O turquinho petista é o prefeito de São Paulo

Prefeito de Arçatuba Cido Sério (PT)- reeleito, Fernando Haddad e Aloísio Mercadante (ambos petistas)

 No Brasil, todos  imigrantes árabes eram considerados de origem do Império Otomano, entraram como turcos. Assim, é comum chamarmos os libaneses de turcos. Assim chamo carinhosamente o futuro prefeito de São Paulo de turquinho. Assim como chamavam o ex-prefeito Maluly Neto em Araçatuba: Turcão. Ele até gostava.

O meu medo era que o Fernando Haddad tivesse mais um sobrenome, formando a sigla FHC. Felizmente, ficou apenas FH. Embora o sobrenome dele seja mais simpático que Maluf e Maluly, ele é descendente legítimo de libanês, sem mistura, assim como este blogueiro é italiano. Para quem não conhece o futuro prefeito de São Paulo, recomendo a leitura de sua biografia. Aqui. 

Lá foi a disputa do velho (Serra) com o novo (Haddad), mas teve um sessentão por trás da vitória petista, o Lula. Desculpem os mais jovens, estou numa atitude corporativista, a favor de minha faixa etária.

Quando pego um jovem em flagrante, querendo me passar a perna, eu lhe pergunto: você sabe por que o diabo é esperto? Lógico, como é jovem, não percebeu ainda a esperteza do tinhoso, não responde. Então respondo-lhe imediatamente: porque o diabo é velho. Então, digo: "desista, seu imberbe, sei muito bem onde quer chegar".

Digo isso porque conheço de perto todo esse pessoal da antiga.Pelo menos participei de reunião com eles. Votei no Fernando Henrique Cardoso, quando foi candidato a senador pelo PMDB. A reunião foi no fundo da casa do Franco Baruselli, na rua Rio de Janeiro. Na época, FHC era cabeludo.

Também conheço o José Serra (PSDB) de longa data, quando era secretário de Planejamento do governo Franco Montoro. Em 1981, antes do PMDB ganhar a governança do Estado de São Paulo, José Serra, ilustre desconhecido, veio dar uma palestra no salão do Quermeshow sobre economia às comunidades eclesiais de base (CEBs). Ele esteve na porta de minha casa, não quis entrar.

Em 1984, na Campanha pelas Diretas Já, ele esteve em Araçatuba, num comício no coreto da praça Rui Barbosa, junto com os prefeitos do PMDB da região. Este blogueiro era coordenador do Comitê pelas Diretas em Araçatuba.  Como percebe, caro leitor, eu já fui gente importante por aqui. Nossa!!!! A foto abaixo é uma testemunha disso. 

Havia um slogam fácil de ser dito: "Um, dois, três, quatro, cinco mil, queremos eleger o presidente do Brasil". Quem escolhia o presidente do Brasil eram deputados federais e senadores, o povo não votava.

No comício da praça Rui Barbosa, Araçatuba, o então vereador José Américo do Nascimento, logo após a sua fala, quis gritar o mesmo slogan para entusiasmar os presentes, passou de cinco mil, enveredou para seis, sete mil. E não sabia parar. Foi a maior gozação. 

FOTO HISTÓRICA     

Ao microfone, dependurado no bigode, está este blogueiro. Ao lado, José Serra, com um pouco mais de cabelo; batendo palmas, sorrindo como sempre, braço torto, tênis nos pés, nada mais que o prefeito Cido Sério. Ao lado de Cido Sério, de bigode, João Carreira, então prefeito de Andradina-SP. Atrás de Serra, o então prefeito de Araçatuba, Válter Tini. Do lado esquerdo deste blogueiro, o então prefeito de Guararapes, Ari Zanetti. E todo atencioso, o vereador José Américo do Nascimento. Atrás da vigota que segurava uma faixa, batendo palmas, Argemiro Luciano dos Santos. No centro, a deusa do povo: a urna, porque simulávamos um plebiscito. Nesta época, éramos todos do PMDB. O mundo dá voltas, camará...