Há quem diga que o amor é
cego, mas não é a paixão o sentimento que deixa a pessoa míope aos
defeitos do outro? No entanto, o amor, realmente, pode ser cego, pregam
os especialistas. A mulher que apanha do marido e mesmo assim não o
deixa. Ou o homem que sabe que ela o trai e aceita. Embora o amor real,
por definição, atue no sentido de construir a relação, quando ele começa
a ser prejudicial à saúde, à autoestima e à integridade da pessoa, ele
pode até ser considerado uma doença. Nessas horas, ajuda especializada e
o apoio de amigos e familiares é indispensável.
Na realidade, o amor nem sempre é cego. Aliás, em geral, ele é a lupa que faz a pessoa enxergar e relacionar-se com o outro, com seus defeitos e qualidades, coisa que não acontece na paixão. Segundo a psicanalista Taty Ades, "paixão é um momento de cegueira temporária. Os estados estão alterados e aguçados, existe uma mudança cerebral que causa um excesso de endorfina deixando o corpo mais agitado, o coração acelerado, a respiração ofegante na frente da pessoa desejada. O amor é o sentimento que irá proceder a paixão. Afinal, uma hora a paixão cessa e os defeitos que não eram vistos começam a ficar evidentes. O amor exige construção, ele é uma arte. O amor real exige uma luta lúcida diária, mas as recompensas são inúmeras".
É comum sofrer por amor. Quem nunca? No entanto, para toda dor existe um limite tolerável. "Aceitar qualquer atitude prejudicial e que te faz mal é estar se boicotando. Isso mostra que a sua capacidade de estar longe do outro está quebrada e que você não se basta sozinho. Esse processo é o da co-dependência, em que uma pessoa se anula totalmente para estar com outra e não entende exatamente os motivos de não conseguir se afastar, mesmo estando caindo num buraco sem fim. Esse processo pode levar até a uma possível depressão e gerar efeitos colaterais extremamente prejudiciais à saúde física, emocional e mental da pessoa que está submissa. Os sintomas desse amor doentio são baixa autoestima, depressão, ciúme exagerado, insônia, pânico", relata Taty.
Quando um ou mais dos sintomas citados pela especialista fazem parte do seu dia a dia com o parceiro, é hora de parar e analisar o seu nível de cegueira amorosa. "O amor doentio se manifesta com sentimentos inesperados de querer se separar e não conseguir, sem entender o porquê. Também há a possibilidade de compulsões, como abuso de comidas, doces, álcool e até sexo para aliviar a tensão do relacionamento que não vai bem. A pessoa se sente prisioneira, sente que a autoestima está baixa e não sente vontade de fazer nada para melhorar a situação. Esgotamento emocional, ciúme exagerado, tentativas incessantes de modificar o outro, submissão ou sensação de poder sobre o outro também revelam um amor doentio presente e, às vezes, invisível ao olho de quem o passa", avalia a psicanalista.
Perceber o problema é o primeiro passo para a resolução do problema que, como todas as questões do coração, pode ser curado com a ajuda profissional. "Estar consciente sobre a situação é dar o primeiro passo. Depois, querer se cuidar e sair desse redemoinho. Buscar ajuda terapêutica é essencial, particular ou em grupo. Há grupos anônimos que são muito benéficos no processo do autoconhecimento e da cura, como o Mulheres que Amam Demais (Mada), o Codependentes Anônimos (CODA), Dependentes de Amor e Sexo Anônimos(DASA) e o Homens que Amam Demais Anônimos (HADA), por exemplo", conclui Taty.
Na realidade, o amor nem sempre é cego. Aliás, em geral, ele é a lupa que faz a pessoa enxergar e relacionar-se com o outro, com seus defeitos e qualidades, coisa que não acontece na paixão. Segundo a psicanalista Taty Ades, "paixão é um momento de cegueira temporária. Os estados estão alterados e aguçados, existe uma mudança cerebral que causa um excesso de endorfina deixando o corpo mais agitado, o coração acelerado, a respiração ofegante na frente da pessoa desejada. O amor é o sentimento que irá proceder a paixão. Afinal, uma hora a paixão cessa e os defeitos que não eram vistos começam a ficar evidentes. O amor exige construção, ele é uma arte. O amor real exige uma luta lúcida diária, mas as recompensas são inúmeras".
É comum sofrer por amor. Quem nunca? No entanto, para toda dor existe um limite tolerável. "Aceitar qualquer atitude prejudicial e que te faz mal é estar se boicotando. Isso mostra que a sua capacidade de estar longe do outro está quebrada e que você não se basta sozinho. Esse processo é o da co-dependência, em que uma pessoa se anula totalmente para estar com outra e não entende exatamente os motivos de não conseguir se afastar, mesmo estando caindo num buraco sem fim. Esse processo pode levar até a uma possível depressão e gerar efeitos colaterais extremamente prejudiciais à saúde física, emocional e mental da pessoa que está submissa. Os sintomas desse amor doentio são baixa autoestima, depressão, ciúme exagerado, insônia, pânico", relata Taty.
Quando um ou mais dos sintomas citados pela especialista fazem parte do seu dia a dia com o parceiro, é hora de parar e analisar o seu nível de cegueira amorosa. "O amor doentio se manifesta com sentimentos inesperados de querer se separar e não conseguir, sem entender o porquê. Também há a possibilidade de compulsões, como abuso de comidas, doces, álcool e até sexo para aliviar a tensão do relacionamento que não vai bem. A pessoa se sente prisioneira, sente que a autoestima está baixa e não sente vontade de fazer nada para melhorar a situação. Esgotamento emocional, ciúme exagerado, tentativas incessantes de modificar o outro, submissão ou sensação de poder sobre o outro também revelam um amor doentio presente e, às vezes, invisível ao olho de quem o passa", avalia a psicanalista.
Perceber o problema é o primeiro passo para a resolução do problema que, como todas as questões do coração, pode ser curado com a ajuda profissional. "Estar consciente sobre a situação é dar o primeiro passo. Depois, querer se cuidar e sair desse redemoinho. Buscar ajuda terapêutica é essencial, particular ou em grupo. Há grupos anônimos que são muito benéficos no processo do autoconhecimento e da cura, como o Mulheres que Amam Demais (Mada), o Codependentes Anônimos (CODA), Dependentes de Amor e Sexo Anônimos(DASA) e o Homens que Amam Demais Anônimos (HADA), por exemplo", conclui Taty.
3 comentários:
Problema no amor,ajuda especializada?
Sei lá, isto não resolve nada não.
Quero ver um psiquiatra fazer
aquela praga maldita dar-eme o seu coração.
Zé voce não desiste? vou falar para a praga lhe dar o coração. Afinal é tão fácil. O díficil é cuidar do bendito coração!Mas, vou lhe ajudar, tá legal, não disista.
Marianice
Paixão é a animalidade buscando a saciedade até o ultimo delírio de prazer. Já o amor é a busca sublime da transcendência sensorial para atingir a sacralidade dos anseios, no entrelaçamento de duas almas tornando-se uma. Amém. Falei lindo! Sei tudo de amor e Paixão. Sou PHD nisso. Heitor Gomes.
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