Bruno se divertindo no carnaval de 2017 |
A soltura do goleiro Bruno, ex-flamengo, causou arrepios em muita gente, principalmente em Mariliz Pereira Jorge, colunista do jornal Folha de São Paulo. Ela escreveu:
Particularmente, não acredito em reabilitação de gente que corta o marido com uma motosserra e coloca dentro de malas ou que é, no mínimo, conivente com quem pica uma garota e dá para os cachorros comer, dilui o corpo em ácido ou seja lá o que fizeram com o cadáver de Elisa Samudio (04/03/2017).
Também busquei opinião do filósofo araçatubense Renato Janine Ribeiro na sua página no Facebook:
O prestigio que cerca o goleiro Bruno - condenado num primeiro julgamento, mas agora aguardando em liberdade um segundo juízo - surpreende?
Mulheres o cercando, gente tirando selfie com ele, propostas de clubes.
Mariliz coloca bem a pergunta:
- se fosse um crime pequeno (doping), estaria banido para toda a vida do futebol
- se ele pelo menos lamentasse a morte de Elisa, ou exprimisse preocupação pelo filho...
Não, em vez disso, tudo parece apagado.
Isso é ético?
E quem é menos ético, ele ou quem o prestigia?
Goleiro Bruno ao deixar a Apac de Santa Luzia, na última sexta-feira, após conseguir habeas corpus |
Uma texto curto que circula pelo WhatsApp expressa bem a complexidade da situação:
Bruno foi solto! Agora mais uma dor de cabeça para o Tite. O goleiro não leva gol desde 2007 e vinha treinando como um condenado.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras
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