AGENDA CULTURAL

29.4.14

Livro sobre a queima do alho


Capa do livro
 Na noite de sexta, 25/04/2014, participei da sessão de autógrafos do livro “Queima do Alho: Cardápio Cultural de Sabor Imaterial” na cidade de Monte Alto-SP na sede da AGCIP - Associação de Gestão Cultural do Interior Paulista. 

Além de ser amigo do autor, Edemilson Sete, sou o prefaciador do livro. Viajei seis horas (ida e volta) para cumprir essas condições. Mas a queima do alho feita pela Comitiva Saudades do Corredô, do amigo Bacuri, a música de viola, os poemas declamados de Jota Carvalho e o encontro com o deputado federal Vicente Cândido (PT) valeram o esforço.

Marcou o encontro de lideranças regionais e pessoas ligadas à Cultura caipira, para o lançamento da obra “Queima do Alho: Cardápio Cultural de Sabor Imaterial”. O texto, mais de cunho de pesquisa, foi uma proposta de Edemilson do Vale, o “Sete”, ao Programa de Ação Cultural do Estado de SP, o ProAC.
Deputado federal Vicente Cândido discursa
Aprovado como projeto de incentivo fiscal, ProAC, o Grupo Guarani apoiou a iniciativa, abatendo o valor investido no projeto de seu ICMS a recolher. O livro tem 155 páginas, apresenta até receias da queima do alho, custando apenas R$ 20,00. Pedidos: edusete@hotmail.com

Prefácio

O livro “Queima do Alho – Cardápio Cultural de Sabor Imaterial”, de Edemilson Vale, o Sete, destina-se a três tipos:
1) àquele que está na lida das comitivas, conhece tudo na prática do faz-de-conta cultural e vê nele o seu fazer verbalizado pela escrita, dando-lhe autoestima, descobrindo
que o mundo acadêmico valoriza a cultura caipira. Com a leitura deste livro, percebe que o seu espetáculo cultural (a queima do alho, a viola, o catira), que esteve por muito tempo menosprezado, faz parte de livros, é objeto de estudo;

2) ao frequentador das queimas do alho, que não sabe muito bem o que está comendo, não conhece a história do cardápio que lhe é oferecido, tem algum ascendente na família que era tropeiro ou foi levado por amigos e passou a gostar da comida. Nem desconfia que todos os pratos têm uma carga histórica de seu povo. E a história da queima do alho está aqui, nas páginas seguintes;

3) ao gestor cultural do interior paulista, principalmente, para despertar-lhe a necessidade de olhar pelo retrovisor da
história, valorizando a cultura popular de seu município, como bem assessora a Associação de Gestão Cultural do Interior Paulista Gilberto Morgado – AGCIP.

“Queima do Alho - cardápio cultural de sabor imaterial”,de Edemilson do Vale, precedido por “Queima do alho – alimento do corpo e da alma do peão boiadeiro”, de Luiz Mozzambani Neto serão a base de futuros estudos sobre a
cultura caipira. Numa linguagem acessível, mostra o lugar da queima do alho na cultura brasileira.

Hélio Consolaro
Secretário municipal de Cultura de Araçatuba-SP


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