Médico fala sobre a importância e
esclarecimentos sobre o tema
Muito se fala
sobre o aleitamento materno hoje, mas será que todas essas informações são
suficientes para o esclarecimento entre as mães? Para o Doutor Moises
Chencinski, Membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de
Pediatria de São Paulo (SPSP), idealizador e facilitador do Movimento Eu Apoio
Leite Materno (#euapoioleitematerno), informação e discussão saudável sobre o
assunto nunca é demais. “Infelizmente, o que observamos é que, mesmo abordando
um assunto sobre qual há muito pouco controvérsias, ainda não há o estímulo
eficiente para desenvolver e disseminar o meio de alimentação mais natural, de
defesa mais barato, de mais conservação, mais ecologicamente correto e
sustentável: O LEITE MATERNO. Como eu sei disso? No Brasil a média de
aleitamento materno exclusivo é de 54 dias.
Aos 6 meses,
apenas 40% das crianças estão em aleitamento materno e só 9% delas estão em
aleitamento materno exclusivo”, alerta o especialista.
Para reforçar
ainda mais a ideia, separamos alguns motivos pelos quais você não deve abrir
mão desse momento entre você e seu filho!
- A
OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda aleitamento materno exclusivo
pelos primeiros 6 meses de vida;
- O
aleitamento materno deve começar na primeira hora de vida;
- Deve
ser sob livre demanda, exclusivo até 6º mês, tão freqüente quanto a
criança deseje, dia e noite;
“O leite materno é o ideal para
recém-nascidos e crianças. Ele fornece todos os nutrientes que eles necessitam
para um desenvolvimento saudável. Ele é seguro e contém anticorpos que ajudam a
proteger as crianças de doenças comuns da infância como diarréia e pneumonia,
duas das principais causas de mortalidade infantil pelo mundo. Leite materno é
prontamente disponível e acessível, o que garante que a criança receba uma
nutrição adequada”, lembra o médico.
Atenção: essa atitude também beneficia as mães. O aleitamento materno
exclusivo (AME) é um método contraceptivo natural (embora não é 100% seguro,
oferece certa proteção nos primeiros 6 meses após o parto). Desde o início, ele
ajuda a volta do útero ao seu tamanho normal, de forma mais rápida e saudável. Ele
reduz o risco de câncer de mama e de ovário, ajuda as mulheres a retomar seu
peso de antes da gestação mais rapidamente e diminui a taxa de obesidade entre
elas.
Texto publicado pela revista "+ saúde & bem-estar", ano 14, n.º 154, dez./2015-jan.2016 - Rede Far Mais - farmácias
Nenhum comentário:
Postar um comentário