AGENDA CULTURAL

6.12.12

Reforma precisa sair da gaveta

Tema recorrente em debates sobre o uso dos recursos públicos na promoção de eventos culturais, a Lei Rouanet chegou à maioridade com os mesmos defeitos de origem de seu nascimento.

 A UBE tem posição definida em relação à necessidade de reformar a lei – que tem seus méritos - nos pontos em que ela comete injustiças, ou, para dizer o mínimo, no que tange aos critérios de atribuição dos recursos.

 É disso que trata o editorial publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo em sua edição do dia 3. O texto tem título auto-explicativo - Dinheiro para quem já tem – e aborda a concessão de incentivos fiscais da ordem de quase 30 milhões ao Itau Cultural.

 “Ou seja: uma entidade cultural ligada a um grupo privado com formidável poder financeiro conseguiu generoso aval para obter o dinheiro necessário para seus projetos em 2013”..enquanto  “mais de 70% dos produtores culturais que se candidatam ao benefício são deixados de fora do bolo – muitos por evidente limitação artística, mas outros porque são incapazes de competir, em condição e igualdade, com organizações culturais fortes e conhecidas do mercado”. A UBE (União Brasileira de Escritores) assina embaixo a manifestação do jornal e vai continuar na trincheira dessas reivindicações. 
Leia na íntegra:AQUI

Um comentário:

ESTACÃO BRASIL (UP GRADE) disse...

Submetida desde o início a uma burocracia infindável, que inviabiliza qualquer Agente Cultural de pequeno ou médio porte de obter algum sucesso, a LEI ROAUNET nos últimos anos foi sendo apropriada por práticas de clientelismo e tráfico de influência disfarçadas e adaptadas ao seu contexto. Tente qualquer um conseguir a provação e financiamento sem a PARTICIPAÇÃO DE UM CURADOR "JURAMENTADO" QUE DEVE SER PAGO MUITO ANTES do processo realmente começar.... O lobby se institucionalizou pela condição inicial, de que grande maioria do processo tem que ser acompanhado diretamente, gabinete, por gabinete, seção por seção, mão a mão...