Ontem à tarde, eu estava trabalhando no escritório da Associação Regional dos Agentes Fiscais de Rendas – AFRESP de Araçatuba, assinando as contas do mês de setembro, comentando com a colaboradora, que gosto do calor, em que pese que nosso verão e longo e forte., quando de repente numa ventania entrou pela porta da garagem derrubando os vasos, espalhando as contas, quase arrancando as persianas.
Pensei comigo como assim, se estava tudo muito quieto e sem uma gota de chuva. E o vento forte chegou espalhando tudo, sem qualquer aviso. E em nossas vidas não acontece o mesmo?
Tem uma frase do escritor Caio Fernando de Abreu que diz: “ Não tenha medo da mudança. Coisas boas se
vão para que melhores possam vir”, mas como não temer algo que chega de supetão,
desestruturando, nos tirando da rotina, da zona de conforto, mexendo com nossas
emoções e, em algumas situações, nos deixando sem eira nem beira, sem chão e,
principalmente, sem rumo?
Sempre digo que, em algum momento da vida, vamos enfrentar uma tempestade,
que pode ser mais amena ou mais forte. Mas é fato, ela chega. Na maioria das
vezes, mudanças não significam perdas.
Se uma ventania chega inesperadamente, precisamos de uma tática para saber administrar aquele momento. Mas se é algo que precisamos mudar na nossa casa, nas relações interpessoais, no dia a dia, vamos precisar de coragem e determinação. E isso só é possível agindo com valentia.
A mudança repentina e
desgostosa não passa a mão na cabeça de ninguém. Ela traz alternativas, nos impede
a tomar decisões assertivas, nos fortalece e nos ensina a interpretar e
valorizar a vida de forma muito melhor.
Por fim, se algo ruim acontecer, não deixe isso ser o drama de sua vida.
E mais uma coisinha não se culpe! Todos somos passíveis de erros e de acertos,
eles batem à nossa porta diariamente. Permita que a ventania o leve a lugares
mais altos.
“Alguns são como o vento. E toda ventania passa. O que fica é o sentimento bom, trazido pelas lembranças que vem e vão...Porque os mais belos momentos, a gente guarda no coração”, Priscila Murad.
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