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| Padre Rafael Vieira |
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| Capa do livro |
Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP
Estivemos numa festa bonita no salão paroquial de Santo Antônio Aracanguá-SP, município vizinho de Araçatuba-SP, para ajudar no mutirão de lançamento do livro "Maestro da própria vida", do jovem padre Rafael Vieira, filho do distrito Vicentinópolis. Antes houve uma homenagem ao clérigo na Câmara Municipal.
"Estivemos" porque acompanhei o acadêmico Hosanah Spíndola, ex-morador de Aracanguá e proprietário de um rancho num dos condomínios do município. Representei também o escritor Arnon Gomes presidente da Academia Araçatubense de Letras.
Quem insistiu para que este cronista estivesse presente foi o jornalista Sebastião José dos Santos (o Cutia) e o ex-vereador Florisvaldo Lopes Dias, apelidado de Português. Passei uma noite singela, com muitas mensagens.
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| Hélio Consolaro usando a palavra |
Tive o prazer de conhecer Dom José Reginaldo Andrietta, bispo de Jales, diocese da qual pertence Aracanguá e o pároco Carlos Enrique Santos da Silva.
Também encontrei o meu companheiro Luís Carlos dos Reis Nonato, ex-prefeito de Aracanguá, que é genro de meu catequista de primeira comunhão na Capela São Benedito em Araçatuba, demolida, conhecido como Zé Padre (José Waltrick Matos).
Numa festa literária também se tem a oportunidade de reencontrar velhos amigos. Conversei com as filhas do Seu Constâncio, Constâncio João da Costa, que me lembraram de croniqueta de uma coluna de política que tive na Folha da Região, Ponto Cego, na ocasião de seu falecimento. O texto está reproduzido abaixo.
Estiveram presentes vereadores da cidade e o prefeito Rodrigo Santana.
O livro "Maestro da própria vida" é do gênero autoajuda de viés cristão. Pelo discurso do padre Rafael Vieira, o livro é bom e seu autor terá muitas alegrias em se ministério. Não houve tempo para resenhá-lo.
"Maestro de minha própria vida"
110 páginas - R$ 20,00
"Maestro de minha própria vida"
110 páginas - R$ 20,00
PONTO CEGO
Hélio Consolaro
Constâncio era constante
Dizem que político bom é político morto, vira santo até em boca de inimigos. Não vai disputar mais eleição, então todos se abrem em elogios. Mas não é o caso de Constâncio João da Costa, o Seu Constâncio, como era conhecido esse antigo morador de Santo Antônio do Aracanguá, que faleceu aos 77 anos no último dia 10 de outubro.
Atuou na luta que levou Aracanguá a condição de distrito e também foi um dos líderes na conquista pela emancipação. Concorreu como candidato a prefeito, vice-prefeito e a vereador, mas não conseguiu se eleger. Sem mágoa, participava de tudo, como agente político.
Na última vez que este croniqueiro conversou com ele, mês de agosto deste ano, ele se mostrava muito preocupado em que alguém escrevesse a história de Santo Antônio do Aracanguá, porque, com certeza, seráprotagonista dela.
A melhor homenagem a Seu Constâncio seria a Prefeitura de Aracanguá investir num projeto para registrar a história do município, no estudo dos fatos e na publicação de um livro.
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