Que ter um bichinho de estimação faz
bem à saúde e à mente todo mundo já sabe, mas adotar um pet vai além de tudo
isso! Para Alessandro Vianna, Bacharel em Psicologia pelas Faculdades
Metropolitanas Unidas, há uma diferença nítida entre o ato de adotar e comprar
um companheiro que se estende durante a convivência com esse novo membro da
família. “É determinante essa atitude porque vai ditar o comportamento do dono
para com o bichinho pro resto da vida. Adotar é um ato de amor muito forte que
aumenta a segurança e autoestima do dono, porque há uma ajuda e equilíbrio
mental, já que a presença do pet em casa traz mais harmonia ao ambiente. Na
saúde física é comprovado por pesquisa que ter um bichinho de estimação deixa a
pessoa mais relaxada e promove o aumento de serotonina, o hormônio do bem
estar. Diminui os níveis de ansiedade da criança também, o que é muito
importante e ajuda na interação social, já que porque o pequeno sai e leva o
cachorro pra passear, além de saber que ajudou o cachorrinho ou gato o tirando
de um abrigo, por exemplo”, explica o especialista.
E as vantagens
não param por aí. As crianças desenvolvem a responsabilidade, afeto e a
coordenação motora. Um bebê vê um cachorro e quer ir atrás dele, isso vira uma
brincadeira saudável dentro de casa. De acordo com uma pesquisa realizada pela
ONG britânica Blue Cross, os donos dos cães podem ser mais ricos, felizes e
saudáveis.
Por
onde começar
Para Jorge Meneghello, veterinário e
diretor clínico do Ethicus, você deve começar se perguntando por que quer adotar
um pet. “Essa resposta diminui uma série de problemas futuros, afinal, você tem
que ter consciência de que vai mexer com a vida de um amigo, certo? Deve saber
que terá gastos, que terá que viajar, que tem vizinhos, que terá que dispor de
tempo e disposição para brincar com o bicho e levar para passear... Se depois
de tudo isso, você continuar com a decisão de adotar, aí é hora de procurar
como fazer isso de maneira segura”, alerta o médico.
AO SE INTERESSAR POR UM PET
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“Atenção:
ao optar por um cachorro, escolha uma
raça adequada ao seu espaço ou estilo de vida. Raças grandes têm que ter
quintal e se forem para guarda, o conhecimento prévio pode evitar acidentes
futuros. Raças pequenas normalmente exigem mais atenção principalmente em
apartamentos”, explica Jorge.
Histórias felizes
Adotar não é difícil. Bastam
alguns cuidados e claro, muito amor. Que o diga a relações públicas Desirée
Meira. “Faz um ano que passamos por um momento difícil, perder nosso cachorro.
Minha mãe idosa estava muito triste então procuramos um centro de zoonose e o
Marley, um vira-latinha, nos adotou”, brinca Desiree. A paulistana conta que o
cachorro a ajudou no tratamento de Síndrome do Pânico e a família o batizou de
Marley Francisco por conta do santo protetor dos animais. “Hoje ele é meu xodó,
meu parceiro, meu companheiro. É doce, super inteligente e vemos que ele está
feliz”.
A jornalista
Samantha Dias mudou a vida da pequena, e hoje dócil, Farinha. “Há um ano e nove
meses adotamos uma cadela de porte médio chamada Farinha, decidimos manter o
nome porque era diferente e ficou bonito nela, que a propósito é preta. Ela
veio de maus tratos, ficamos com medo dela não se adaptar à nossa rotina, mas
que nada, ela é alegria da casa. Ou melhor, a casa é dela”, brinca a dona.
A especialista em marketing Renata
Cerolini ganhou uma filha de quatro patas no começo do ano
passado. Ela foi abandonada em uma caixa com mais de 3 irmãos, com
aproximadamente 1 mês de vida, em uma obra, em Guarulhos. Por não
ter raça ou classe, e claro, por uma brincadeira, a família decidiu dar o nome
à vira-lata de Chanel. Hoje a cachorra tem até instagram @thedog_chanel onde
posa feliz da vida e mostra sua rotina vida de rainha cercada por tanto amor e
carinho.....Que graça!
A dentista
Juliana Ayoub tem uma página na internet dedicada a cachorrinhos da raça Fox
Paulistinha, tamanho é o seu amor por amor por esses pequenos.
]“Durante uma
troca de mensagens recebemos o pedido de adoção de uma cachorrinha, motivo:
precisava de atenção e espaço. Tentei ajudar compartilhando o pedido, sem
sucesso. Convenci meu marido a ‘conhecer’ a cachorrinha. Ela foi resgatada no
Paraná e a pessoa que resgatou e cuidou a trouxe para São Paulo. No nosso primeiro
contato já nos apaixonamos e dois dias depois decidimos tentar ficar com ela
por um fim de semana, porque tenho outro cachorro de 2 anos e precisava uma
adaptação. Ela chegou na sexta feira 10/11/2014 e nunca mais foi embora. A
chamamos de Penélope Charmosa”.
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