde hoje é a via de acesso e no nascente. Me dizia meu avó que existiram capangas em um péríodo naquela fazenda jangada, nunca mencionou atrocidades da forma que publicaste.

Anônimo disse...

Meus pais moraram na Fazenda Jangada dos anos 50 aos anos 80, Ja ouvi diversas vezes histórias de Capangas, etc.. Mas tem 2 citadas ai na matéria, que me arrepiou, sem tirar e nem por uma vírgula, do jeito que meu Pai contou, a primeira, dos porcos comendo gente, ali no Patrimônio (entre a Faz. Rio Preto e a Faz. Três Irmãos), e a segunda, a Policia de Guararapes a mando do Suiço, indo aterrorizar familias que eram "contra" o Suiço. FATOS PURAMENTE REAIS, infelizmente.

Anônimo disse...

Parabéns pela matéria, há uma historia também que a viúva wirth tinha embalsamado o corpo do falecido marido e dormido com ele durante um ano dizem.

marcos lima disse...

sr comsolaro queríamos entrar em contato para que nossa historia fosse analisada e talvez contada somos descendente direto de Eusébio lemes de Souza filho de Manoel Elias lemes que foi contada no final da historia de Magda Siqueira triano.meu tel 99110 2879 marcos lima thimblack@hormail.com email.

Anônimo disse...

Nasci na Jangada em 1964 e morei lá até 1977 daí passei a morar em Guararapes até 1987, meu pai trabalhou de carpinteiro para os suíços, nos anos 50 60 e 70 ficou cego em umas das fazendas deles (Faz. Bem-te-vi) era um português cheio de historias reais e comentava tudo o que isso escrito aí.










Unknown disse...

sr comsolaro queríamos entrar em contato para que nossa historia fosse analisada entre em contato com magda siqueira ou arrumem um reporter interressado em nossa historia pois somos descendente de euzebio lemes de souza filho de manoele elis lemes verdadeiro dono da fazenda baguaçu historia jamais contada mais com processos tramitando no forum om mais de 23 volumes ...obr.0128 991102879 33042879.

Unknown disse...

SR consa queríamos entrar em contato para que nossa historia fosse analisada e talveiz contada pois nunca podemos contala somos pobres ate hoje não conseguimos recuperar uma herança que tramita no forum de ARAÇATUBA-SP a mais de 23 anos nossa historia é verdadeira pois somos descendente de Euzebio lemes de souza filho de Manoel elias lemes verdadeiro dono da fazenda baguaçu historia jamais contada . Espero sua resposta muito grato sei que SR é uma pessoa muito onesta que trabalha Sério neste Pais pois não aguentamos mais sermos enganados por advogados que são subornados por pessoas que estão encima das terras usufruindo daquilo que é nosso por direito.olha obrigado porenquantomeu contato é 018 991102879 33042879

Unknown disse...

Não conhecia essa história mas se não esbarrou esteve muito perto de meus antecedentes. Meus avós Julia Espósito e Pepino Bechilia (José Biciglia ou Giuseppe Bixiglia)viviam nessa Fazenda Jangada nessa época (tinham terras lá). Vários tios nasceram aí inclusive meu pai José Bechilia Filho que nasceu em 10/10/1929. Se alguém conheceu ou souber mais sobre esse lugar eu adoraria que me contatasse. email: laura.bechilia@terra.com.br

Anônimo disse...

EU NASCI AI EM 1964, SAI DAI EM 1980, ME TRABALHA NA FAZENDA JANGADA NA ÉPOCA QUE LEMBRO ELE DIRIGIA ÔNIBUS DE ALUNO DA FAZENDA Bonsucesso PARA ESTUDAR NA FAZENDA JANGADA, ERA O SEU ARLINDO JOSÉ DA ROCHA, FOI UM ESPOCA MUITO BOA, MORÁVAMOS EM FRENTE A ROÇA QUE TINHA DE ALGODÃO E TAMBÉM TINHA UM CAMPO DE FUTEBOL , ERA UMA CASA DE MADEIRA , DEPOIS MUDAMOS PARA A COLÔNIA,

Tadeu disse...

Os crânios da foto não têm relação com a matéria. Os crânios foram achados em um sítio entre os Municípios de Parapuã e Osvaldo Cruz, em 1946; inclusive,em um dos capítulos falarei sobre a ossada. Está provado que os crânios eram de índios. O jornal em questão era de tendência comunista e publicou a foto na tentativa de responsabilizar o senhor Max Wirth. Estou escrevendo um livro sobre Osvaldo Cruz e tenho esta foto. A consegui junto ao Museu Índia Vanuíre, na cidade de Tupã. Não estou defendendo o senhor Max Wirth. Sei que ele foi responsável por muitas mortes, mas, neste caso, ele não teve participação nenhuma.

Unknown disse...

gostaria sr.consolaro de me comunicar co o anonimo poi morei na faz jangada no mesmo periodo cicero.67 32553295