AGENDA CULTURAL

30.5.14

Sempre aos pares, de Wagner Coriolano de Abreu

Na Teia da Diversidade Cultural, encontro realizado pelo Ministério da Cultura em Natal-RN, estive com o escritor gaúcho Wagner Coriolano de Abreu. Os escritores quando se encontram, trocam livros, falam de seus filhos mais diletos.

Assim Wagner me passou o livro "Sempre aos pares", de sua autoria, que o li na viagem de volta. Livro pequeno, bem a gosto da atualidade,com crônicas curtas sobre escritores e livros lidos (resenhas). Gênero que estou tentando agora, mas não consigo. 

O livro possui 94 páginas, na medida de 13,5 x 18 cm, Carta Editora. Com orelha de Elvira Coelho Hoffmann, prefaciado por Evaldo Xavier da Cunha. Ele vendia o livro no encontro a R$ 16,00.  

O Rio Grande do Sul é um estado brasileiro que tem o seu próprio sistema literário: possui leitores, escritores e editoras, por isso publica muitos livros, revelando escritores para todo o Brasil. 

Nota na orelha do livro:
Nem sempre é fácil estabelecer os limites de uma crônica. O predomínio das sequências narrativa e argumentativa impõe o compartilhamento também com a convivência entre informação, objetivamente apresentada, e as opiniões pessoais do autor.

Wagner Coriolano de Abreu harmoniza com raro sucesso as dicotomias em seu livro "Sempre aos pares".O texto é agil, sem que os temas abordados prescindam do rigor da análise. Publicadas originalmente na imprensa, prestam conta a um estilo entre literário e jornalístico, enfocando obras de autores não só contemporâneos, mas também de clássicos universais.

Com naturalidade e fluência percorre os roteiros de novéis poetas como Carpinejar, de teatrólogos consagrados como Ivo Bender, de contistas do cotidiano como João Antônio e romancistas da estirpe de Albert Camus. Não se furta, no entanto, a demonstrações de afeto quando aborda o legado de Sérgio Farina, mestre de Wagner e de múltiplas gerações de estudantes de Letras.

Leitura agradável que informa, provoca e incentiva o gosto pela literatura de qualidade e que transcende épocas e fronteiras.

Longa vida à tua produção, Wagner!

Elvira Coelho Hoffmann
Professora, mestre em Comunicação

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostoso, salutar visitar o seu blog, Consa. Sempre a mostrar os bons acontecidos na área da Literatura em especial. Garimpa terras e rios distantes, e sempre nos mostra as preciosidades que achou por lá.
Uma gostosura mesmo!
Bié. Campinas SP