Alegre e feminina plateia |
Hélio Consolaro*
Afirma oditado popular que quem não tem cachorro, caça com gato.
E há a possibilidade de o felino caçar melhor que o canino. Principalmente se o
bicho caçado for o rato.
Por não termos o desfile de escolas de samba em Araçatuba,
criamos um evento na praça João Pessoa denominado “O samba continua”.
Samba e carnaval são casados no Brasil, noutros países há
carnavais bem diferentes, onde não há samba. Aliás, como inventaram o “forró
universitário”, já temos o “carnaval sertanejo”. Basta visitar Votuporanga-SP,
aqui em nosso Oeste Paulista.
Se é para ganhar dinheiro, que seja com o carnaval
sertanejo. Se é pelo cultural, fiquemos com o samba. Araçatuba segue o seu
caminho. Temos eleições municipais neste ano de 2016, ninguém sabe o que as
urnas nos reservam para 2017.
O evento “O samba continua”, na praça João Pessoa em
Araçatuba, convidou artistas e corporações musicais araçatubenses para animar a
tarde como a noite: Orquestra Municipal de Sopros “Bruno Zago”, que é da
Secretaria de Cultura; grupo Amigos da Seresta – ambas ficaram com as
marchinhas. Numa sequência, a orquestra executou as marchas em seus
instrumentos, e Amigos da Seresta cantou as letras, mas cada uma na sua
hora.
O grupo “Raízes do Samba”, liderado pelo sambista Beltrão,
caprichou nos sambas maneiros, no romantismo de Benito de Paula. Bolla encantou
a todos com sambas em ritmo de pagode. Thaís Duran, além de sua beleza, cativou
a todos com sambas mais intelectualizados, com seu jeito gostoso de
interpretá-los.
Índia Luana - apresentadora |
Houve gente que nas rodas de conversas, durante o evento, já
sugeriu uma “Virada Cultural do Samba” em
cinco praças públicas no carnaval de 2017.
Devagar com o carro alegórico, minha gente, os figurantes
não são de barro! Não há samba sem escola.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Secretário
municipal de Cultura de Araçatuba-SP
Arte-final da divulgação |
Hélio Consolaro, Secretário municipal de Cultura, Thais Duran e José Fernando Bacelar - depois do show |
Um comentário:
Muito melhor que escolas de asmba, desfilies, etc. Pelo menos, eu acho muito melhor. O povo sambou, dançou, cantou, se esbaldou...sem sair do lugar.
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