USS Benfold, Navio |
Quem
busca uma cultura de paz pode aprender alguma coisa útil com a história de
sucesso de uma navio de guerra? Até que ponto a gestão de uma embarcação que
procurou ser a melhor de sua categoria pode servir de referência para
organizações privadas e públicas que visem atender as necessidades da
sociedade?
Afinal,
a estrutura das organizações modernas não se baseia na arte da guerra? Não foi
dela que vieram termos tão comuns ainda hoje, como quartel-general, estratégia,
tática, linha de comando e tantas outras?
Entretanto
em sua administração de linha militar, constatou-se em sua tripulação, várias
estórias de vida, muitas vezes sofrida, limitada, cheia de percalços, desafios
estimulantes, companheirismo, alegria, realizações.
Descobriu-se
que o potencial de cada pessoa e sobre como ele pode florescer de modo
surpreendente, se lhe proporcionarem as condições adequadas e uma liderança
inspiradora, e competente, que saiba mobilizar as melhores energias das pessoas
com as quais trabalha.
Competências
sutis, como saber ouvir com atenção; praticar a aceitação positiva
incondicional; elevar a autoestima por meio de proposição de “equações
impossíveis” (aquilo que queremos mas ainda não sabemos como obter), voltadas
para a superação de limites; utilizar estratégias muito bem elaboradas para
vencer quaisquer ortodoxias (tipo: sempre foi feito assim, gerou sucesso no
passado e, portanto está fora de discussão).
Para
desenvolver essas competências, o líder precisa encarar alguns desafios
significativos. O primeiro é questionar seus próprios modelos mentais, a
“formatação” do seu pensamento, que muitas vezes funciona com o um filtro pelo
qual passa apenas o que se ajusta ao que já é conhecido e aceito como verdade.
O segundo é criar um ambiente de confiança inequívoca, no qual todas as pessoas
do grupo possam externar livremente não apenas as suas ideias, mas também seus
anseios, medos e fraquezas. Um ambiente em que as pessoas (inclusive o
líder) possam admitir e aceitar a própria vulnerabilidade.
E, por fim, o desafio de estabelecer um propósito claro, muito bem articulado, quem possa ser entendido sem dubiedades por todos os que compõem o grupo, sem exceção. Além disso contar com um sólido conjunto de princípios que sejam a expressão de valores inegociáveis e inalienáveis.
GERVÁSIO ANTÔNIO CONSOLARO - diretor regional da Assoc. Fiscais de Rendas-SP, consultor tributário, agente fiscal de rendas aposentado, ex-delegado regional tributário, ex-assessor executivo da Prefeitura de Araçatuba, administrador, contador, bacharel em Direito, pós-graduado em Direito Tributário, curso de gestão pública avançada pela Amana Key e coach pela SBC.
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