O fulano, o vagabundo, o maldito, o dito cujo
De quem todos falam sem nenhum respeito
Não sei o que escrever sobre os massacres em escolas, apenas fico estarrecido, mas um cronista nunca se acovarda. Nem sei se o terrorista está buscando notoriedade.
Às vezes, quero despejar em meus textos a frustração com o Estado de Santa Catarina, parece que os brasileira de lá só querem guerra, que a assombração de Hitler passeia por suas cidades no rosto dos descendentes alemães. Mas nem todos os alemães são tão ruins. Há catarinenses desejosos ou praticantes da cultura de paz, como Leonardo Boff.
Vou mesmo é dar um conselho à criatura que tem os chips de seu cérebro em desarmonia: se estiver revoltado com a vida, em vez de sair matando gente, escreva um texto com a tinta de seus gritos interiores, faça uma pintura com as tonalidades de seu ódio, componha uma música de protesto com sons gritantes e publique-os, extravase os demônios que urram dentro de você. Fica mais barato do que comprar armas de fogo ou armas brancas e matar seus semelhantes, como crianças.
O cara já é meio fraco da cabeça, aí vem um presidente da República desmiolado e diz numa entrevista: Eu só sei matar, faz arminhas e cumpre o estigma negando vacina à população, caçoa da dor alheia.
Bolsonaro, o ex-presidente, disse na mídia meia dúzia de palavrões, parecendo os gritos do pai do rapaz quando brigava com sua mãe, aí ele pensa: esse presidente é meu herói.
Eu sei que você está devolvendo ao mundo aquilo que lhe puseram dentro. Não lhe deram amor, carinho, sempre o trataram com desdém. A exclusão foi o presente.
Não me atrevo a culpar os pais dos assassinos, ou a família, mas sei que não produziram boas criaturas para o mundo. Talvez sejam tão radicais que deixaram os filhos em casa e foram acampar na frente do Tiro de Guerra ou do quartel.
Também não recomendo que leia livros, porque os ideólogos do ódio também são escritores. Talvez estejam lendo Hitler, Olavo Carvalho e outros. Nem todo livro é bom, há aqueles que pregam o ódio, ensinam o suicídio.
Não sou um bom pregador, mas pergunte se sua existência está ajudando a implantar paz entre nós.
Cuidado! Há gente falando de Deus por aí, mas na verdade são anjos decaídos.
O cara mais undergroundQue eu conheço é o diabo
Que no inferno toca cover
Das canções celestiais
Com sua banda formada
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5 comentários:
Maldade humana ou loucura incurável...
Maldade humana ou loucura incurável...
Parabéns Hélio 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Parabéns pr colocar em palavras o pensamento de muitos brasileiros estarrecidos com tanta violência atualmente
Bom demais suas palavras, parabéns.
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