Hélio Consolaro, pré-candidato a prefeito de Araçatuba-SP*
O taxista é o primeiro contato do viajante com a cidade,
porque ele fala bem ou mal dela, ama-a ou detesta-a. Por esse profissional, o
turista sabe se desceu numa boa ou má urbe, portanto, é um profissional de
grande importância para a coletividade.
Por essa e por outras tantas coisas, uma cidade precisa dar
importância aos taxistas, o poder público municipal não pode dar-lhe as costas,
como aconteceu em Araçatuba. A categoria ficou sem reajuste desde 2010.
Essa falta de reajuste não significou corridas mais em conta
para a população, porque, para não sucumbir, os taxistas começaram a cobrar
seus passageiros sem usar os taxímetros de uma forma subjetiva, sem critérios.
Esse desleixo da Prefeitura de Araçatuba com a categoria
propiciou uma relação de conflitos com os passageiros sem uma mediação, um
árbitro.
Quando se pega um táxi, o carro precisa ter no máximo 15
anos de uso. Além disso, conforme o tipo de carro, o taxista investe pouco ou
muito na qualidade do transporte de seu passageiro. Isso quer dizer que o preço
de uma corrida num carro Gol bolinha não pode ser o mesmo num
Corola-Toyota. Isso precisa ser
discutido com a categoria para se encontrar uma solução para que nenhuma parte
fique prejudicada, nem taxista e nem passageiro.
Se um passageiro pega um táxi para andar 05 quarteirões, vai
pela bandeirada ou terá um preço especial? Isso também é um ponto que queremos
discutir com a categoria em 2017. Os pontos da rodoviária e do aeroporto
precisam tratamentos especiais também no quesito abrigo.
A olho nu, parece que a categoria está às mil maravilhas,
mas basta conversar com um deles, como fiz com o Senhor Adilson Hiratsuka, para
descobrir que a categoria está carente, precisa de atenção da Prefeitura de
Araçatuba.
Assim, o nosso compromisso com a categoria na administração
municipal é tratar o taxista com dignidade de cidadão que presta um serviço
importante para a coletividade, sempre ouvir e viabilizar as reivindicações que
não prejudicam o outro lado, a população. Quando não for possível, dialogar
sempre, procurando uma solução.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor.
Vereador de 1983-88 e secretário municipal de Cultura de 2009-2016.
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