Cidinha Baracat é professora de Língua Portuguesa,
Cidinha Baracat
Quantas vezes você hesitou na pronúncia de uma palavra, teve dúvida na concordância de um verbo, na ocorrência de uma crase, no emprego dos sinais de pontuação? Quantas oportunidades perdeu por não saber expressar-se adequadamente? Já prestou algum concurso ou prova cujas questões de Língua Portuguesa lhe pareceram hieróglifos ou símbolos de uma comunidade extraterrestre?
Saber utilizar com propriedade o idioma pode ser um diferencial para o sucesso pessoal e profissional. Para elevar a auto-estima também. Não creio que alguém se orgulhe de ser ignorante e assim deseje permanecer.
Os vários registros empregados na fala coloquial são bastante elásticos e flexíveis. A língua é uma entidade dinâmica e em constante transformação, servindo aos mais variados usuários, nas mais diversas situações e necessidades.
Mas são as normas do padrão culto que garantem a unidade lingüística de uma comunidade em suas manifestações escritas e formais, como documentos, jornais, revistas, livros. São também as únicas admitidas em concursos públicos e vestibulares. Conhecê-las é, pois, fator de ascensão social e profissional, requisito de credibilidade em atos públicos e de capacidade de pensar e expressar-se com clareza e coerência.
Sempre digo aos meus alunos que qualquer pessoa interessada em errar menos deveria ter consigo, em local de fácil acesso, dois preciosos auxiliares: um dicionário e uma gramática. Aquele é o "pai dos inteligentes" (burro não consulta dicionário), que nos faculta saber a grafia correta, as formas de plural, a origem das palavras; esta (a gramática) sistematiza e explica a estrutura e o funcionamento da língua.
O Hélio Consolaro está prestando um valioso serviço nesse sentido, para quem acha importante melhorar o nível de seu desempenho lingüístico. Amanhã estará autografando seu prático livro
"Aulas de Gramática Aplicada", na Livraria dos Amigos, das 9h às 13h. De um jeito simples e fácil, tira as dúvidas mais freqüentes do dia-a-dia, em linguagem acessível e descomplicada.
Faça um teste rápido: você escreve maizena, excessão, conciência? Fala rúbrica, récorde, previlégio, beneficiente, octagésima?
Fazem anos que não lê um bom livro e a nível de Gramática vai estar demonstrando que é uma pessoa meia desatualizada e menas preparada?
Se não se arrepiou ao ler essas heresias em negrito, corra pegar o livro do Consa! Ele vai fazer-lhe muito bem. E mesmo que não seja esse o seu caso, vale a pena prestigiar nosso amigo e receber dele preciosas informações sobre nossa língua-mãe.
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