7 de setembro de 2011 | 16h43
Sílvio Guedes Crespo - Estadão - Radar econômico
Segundo o site da revista americana Inc., que noticiou o caso, a instituição – chamada Hispanics United of Buffalo, que oferece serviços a população de baixa renda – ainda pode recorrer da decisão.
O juiz considerou que os comentários feitos pelos funcionários, fora do horário de trabalho, estavam protegidos pelo National Labor Relations Act, lei que dispõe sobre relações entre empregadores e empregados do setor privado.
Em 10 de outubro do ano passado, um dos funcionários escreveu no Facebook: “[Nome de uma funcionária] acha que nós não estamos ajudando os nossos clientes o suficiente. Estou cheio disso. O que vocês acham?”.
Logo depois, vieram os seguintes comentários de colegas (tradução livre):
- Que b… Tente fazer o meu trabalho. Eu tenho cinco projetos.
- Que inferno. O que mais a gente pode fazer?
- Dê a ela a minha b… de emprego e veja se eu não trabalho o suficiente.
A discussão continuou. Dias depois, cinco funcionários que postaram comentários foram demitidos, sob a alegação de que teriam cometido assédio moral contra a funcionária citada na primeira publicação.
O juiz considerou que o que ocorreu foi uma conversa entre colegas sobre termos e condições do trabalho, conduta protegida pela lei.
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