AGENDA CULTURAL

7.6.07

Dunga e Edna Flor


Hélio Consolaro

As festas juninas já estão acontecendo. O costume da festa foi trazido para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros. A festa de São João no Nordeste já virou atração turística.

A fogueira da festa de São João celebrava o solstício de verão nas festas pagãs dos romanos, mas não importa se a festa é cristã ou pagã, o bom mesmo é festejar, tirar a carranca e pôr na cara um sorriso de palhaço, nem que seja por algumas horas.

Nas escolas, nos locais de trabalho, nas igrejas, nos clubes, nos quarteirões, enfim, entre famílias. Momentos de encontros, de muita festa e sorriso, quando homens e mulheres se realizam em sua plenitude, saímos de nossa pequenez em direção ao outro.

Nas festas juninas, celebramos a alegria e a localidade. Há gente que insere música country nas festas juninas, desprezando nossas raízes, mas a vida também acontece nos Estados Unidos e o ritmo é bom. Tudo se justifica perante a globalização. Pena que ela não tenha pista dupla, pois os norte-americanos não cultivam a mesma benevolência conosco.

Ontem, terminou a festa junina do Colégio Salesiano, maior que aquela não existe na região. Três dias de festança, do jeito que a moçada gosta, com a presença de banda em todas as noites. O caráter junino fica mesmo para o período diurno, quando pais e parentes comparecem ao colégio para ver os pequerruchos dançarem a quadrilha. No Colégio N.S. Aparecida, a festança será nos dia 15 e 16, quando não deixarei de ver o Consinha vestido a caráter.

Aqui nesta Folha, os festejos juninos se farão presentes também. Já há até noiva e noivo escolhidos. Não sei se a notícia é verdadeira, pois entre nós, jornalistas, corre mais a fofoca do que a notícia verdadeira. Estão falando por aí que o Tilim será o noivo; e a Fernanda Mariano, a noiva. Não sei quem seria o padre, mas com certeza haverá cartucheira e muitos tiros diante da tentativa de fuga da noiva..

Tivemos de segurar o diretor do Departamento Comercial, o Sérgio Costacurta, pois ele já queria editar a revista “Noivas Caipiras”, com workshop no bairro Engenheiro Taveira ou Mercadão Municipal.

Se houvesse uma grande festa junina na cidade, o noivo seria o vereador Dunga, que não precisava treinar e nem se fantasiar muito, era só pôr aquele terno e fazer um discurso; e a noiva seria a Edna Flor, que precisaria apenas de véu e grinalda. Só assim para a ex-vereadora realizar o sonho de ouvir a marcha nupcial.

É tudo brincadeirinha, pessoal! Deixe o Consa ganhar o leite das crianças... Que coisa!

Nenhum comentário: