AGENDA CULTURAL

24.6.16

Taxista – um profissional importante para Araçatuba

Hélio Consolaro, pré-candidato a prefeito de Araçatuba-SP*

O taxista é o primeiro contato do viajante com a cidade, porque ele fala bem ou mal dela, ama-a ou detesta-a. Por esse profissional, o turista sabe se desceu numa boa ou má urbe, portanto, é um profissional de grande importância para a coletividade.

Por essa e por outras tantas coisas, uma cidade precisa dar importância aos taxistas, o poder público municipal não pode dar-lhe as costas, como aconteceu em Araçatuba. A categoria ficou sem reajuste desde 2010.

Essa falta de reajuste não significou corridas mais em conta para a população, porque, para não sucumbir, os taxistas começaram a cobrar seus passageiros sem usar os taxímetros de uma forma subjetiva, sem critérios.

Esse desleixo da Prefeitura de Araçatuba com a categoria propiciou uma relação de conflitos com os passageiros sem uma mediação, um árbitro.

Quando se pega um táxi, o carro precisa ter no máximo 15 anos de uso. Além disso, conforme o tipo de carro, o taxista investe pouco ou muito na qualidade do transporte de seu passageiro. Isso quer dizer que o preço de uma corrida num carro Gol bolinha não pode ser o mesmo num Corola-Toyota.  Isso precisa ser discutido com a categoria para se encontrar uma solução para que nenhuma parte fique prejudicada, nem taxista e nem passageiro.

Se um passageiro pega um táxi para andar 05 quarteirões, vai pela bandeirada ou terá um preço especial? Isso também é um ponto que queremos discutir com a categoria em 2017. Os pontos da rodoviária e do aeroporto precisam tratamentos especiais também no quesito abrigo.

A olho nu, parece que a categoria está às mil maravilhas, mas basta conversar com um deles, como fiz com o Senhor Adilson Hiratsuka, para descobrir que a categoria está carente, precisa de atenção da Prefeitura de Araçatuba.

Assim, o nosso compromisso com a categoria na administração municipal é tratar o taxista com dignidade de cidadão que presta um serviço importante para a coletividade, sempre ouvir e viabilizar as reivindicações que não prejudicam o outro lado, a população. Quando não for possível, dialogar sempre, procurando uma solução. 

*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Vereador de 1983-88 e secretário municipal de Cultura de 2009-2016.





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