AGENDA CULTURAL

16.2.15

Huguinho, Foquinha, o estagiário

Hugo Rocha, estagiário de jornalismo da Secretaria Municipal de Cultura de Araçatuba, chegou e já foi chamado de Foca (jornalista novato, sem experiência). Um frágil rapaz, risonho, simpático, morador de Nova Independência que veio estudar Jornalismo na UniToledo. Um tipo de pessoa que conquista a simpatia de todos facilmente.

Foquinha ou Huguinho era chamado em minha sala para as correções nos textos de divulgação: erros de jornalismo, erros de português. Aulas de ética jornalística.





Explicava-lhe o tipo de jornalismo que ele exercia na secretaria: assessoria de imprensa. Assim, o secretário Consa, arrumou um pupilo para exercer seu abandonado magistério. Afinal, estágio tem esse papel na formação profissional, aprimorar a aprendizagem dada em sala de aula.


No lançamento de meu livro, em 20/12/2014 (sábado), na Livraria Nobel, trouxe seus pais de Nova Independência para prestigiar o seu chefe. O encontro foi uma alegria. Isso já tinha me deixado grato. O Foquinha me surpreendeu. Todas as nossas brigas, no bom sentido, foram bem entendidas por ele. 


Foquinha, o Huguinho, que ora era o mais querido de todos os funcionários, ora era vítima de bullying. Assim nos deixou na semana passada, terminando seu estágio. Já está se tornando um profissional.


Houve um bolo na sua festinha de despedida, e eu correndo atrás das providências do carnaval 2015, não pude participar dela. Então, recebo uma mensagem terna via e-mail que me deixou feliz. 


Huguinho é isto, Foquinha é aquilo, mas na verdade, ele é uma pessoa maravilhosa. 


Com sua devida autorização, publico aqui a mensagem que me foi enviada, sem correções ou qualquer interferência:

Hugo Sanos Rocha e sua namorada Luana Petek
Hélio, primeiramente, você foi um verdadeiro avô para mim neste período que estive na Secretaria. Falo isso pois, sempre buscou aperfeiçoar meu profissionalismo e me incentivar na carreira de jornalista. Em momentos melindrosos, agiu de maneira branda e utilizou da astúcia de bom e velho articulador para amenizar as situações. Através de sua administração, pude compreender que o comando de um órgão público ou setor que possua vários componentes é necessário garra e determinação. Levo isso como uma das lições. Deixo os maus momentos de lado. Não guardo rancores.

Nesta secretaria, pude conhecer gente fantástica. Desde os funcionários (maravilhosos e empenhados em desenvolver um trabalho grandioso a cada evento), os membros do Conselho, artistas plásticos, escritores da AAL (lá já criei bons laços - Cecília Ferreira, Lorico, Yara, Tito, Consa, Célia...), até os músicos, carnavalescos, admiradores da cultura. Pude também conhecer e admirar vossa esposa, dona Helena. Transmita a ela um abraço e diga que a admiro.

As questões políticas, prefiro deixar de lado. Uma vez, li numa crônica sua que os amigos que tem diferenças políticas não tocam no assunto, para não estragar a relação. Pois bem, assim seja!

Tenho certeza que o próximo estagiário terá tanto proveito quanto Eu. Se eu puder transmitir algo a ele(a), conte comigo. Um conselho que certamente darei: sugue o máximo de conhecimento do Hélio, do Henry, da Vanessa, do Carlos, da Índia e dos funcionários todos, incluindo os remanescentes do DAEA (Marcelo, Isnaldo...).

Enfim, me prolonguei demais. Talvez seja pouco para o muito que queria dizer. Foram dois anos. Muitas histórias, muitos momentos. Cumpri meu ciclo. Contribui no que pude. Mudo de lado. Agora, estou na platéia, sou um espectador da cultura. Aplaudirei o que for louvável, e me direciono aos responsáveis (em off) quando algo não me agradar.

Ainda farei visitas a todos vocês.
Grande abraço!
Hugo (o foquinha)


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