AGENDA CULTURAL

4.2.16

Comportamento: adote um animal

         

A atitude que tem mudado a vida de muitas pessoas!                                                por RENATA RODE

    Que ter um bichinho de estimação faz bem à saúde e à mente todo mundo já sabe, mas adotar um pet vai além de tudo isso! Para Alessandro Vianna, Bacharel em Psicologia pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, há uma diferença nítida entre o ato de adotar e comprar um companheiro que se estende durante a convivência com esse novo membro da família. “É determinante essa atitude porque vai ditar o comportamento do dono para com o bichinho pro resto da vida. Adotar é um ato de amor muito forte que aumenta a segurança e autoestima do dono, porque há uma ajuda e equilíbrio mental, já que a presença do pet em casa traz mais harmonia ao ambiente. Na saúde física é comprovado por pesquisa que ter um bichinho de estimação deixa a pessoa mais relaxada e promove o aumento de serotonina, o hormônio do bem estar. Diminui os níveis de ansiedade da criança também, o que é muito importante e ajuda na interação social, já que porque o pequeno sai e leva o cachorro pra passear, além de saber que ajudou o cachorrinho ou gato o tirando de um abrigo, por exemplo”, explica o especialista.

      E as vantagens não param por aí. As crianças desenvolvem a responsabilidade, afeto e a coordenação motora. Um bebê vê um cachorro e quer ir atrás dele, isso vira uma brincadeira saudável dentro de casa. De acordo com uma pesquisa realizada pela ONG britânica Blue Cross, os donos dos cães podem ser mais ricos, felizes e saudáveis.

Por onde começar

            Para Jorge Meneghello, veterinário e diretor clínico do Ethicus, você deve começar se perguntando por que quer adotar um pet. “Essa resposta diminui uma série de problemas futuros, afinal, você tem que ter consciência de que vai mexer com a vida de um amigo, certo? Deve saber que terá gastos, que terá que viajar, que tem vizinhos, que terá que dispor de tempo e disposição para brincar com o bicho e levar para passear... Se depois de tudo isso, você continuar com a decisão de adotar, aí é hora de procurar como fazer isso de maneira segura”, alerta o médico.

AO SE INTERESSAR POR UM PET EM UM CANIL OU ONG FIQUE ATENTO. O ESPECIALISTA ENUMERA AS DICAS:
  • quando possível verifique a procedência do pet;
  • alguns animais exóticos precisam de autorização prévia antes da adoção, pesquise!
  • inspecione visualmente o pet: olhos com secreção, espirros, tosse, sinais de sujeira aderida na região traseira (sinais de diarréia), machucados na pele ou caroços, cansaço e apatia (diminuição de respostas a estímulos como brincadeiras);
  • pergunte também sobre o local de onde o bichinho veio;
  • se for adotar um animal mais velho, verifique o porquê foi colocado para adoção e como era o lar anterior;
  • gatos precisam de distrações como brinquedos para afiar as unhas, caso contrário destruirá o sofá;
  • evite adotar filhotes muito jovens para evitar transtornos comportamentais provenientes da separação precoce da mãe.
“Atenção: ao optar por um cachorro, escolha uma raça adequada ao seu espaço ou estilo de vida. Raças grandes têm que ter quintal e se forem para guarda, o conhecimento prévio pode evitar acidentes futuros. Raças pequenas normalmente exigem mais atenção principalmente em apartamentos”, explica Jorge.


Histórias felizes

      Adotar não é difícil. Bastam alguns cuidados e claro, muito amor. Que o diga a relações públicas Desirée Meira. “Faz um ano que passamos por um momento difícil, perder nosso cachorro. Minha mãe idosa estava muito triste então procuramos um centro de zoonose e o Marley, um vira-latinha, nos adotou”, brinca Desiree. A paulistana conta que o cachorro a ajudou no tratamento de Síndrome do Pânico e a família o batizou de Marley Francisco por conta do santo protetor dos animais. “Hoje ele é meu xodó, meu parceiro, meu companheiro. É doce, super inteligente e vemos que ele está feliz”.

      A jornalista Samantha Dias mudou a vida da pequena, e hoje dócil, Farinha. “Há um ano e nove meses adotamos uma cadela de porte médio chamada Farinha, decidimos manter o nome porque era diferente e ficou bonito nela, que a propósito é preta. Ela veio de maus tratos, ficamos com medo dela não se adaptar à nossa rotina, mas que nada, ela é alegria da casa. Ou melhor, a casa é dela”, brinca a dona.


      A especialista em marketing Renata Cerolini ganhou uma filha de quatro patas no começo do ano passado. Ela foi abandonada em uma caixa com mais de 3 irmãos, com aproximadamente 1 mês de vida, em uma obra, em Guarulhos. Por não ter raça ou classe, e claro, por uma brincadeira, a família decidiu dar o nome à vira-lata de Chanel. Hoje a cachorra tem até instagram @thedog_chanel onde posa feliz da vida e mostra sua rotina vida de rainha cercada por tanto amor e carinho.....Que graça!

      A dentista Juliana Ayoub tem uma página na internet dedicada a cachorrinhos da raça Fox Paulistinha, tamanho é o seu amor por amor por esses pequenos. 

]“Durante uma troca de mensagens recebemos o pedido de adoção de uma cachorrinha, motivo: precisava de atenção e espaço. Tentei ajudar compartilhando o pedido, sem sucesso. Convenci meu marido a ‘conhecer’ a cachorrinha. Ela foi resgatada no Paraná e a pessoa que resgatou e cuidou a trouxe para São Paulo. No nosso primeiro contato já nos apaixonamos e dois dias depois decidimos tentar ficar com ela por um fim de semana, porque tenho outro cachorro de 2 anos e precisava uma adaptação. Ela chegou na sexta feira 10/11/2014 e nunca mais foi embora. A chamamos de Penélope Charmosa”.
Fonte: revista + Saúde & bem-estar -Rede Farmais.

                                                                       

Nenhum comentário: