Uma camareira de 33
anos foi presa em flagrante acusada de esfaquear a ex-companheira, uma auxiliar
geral de 31 anos. A tentativa de homicídio ocorreu por volta das 20h35 desta
quarta-feira (10), na rua Jabaquara, no jardim Sereno, em Araçatuba. A vítima foi
golpeada várias vezes, durante uma briga motivada por ciúmes.
Segundo a polícia,
vítima e autora estão separadas, mas residem na casa. Na noite de anteontem,
após uma discussão motivada por ciúmes, a camareira desferiu golpes de facas
contra a vítima, atingindo pescoço, joelho direito e mão esquerda, além de um
corte profundo entre os seios. A vítima foi socorrida até a Santa Casa por uma
unidade de resgate do Corpo de Bombeiros.(Jornal O LIBERAL REGIONAL, 12/07/2013)
Não
vou fazer o discurso de que “o mundo está perdido”, mas a notícia, com certeza,
pegou o leitor de surpresa. Já vi muitas mulheres agredirem outra por ciúmes,
mas por homem, paixão por gênero diferente. De
repente, a notícia aponta para rumos diferentes. O crime fora cometido pelo
exercício da homossexualidade.
Como fica a Lei Maria da Penha nessa conversa? Certamente a camareira assumiu o comportamento agressivo, próprio do masculino. Se em briga de casal, a mulher sempre tem razão... Assim, a briga das duas por ciúmes quebram todos os paradigmas, como: em mulher não se bate nem com uma rosa.
Como fica a Lei Maria da Penha nessa conversa? Certamente a camareira assumiu o comportamento agressivo, próprio do masculino. Se em briga de casal, a mulher sempre tem razão... Assim, a briga das duas por ciúmes quebram todos os paradigmas, como: em mulher não se bate nem com uma rosa.
A grande frustração deste croniqueiro é que as mudanças acontecem numa esteira de academia de ginástica: anda-se, anda-se, mas não se sai do lugar. Os maus sentimentos continuam a brotar nos corações mais revolucionários, o “homem novo” não abandona o “homem velho”. É assim desde a Grécia antiga.
Aqui
fica uma reflexão niilista: há gente que acredita na mudança do mundo, que dias
melhores virão. Como pensava Machado de Assis, somos mesmo essa porcaria de
sempre
*Hélio
Consolaro é professor, jornalista, escritor. Secretário Municipal de Cultura de
Araçatuba-SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário