Luciana Alvarez - Revista Educação UOL - 25/11/2012
Eles frequentaram os bancos escolares por no mínimo nove anos, passaram por dezenas de professores diferentes, fizeram provas, trabalhos, diversas avaliações internas e externas. Ainda assim, dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) divulgados recentemente apontam que 8% dos jovens que chegaram ao ensino médio no Brasil são considerados analfabetos funcionais, ou seja, têm um conhecimento apenas rudimentar da língua escrita, não conseguem ler e entender textos de média extensão, nem fazer pequenas inferências. De matemática, sabem manusear dinheiro e usar uma fita métrica. Mas é só. Como essas crianças conseguiram passar tantos anos nos bancos escolares sem aprender? E por que não aprenderam?
Entre as possíveis explicações estão problemas no próprio início do processo de alfabetização - apenas a metade das crianças brasileiras estão alfabetizadas aos 8 anos - a dificuldade da instituição escolar em lidar com a diversidade cada vez maior dos alunos que chegam aos seus quadros e as características já intrínsecas ao próprio sistema educacional, como a alta reprovação no ensino fundamental e a evasão no ensino médio.
COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO;
Estes 8%, se a escola fossse rigorosa na reprovação, como antigamente, estariam em situação pior, porque seriam alunos evadidos. A presença deles na escola ainda é positiva, pois tiveram algum acompanhamento na infância e na adolescência.
Há uma frase que diz: é sempre possível ensinar alguma coisa a alguém. Alguns aprendem menos, outros aprendem mais, mas sempre aprendem alguma coisa. Haver pessoas que não se dão bem com os estudos é uma constante na história da humanidade. Cabe à sociedade incluí-los no mercado de trabalho, dar-lhes chance, pois não devem ser marginalizados por causa de uma peculiaridade.
O problema não é só da escola.
Eles frequentaram os bancos escolares por no mínimo nove anos, passaram por dezenas de professores diferentes, fizeram provas, trabalhos, diversas avaliações internas e externas. Ainda assim, dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) divulgados recentemente apontam que 8% dos jovens que chegaram ao ensino médio no Brasil são considerados analfabetos funcionais, ou seja, têm um conhecimento apenas rudimentar da língua escrita, não conseguem ler e entender textos de média extensão, nem fazer pequenas inferências. De matemática, sabem manusear dinheiro e usar uma fita métrica. Mas é só. Como essas crianças conseguiram passar tantos anos nos bancos escolares sem aprender? E por que não aprenderam?
Entre as possíveis explicações estão problemas no próprio início do processo de alfabetização - apenas a metade das crianças brasileiras estão alfabetizadas aos 8 anos - a dificuldade da instituição escolar em lidar com a diversidade cada vez maior dos alunos que chegam aos seus quadros e as características já intrínsecas ao próprio sistema educacional, como a alta reprovação no ensino fundamental e a evasão no ensino médio.
COMENTÁRIO DESTE BLOGUEIRO;
Estes 8%, se a escola fossse rigorosa na reprovação, como antigamente, estariam em situação pior, porque seriam alunos evadidos. A presença deles na escola ainda é positiva, pois tiveram algum acompanhamento na infância e na adolescência.
Há uma frase que diz: é sempre possível ensinar alguma coisa a alguém. Alguns aprendem menos, outros aprendem mais, mas sempre aprendem alguma coisa. Haver pessoas que não se dão bem com os estudos é uma constante na história da humanidade. Cabe à sociedade incluí-los no mercado de trabalho, dar-lhes chance, pois não devem ser marginalizados por causa de uma peculiaridade.
O problema não é só da escola.
Um comentário:
Muito bonito em tese. Na prática não ha como a sociedade incluir no mercado de trabalho, alguém que saiba menos. Aprender alguma coisa não é o bastante nos dias atuais. O analfabeto funcional aprendeu alguma coisa. No merrcado de trabalho dele nao há competição. Ou ele aceita as regras ou passa fome.Isto não é um mercado de trabalho. Um verdadeiro oferece alternativas ao trabalhador. Quanto o governo Dilma esta dando para a educação, sobretudo , para a educação pública e para o enbsino fundamental? Escola condescendente é trabalhador sem dente....
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