Enquanto os nove vereadores de Glicério (a 38 km de Araçatuba) aprovaram aumento salarial de R$ 2.184,82 para R$ 2.900, o prefeito Itamar Chiderolli (PT) foi na contramão do Legislativo, encaminhando na segunda-feira (18) veto ao reajuste que elevaria a própria remuneração de R$ 10.365,63 para R$ 12.000, e a do vice, de R$ 3.181,53 para R$ 4.400.
O reajuste será aplicado na legislatura 2017/2020. O próximo presidente da Câmara passará a receber, mensalmente, R$ 4,4 mil. Desconsiderando encargos e taxas, Glicério, que hoje tem uma despesa de pelo menos R$ 235.960 por ano só com o salário dos vereadores, aumentará o custo para R$ 313.200, um gasto extra de R$ 77.240.
Por outro lado, o veto do prefeito representa uma economia anual de R$ 34.234,08, considerando o mesmo critério de comparação para o município, que tem população estimada de 4.773 pessoas, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). FOLHA DA REGIÃO, 22/04/2016
Companheiro Itamar Quiderolli, por que não vetou todo o projeto, como fez o prefeito Pedro Bernabé em Birigui? Fiquei orgulhoso por ter vetado o aumento de seus proventos, mas ficaria mais orgulhoso se o veto fosse completo, atingindo também os vereadores. É muito salário pelo tamanho do município e pelas pequenas tarefas a serem cumpridas.
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