AGENDA CULTURAL

19.5.15

Sobre o ato de brincar

Site do Sesc
Desde os primórdios da humanidade existem registros comprovando que a brincadeira está presente no cotidiano das crianças. Achados arqueológicos também mostram que a humanidade brincava muito antes de aprender a escrever, e que jogos como ‘cinco-marias’ já eram conhecidos na Pré-História.
Brincar é essencial para a formação do ser humano. Na atividade lúdica, a criança descobre o corpo, aprende a socializar, resolve problemas, imagina. Enfim, brincar é, por excelência, a linguagem da infância que interpreta as coisas do mundo.
Podemos considerar que a brincadeira, além de ser uma fonte de imenso prazer na vida das crianças, também cumpre funções de desenvolver capacidades de expressão, organização dos sentimentos e processos criativos.
As brincadeiras, a exemplo de cada momento de transição das faixas etárias das crianças, também vão passando por mudanças, num processo de elaboração inerente a cada fase vivida.
Mais do que espaços físicos e brinquedos, é importante motivar o convívio lúdico entre as crianças e delas com adultos, reafirmando que o potencial do brincar independe dos objetos aos quais ela tem acesso e que todas as crianças brincam e criam brincadeiras a partir de sua própria realidade social.
Por tudo isso, a Semana Mundial do Brincar visa promover e valorizar o ato de brincar, de modo coletivo, onde a convivência entre gerações seja motivada a partir da relação lúdica com o espaço, com os objetos, e sobretudo com as pessoas.
A programação contará com dança, teatro, música, literatura e artes plásticas, que pretendem estabelecer a contato direto das crianças com diferentes sons, cores, texturas, movimentos e narrativas.  Nesta relação lúdica com as linguagens a participação dos adultos é fundamental.
Convidamos crianças e adultos a participar dessa grande brincadeira, dirigir um olhar carinhoso para as crianças e refletir sobre a importância do brincar como um direito inerente à infância!
[...] que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós. (Manoel de Barros)

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