AGENDA CULTURAL

7.4.16

O cara é bom demais


Caro leitor, se você está meio descrente com o ser humano, caiu num niilismo total, leia a notícia abaixo para recobrar a crença na dignidade humana.

O professor Roberto Outa nos ensina verdades, portanto, já é um mestre. Ele nos ensina o óbvio, aquilo que esquecemos, mas que na atualidade faz tanto sentido. 

Ele não chutou o pit bull, agressor de seu animal de estimação, nem os espancou depois de dominá-lo, entendeu a sua natureza. Usou a força apenas para dominar, sem machucar a fera.

Ensinou-nos o equilíbrio da vida, a necessidade de compreendermos o outro e respeitar a sua natureza.

A atitude dele reforçou em mim o pensamento de que quem respeita os animais, respeita também a vida humana.

Não conheço pessoalmente o professor Roberto Outa, com certeza, tem lá seus defeitos, mas nesse episódio foi um mestre, o cara é bom demais.  









Postado em 7/04/2016 às 09h31min

Professor desafia o perigo para salvar cachorro de estimação de ataque de pit bull

Homem agarrou o cachorro enfurecido, imobilizou e abriu a sua boca para libertar o animal atacado
DA REDAÇÃO, ANTÔNIO CRISPIM - ARAÇATUBA - Jornal O LIBERAL
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Carlos Alberto Felix/Sena
Pit bull foi dominado, mas sem ser agredido
























O que você faria se o seu cachorro de estimação fosse atacado por um cão enfurecido da raça pit bull. E se fosse seu filho? O professor Roberto Outa, de 47 anos, não teve dúvida. Ele lutou e imobilizou o pit bull para libertar e salvar o seu cão de estimação, um labrador de 8 anos. "Para mim ele é como um filho. Tenho a responsabilidade de zelar pela sua segurança", disse o professor, logo após ser medicado e iniciar o tratamento com vacina antirrábica, pois ficou ferido na mão. O fato aconteceu ontem (6) por volta das 7 horas, na Praça Hugo Lipe Júnior e foi acompanhado por várias pessoas. O Corpo de Bombeiros esteve no local e recolheu o animal. O cão pit bull foi levado para o Centro de Controle de Zoonoses.


O professor Roberto disse que que desde os 7 anos de idade tem cachorro. Neste período foram animais de várias raças, como pastor alemão, fox paulistinha e outros de pequeno porte. "Sempre tivemos animais e os tratamos com os cuidados necessários, dando amor e carinho, mas impondo limites", disse o professor, que fez um apelo aos proprietários de cães de grande porte para que tenham cautela na guarda. Onde houve o ataque é caminho da escola Leonísia de Castro e dezenas de alunos passam pelo local.

Segundo o professor Roberto Outa, todas as manhãs ele passeia com o seu cão na praça Olímpica. O labrador - Garu - oito anos e está com a família desde um mês. "É um membro da família. Apesar de ser um cão de grande porte, o labrador é dócil, pois é cão de companhia e não de guarda", explicou Roberto. Ontem de manhã ele cumpriu a sua rotina. A certa distância ele viu o pit bull. Olhou em volta e não viu ninguém que pudesse estar com o animal. Passaram alguns minutos e o ataque foi repentino.

Ao ver o seu cão atacado pelo pit bull, a reação de Roberto foi repentina. Inicialmente ele procurou abrir a boca do pit bull para liberar o labrador. Conseguiu, mas sua mão ficou na boca do cachorro. Foram momentos de apreensão até livrar-se e imobilizar o animal. "Mesmo com risco, agi com cuidado para não machucar o pit bull. Ele agiu por instinto animal. Pedi para que não batessem. Segurei até a chegada do Corpo de Bombeiros. O socorro chegou rápido", disse Roberto Outa, frisando que enquanto segurava o pit bull pediu para que retirassem o seu labrador do local. Ele afirmou que o cachorro estava bem cuidado. "Não era cachorro de rua. Certamente escapou de alguma residência", acrescentou.

Para o professor Roberto, quando uma pessoa se dispõe em ter um animal, deve tratá-lo com o maio zelo, respeito e carinho. Quanto ao seu labrador Garu, o professor age para que nada de mal lhe aconteça. "O animal precisa sentir-se seguro. Por isso tratamos com cuidado e carinho", acrescentou.

Segundo Roberto, ele foi atendido na Unimed e posteriormente passou pelo Centro de Saúde (Postão), onde foi orientado quanto aos cuidados e recebeu vacina. "Na sexta-feira vou volta para nova vacina e consulta com especialista. Agradeço a todos, os bombeiros, médicos e o pessoal do Postão que foram atenciosos", disse.

DESTINO
O cão pit bull foi levado Centro de Controle de Zoonoses. A responsável pelo setor Edna Vargas, disse que o animal chegou aparentemente saudável e muito assustado. Foi colocado numa baia isolado e pouco tempo depois já estava tranquilo. No final da tarde, Edna disse que o animal foi retirado pelo dono. "O animal será acompanhado", afirmou Edna Vargas

Um comentário:

Hélio Ninha disse...

Bom dia !...
Xará...

Também não é assim!...Pela cara (fucinho), deste Peti...ele é domesticado...
e também acho que essa "coca é fanta"...O Japa, tá valorizando, quer jogo de cena, e sair na telinha e ser postado no Mundo Animalllllllllll...rsrsrsrs.

Abçs..
Hélio Ninha