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| Capa do livro |
Gabriel Araújo dos Santos, popular Bié, mineiro, mas viveu um tempo em Araçatuba. E a única vez que o vi foi em 2001, quando apareceu por aqui para receber o prêmio do Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba, com o texto "Os vagalumes".
Segundo os padrões antigos, “Zé Balão e suas histórias” não pode ser chamado de livro, pois é fininho, por isso não para de pé. Numa linguagem mais requintada, trata-se de um opúsculo, palavra parente do ósculo (beijo).
Como os melhores perfumes estão em pequenos frascos, “Zé Balão e suas histórias” é um livro de leitura agradável. Bié se escondeu atrás do Zé Balão para matar a saudade de sua infância rural.
Não se sabe se é um livro de adulto, encontrando o menino dentro de si; ou é um livro para criança mesmo. Devido ao cenário antigo da história, a criança com o dicionário na mão e com auxílio da professora vai descobrindo arcaísmos, porque a realidade mudou e as palavras também.
“Zé Balão e suas histórias” é um livro para aqueles meninos e meninas remanescentes cujo corpo atingiu a melhor idade. Para matar a saudade dos pomares, dos currais, dos pilões, etc.
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| Conversando com alunos |
O livro não forma uma história, parece uma novela, pois os capítulos se unem por meio da presença da mesma personagem, o Zé Balão.
Capítulo 1: A expulsão do Paraíso
Capítulo 2: As crias de Neguinha
Capítulo 3: O sonho
Capítulo 4: Sabor de infância
Capítulo 5: Paixão primeira da minha vida
Capítulo 6: O retorno de Natália (o mais dramático)
Capítulo 7: A menina do velho sobrado
Na verdade, Bié é um contista, bom contador de causo, excelente cronista, possui bom estilo ao escrever. Ele anda visitando escolas e encantando os alunos.
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| Gabriel Araújo dos Santos autografando seus livros |
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras. Atualmente é secretário municipal da Cultura de Araçatuba-SP
4 comentários:
Faço eu mesmo um comentário, um comentário ante meu agradável espanto por aquilo que no Prfof. Hélio sobeja, o conhecimento da alma humana. Não fica só nas bordas, como dizemos lá nas Gerais, mas vai fundo, com paciência e jeito, e dá conta da empreitada.
De minha parte, fico muito feliz por serem meus escritos alvos da ponta de sua pena.
Falar do meu amigo Bié é como chover no molhado. Ele é o encantamento em pessoa...costumo dizer que ele é meu mestre... sensível... único e capaz de deixar qualquer um em dúvida quando conta um causo. Não sabemos se ele pensa que voa ou se voa mesmo...
Poetisa Silvia Trevisani
Não tenho palavras para falar de Bié "O prosador", somente ficar feliz com o sucesso dele e desejar que o Zé Balão faça muitos vôos por essas à fora.
Um grande abraço.
Eneida
Amigo Bié, creio que o Zé Balão vai "pular " fronteiras e logo o teremos com novas estórias:
Zé Balão e boas novas Número 2.
Abraços
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