Alugam-se partidos políticos

DOMÍNIO PARTIDÁRIO 

Vereador Nava

Quando se fala em legendas de aluguel, alguns líderes políticos ficam melindrados. Mas não existe termo mais adequado para denominar a siglas dominadas por um mesmo líder político. Para manter esses partidos sob seu comando, coloca filho, mulher ou pessoa muito próxima e que vai seguir as suas orientações. O líder busca espaço sem qualquer compromisso partidário. 

   

PREÇOS DAS LEGENDAS 

Um experiente e militante político revelou que muitos partidos têm preço. Quando alguém procura o diretório estadual disposto a assumir o partido no município, assume também o compromisso financeiro. Ou seja, paga para ter o partido. E engana-se quem pensa que isso só ocorre com siglas nanicas. Até mesmo partidos de expressão adoram essa prática. 

INTERESSE DOS LÍDERES 

Por isso os dirigentes estaduais dos partidos não têm o menor interesse  na eleição de diretórios municipais por meio de convenções. Preferem as comissões provisórias que destituem com uma caneta e podem vender a legenda para outro grupo. Esse é o conceito de democracia de alguns pseudos líderes políticos. É preciso mudar a legislação e banir esse povo da política.

PRESIDENTE PERMANENTE  

Não é por acaso que há alguns nomes nacionais que estão sempre na presidência de partidos políticos. Além de satisfazer o ego e poderem dizer que comandam uma legenda, há questão do fundo partidário. Estes presidentes vivem do fundo partidário. A presidência estadual e nacional de perto se transforma em rentável profissão, com verbas oficiais e os mensalinhos e mensalões (Coluna Bastidores, jornal O LIBERAL, 6/4/2016).

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EM ARAÇATUBA 

Apenas reproduzi as notas da coluna BASTIDORES, do jornal O LIBERAL, edição de 06/04/2016, porque nelas só está faltando o nome: vereador Ermenegildo Nava, que recentemente negociou o partido da sua mulher e o partido do filho com o candidato DILADOR BORGES (PSDB). Não estou criticando com quem ele negociou nem ele é o único a fazar isso, mas a atitude de negociar.

Se o DR. NAVA (olha só, doutor), ex-delegado de polícia e ex-promotor público faz esse tipo de coisa, ou seja, a manutenção de legendas de aluguel, a questão não é falta de cultura, mas falta de caráter. 

Não se trata de nenhum MANÉ, mas de uma personalidade que nunca poderá ser referência política para a nossa juventude, apesar de sua formação acadêmica e dos altos cargos que já ocupou no poder público. 

Terno e gravata, quase sempre, escondem as fraquezas do espírito.