109 páginas, editora CELES |
Saul de Castro é um sofredor como o é todo romântico, que idealiza o mundo, mas o mundo teima em não ser como aquilo que imaginamos. Considero-me um romântico renunciante, porque toda vez que deixei aflorar o meu lado romântico, me dei mal, sofri muito. Não estou inventando nada sobre o livro, leia estes versos: "E apenas meu coração/ Está no comando de mim".
Como todo artista é um sofredor. Se não o for, é um passarinho cantando numa janela, o eu lírico do livro revela toda sorte de sofrimento, com textos bem construídos. Gostei muito dos poemas "Depressão", "Furto", "Perdas", "Carência", "Sou assim mesmo", "Minha confissão de amor", da crônica "Amor de chocolate". E ele continua deprimido, pois termina o livro com o poema "Dor insana".
A leitura de livro deprê tem duas vantagens. Se estiver no mesmo estado de espírito do eu lírico, o leitor vai encontrar ecos do sofrimento de um companheiro. Se o alto astral for companheiro do autor, a leitura vai provocar no leitor a seguinte frase: "Ainda bem que não estou assim".
Saul de Castro é um poeta de Ituverava-SP: castro.barboza@hotmail.com
Um comentário:
Amigo,você me definiu bem,fico feliz que tenha gostado.
Meu pensamento sempre foi:
"Se o que escrevo vai arrancar algo de voce,então que arranque as suas lágrimas."
Sou muito ligado a dramas.
Abraços
SAUL CASTRO
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