Ser secretário

Hélio Consolaro*

Hernandes e Cido em 2008, mas também pode ser em 2012, porque estão sempre juntos, sem brigas

 Tenho recebido manifestações públicas de personalidades araçatubenses a favor de meu trabalho frente à Secretaria Municipal de Cultura que me deixam satisfeito e também envaidecido (por que não?), embora reconheça que não faço nada sozinho. Sem uma boa equipe, nada ocorre. Acredito em que esses elogios têm apenas uma direção: a reeleição do prefeito Cido Sério (PT).

Fiz muito, errei outro tanto e ouvi bastante. Às vezes, a pessoa fala, até parece que nem escutei, mas levo tudo em consideração na análise das ações. Incorporo sugestões com facilidade, mas a democracia precisa de instâncias, onde as ideias mais substanciosas precisam ser amplamente discutidas.

Não podemos nos esquecer: sou secretário do prefeito Cido Sério, que foi ungido pelo voto popular. O eleitorado acreditou nele, no plano de governo da coligação que o elegeu em 2008. E não desprego os olhos daquela brochura. Também, como secretário municipal da Cultura, faço parte de um secretariado, sem a ação integrada, a intersetorialidade, o todo ficaria desfigurado.

Na hora de um evento cultural, por exemplo, preciso da ajuda de outras secretarias, a parceria começa internamente: limpeza, obras eletricidade, segurança, trânsito, educação, saúde, esporte, assistência social, turismo, meio ambiente, etc. Sem contar que as secretarias meio agiram antes, como: Assuntos Jurídicos, Administração, Fazenda, etc. No Culturaça, então, a prefeitura inteira se apresenta.

Alguém pode dizer que isso é normal, natural, coisa e tal. Nem tanto, houve administrações em Araçatuba que um secretário não conversava com o outro, havia um clima de perseguição aos funcionários, terrorismo. E eles estão querendo voltar. Na ação político-administrativa, tudo ocorre porque houve empenho ou omissão.

Depois, precisa-se ter credibilidade para que ocorram as parcerias externas, harmoniosas, com o Sistema S (Sesc, Sesi, Senac, Sest-Senart, Sescoop), imprensa, mídia, Secretaria Estadual de Cultura, Ministério da Cultura e com empresariado e comunidade em geral.  

Divido os elogios recebidos com todos, deposito todos aos pés do prefeito Cido Sério (PT), porque ele é a última instância, principalmente na questão orçamentária e na política cultural adotada.  A Câmara Municipal e o Conselho Municipal de Políticas Culturais discutiram exaustivamente a cultura de Araçatuba, ajudando, até nas críticas.

Em Araçatuba, o reconhecimento do muito que foi feito na cultura de Araçatuba deve ser manifestado ao digitar 13 na urna eletrônica, ou seja, no prefeito Cido Sério, tendo como vice Carlos Hernandes.

No atual contexto eleitoral, se novamente eu for chamado, apenas participarei do segundo mandato de Cido Sério, porque sei que com ele terei liberdade de trabalho. Ele e Carlos Hernandes são portadores da modernidade.

*Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Atualmente é secretário municipal de Cultura – Araçatuba-SP