Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor. Araçatuba-SP
Antigamente, o encontro de um homem e uma mulher fora do casamento era o pecado cometido em tais esquinas.
Quem conheceu as cidades antigas, onde as prostitutas eram isoladas em guetos chamados zonas, havia a do alto e a do baixo meretrício, sabe do que estou escrevendo.
A mulher era a meretriz, e o homem era o macho que ia lá ser feliz, já que as mulheres eram chamadas de "mulheres da vida", pois as "mulheres da morte", recatadas e que raramente alcançava o orgasmo ficavam em casa.
A grande ameaça de quem frequentava esses lugares era a gonorreia, uma doença hétero. Aids não existia, pelo menos era desconhecida, pois diz a lenda que essa doença surgiu com a homossexualidade.
O grande objetivo destes primeiros parágrafos é dizer que a esquina do pecado era hétero. Quando muito, havia na zona um "veadinho" (nome dado ao homossexual na época).
Nas cidades médias, depois que liberou geral o pecado hétero, brotaram outras esquinas do pecado, onde se juntam os travestis, homens que se vestem de mulher, mais que isso, assumem o espírito feminino. Há figuras exóticas cuja troca de sexo é apenas descoberta quando na hora H se enche a mão. Eles ficam à espera de clientes, como se fossem prostitutas. A esquina do pecado se tornou homo.
O ser humano necessita de ter alguém a seu lado que lhe permite dizer belas palavras e ter certas identidades e intimidades. Uma espécie de aplicativo que o Criador deixa dentro de cada um para combater o egoísmo. Isso não acontece apenas entre pessoas de sexos diferentes. Então, surge a homossexualidade, que é milenar, mas com mais visibilidade em nossos dias.
O travesti é um tipo de homo que tomou rumos escandalosos, vende permissividades, dá espetáculo com sua própria condição. Nem todo homossexual é travesti.
A francesa Elisa Vivant, especializada em planejamento urbano, em seu livro "O que é uma cidade criativa", Editora Senac, afirma com todas as letras que uma cidade criativa deve ser aberta, inclusiva, acolhedora, cuja presença imprescindível são os homossexuais. "...o gay representa a figura do indivíduo hipermoderno, que inventa sua própria vida e seu próprio modelo, fazendo malabarismo com as normas e as regras legislativa", afirma a autora.
Se as zonas surgiram sob a égide da moral cristã católica, as esquinas atuais do pecado homo são combatidas pelo evangelismo.
Em esquina alguma existe o pecado, há nelas a pequenez humana, nossas contradições. O pecado está ligado à culpa, ao castigo, à uma sociedade maniqueísta. Precisamos construir uma cidade sem esquinas, sem o artificialismo de Brasília.
Antigamente, o encontro de um homem e uma mulher fora do casamento era o pecado cometido em tais esquinas.
Quem conheceu as cidades antigas, onde as prostitutas eram isoladas em guetos chamados zonas, havia a do alto e a do baixo meretrício, sabe do que estou escrevendo.
A mulher era a meretriz, e o homem era o macho que ia lá ser feliz, já que as mulheres eram chamadas de "mulheres da vida", pois as "mulheres da morte", recatadas e que raramente alcançava o orgasmo ficavam em casa.
A grande ameaça de quem frequentava esses lugares era a gonorreia, uma doença hétero. Aids não existia, pelo menos era desconhecida, pois diz a lenda que essa doença surgiu com a homossexualidade.
O grande objetivo destes primeiros parágrafos é dizer que a esquina do pecado era hétero. Quando muito, havia na zona um "veadinho" (nome dado ao homossexual na época).
Nas cidades médias, depois que liberou geral o pecado hétero, brotaram outras esquinas do pecado, onde se juntam os travestis, homens que se vestem de mulher, mais que isso, assumem o espírito feminino. Há figuras exóticas cuja troca de sexo é apenas descoberta quando na hora H se enche a mão. Eles ficam à espera de clientes, como se fossem prostitutas. A esquina do pecado se tornou homo.
O ser humano necessita de ter alguém a seu lado que lhe permite dizer belas palavras e ter certas identidades e intimidades. Uma espécie de aplicativo que o Criador deixa dentro de cada um para combater o egoísmo. Isso não acontece apenas entre pessoas de sexos diferentes. Então, surge a homossexualidade, que é milenar, mas com mais visibilidade em nossos dias.
O travesti é um tipo de homo que tomou rumos escandalosos, vende permissividades, dá espetáculo com sua própria condição. Nem todo homossexual é travesti.
A francesa Elisa Vivant, especializada em planejamento urbano, em seu livro "O que é uma cidade criativa", Editora Senac, afirma com todas as letras que uma cidade criativa deve ser aberta, inclusiva, acolhedora, cuja presença imprescindível são os homossexuais. "...o gay representa a figura do indivíduo hipermoderno, que inventa sua própria vida e seu próprio modelo, fazendo malabarismo com as normas e as regras legislativa", afirma a autora.
Se as zonas surgiram sob a égide da moral cristã católica, as esquinas atuais do pecado homo são combatidas pelo evangelismo.
Em esquina alguma existe o pecado, há nelas a pequenez humana, nossas contradições. O pecado está ligado à culpa, ao castigo, à uma sociedade maniqueísta. Precisamos construir uma cidade sem esquinas, sem o artificialismo de Brasília.
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