Hélio Consolaro, Pré-candidato a prefeito de Araçatuba-SP**
Abrem-se e fecham-se botecos todos os dias, principalmente em Araçatuba. Salvando as devidas proporções, com certeza, Belo Horizonte tem menos botecos. Eles são como músicas, algumas fazem sucesso efêmero e outras permanecem para sempre.
Aliás, os botecos em Araçatuba estão incomodando a vizinhança, porque, não mais que de repente, a casa do lado foi alugada para ser um boteco. Não se trata apenas de mesas e cadeiras nas calçadas, da falta de isolamento acústico; se o boteco faz sucesso, muitos carros barulhentos e estacionados. O local vira uma algazarra. Se houver algum morador mais chato, que faz valer a sua cidadania, está instalada uma grande contenda.
Alpendre do Bar do Colli |
Luís Fernando Colli, o Cuca (bem alto), cuidando de um dos antigos clientes de balcão |
Nesse contexto todo, surge um "ponto novo", que é bem velho, onde a moçada gosta de se reunir: Bar do Colli. Ele começou em 1965 com o Seu Cassemiro Colli, como "Bar e Mercearia do Colli", com a família morando ao lado. Depois passou para Bar do Colli, administrado pelo filho Luís Fernando Colli. A família mudou-se. Um bar no modelo antigo que resistia à renovação. A sua clientela eram os adultos, com queda para os idosos. Foi sede da queima do alho da mãe, Cláudia Colli.
Leandro, o novo comandante, controlando tudo no caixa: precisa tirar ficha para tudo, assim evita-se o calote |
- Pai, estamos no coração do fervo da Cussy de Almeida, vamos mudar o rumo das coisas?!
E assim foi feito. Os jogadores de truco e dama continuam lá meio acuados, pressionados pela juventude.
O casal visitante: Hélio Consolaro, Consa, e a esposa, Helena |
*Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Secretário municipal de Cultura de Araçatuba-SP 2009-2016.
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