O 3.º Colóquio “Vertentes do Fantástico na Literatura” será realizado de
13 a 16 de maio do corrente ano, na Faculdade de Ciências e Letras,
Campus de Assis, dando sequência às propostas apresentadas e debatidas
durante os primeiros colóquios, realizados, o primeiro na FCL – UNESP,
Campus de Araraquara, de 28 a 30 de abril de 2009, e o segundo no
IBILCE- UNESP, Campus de São José do Rio Preto, de 03 a 05 de maio de
2011. O Colóquio é promovido pelo Grupo de Pesquisa “Vertentes do
Fantástico na Literatura”.
O
Grupo, cadastrado no CNPq, cujo líder e vice-líder são,
respectivamente, Profa. Dra. Karin Volobuef (UNESP- Araraquara) e
Profa. Dra Roxana Guadalupe Herrera Alvarez (UNESP- São José do Rio
Preto), reúne docentes e alunos de cursos de graduação e de programas de
pós-graduação de várias instituições de ensino superior brasileiras,
tendo sua sede na UNESP.
Desde
sua criação o Grupo tem promovido e realizado eventos e publicado o
resultado de suas pesquisas e das discussões geradas nos colóquios.
Assim, foram publicados, entre outros, os Anais dos dois primeiros
colóquios e os livros Dimensões do fantástico: mítico e maravilhoso (2011) e Vertentes do Fantástico na Literatura (2012).
Essa
terceira edição do Colóquio tem como proposta, do mesmo modo que as
primeiras edições, estimular a discussão da expressão do Fantástico, em
sentido amplo, notadamente na Literatura, incluindo, entre outros, o
insólito e o macabro, os contos maravilhosos, o romance de fantasia, as
representações literárias do mito, a ficção científica, o realismo
mágico, as fábulas,etc.
2 comentários:
Bem, fui saber o que seria e um trecho está aqui para que osenhor me explique umas cositas:
Diz Ítalo Calvino no livro Contos Fantásticos do Século XIX que o conto fantástico propriamente dito nasce da especulação filosófica entre os séculos XVIII e XIX.
“Seu tema é a relação entre a realidade do mundo que habitamos e conhecemos por meio da percepção, e a realidade do mundo do pensamento que mora em nós e nos comanda. O problema da realidade daquilo que se vê – coisas extraordinárias que talvez sejam alucinações projetadas por nossa mente; coisas habituais que talvez ocultem, sob a aparência mais banal uma segunda natureza inquietante, misteriosa, aterradora – é a essência da literatura fantástica, cujos melhores efeitos se encontram na oscilação de níveis de realidade inconciliáveis”.
É um mistéeeeeeeerio para mim.
O que é a realidade senão a percepção que temod do mundo. É correto afirmar que a percepção que se tinha do mundo no século XIX e agora é totalmente diferente, o que nos revela uma realidade em constante movimento e mutação. O que então pode separar os limites do possível e do impossível se a realidade depende de cada percepção? Nesse mundo incerto vagueiam os escritos fantásticos...
Ab
cinthia
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