AGENDA CULTURAL

19.9.18

A Venda da Vila

Fachada da Venda da Vila
No tempo de menino, comprava-se na venda da vila, onde os roceiros e sitiantes adquiriam aquilo que não produziam no sítio. Época em que 90% da população de Araçatuba morava na zona rural. 

Ia-se para a vila comprar querosene, açúcar, sal e linhas. E uma vez por ano, depois da colheita, os maridos acompanhados de suas mulheres (ou sozinhos mesmos) iam até a Casa Pernambucana fazer a compra de panos para o ano. 


Placa
A venda propriamente dita
 Agora, meu leitor mais idoso, você vai se frustrar, não era um tempo bom. Não vamos discutir isso agora, porque o objetivo deste texto é chamar a atenção para um novo estabelecimento que abriu em Araçatuba.

O amigo Carlos Nova, sujeito contraditório, me passou um Whatsapp convidando para um café na venda da vila. Pensei que fosse qualquer boteco da periferia, até sugeri um. Não era qualquer boteco, tratava-se de um lugar especial, na rua Minas Gerais, 805, que não vende nem cerveja sem álcool.
     
Consa e Carlos Nova
Silvana e Marcelo
Marcelo e sua esposa Silvana venderam por muito tempo tapetes feitos no tear por eles mesmos. E há dez meses, montaram a Venda da Vila, um recanto para uma conversa entre amigos ou casais, para se tomar um café, comer um pedaço de bolo, pão de queijo. 

Há outros similares na cidade, mas a Venda da Vila é especial. Onde predomina o rústico elegante, e o preço é acessível. Os estudantes de repúblicas costumam tomar lá o café da manhã.

Tapetes e tear
Pontos de leitura
 Então, caro leitor, para o Consa garantir um cafezinho gordo na Venda da Vila numa próxima visita, diga para o Marcelo ou para a Silvana na sua ida ao estabelecimento: "Li sobre a sua venda no Blog do Consa, cara. Está com cartaz, hein!?". Aí, eu fico bonito no pedaço.

Um comentário:

Emilia Goulart disse...

Hélio eu.comentei sobre a Venda da Vila com a Lula,esta nos nossos planos
Falta acrrtarmos a data.