AGENDA CULTURAL

19.3.11

Máximo do mínimo - em tempos em que a casa é só pra dormir


A búlgara Malena Georgieva usa de engenhosidade para aproveitar os 18 m2 de seu apartamento em Nova York


Para Malena Georgieva, foi uma longa viagem até o Upper West Side de Manhattan. Natural da provinciana Plovdiv, na Bulgária, ela se formou em administração industrial ao estilo soviético justo quando a União Soviética estava implodindo. Em 1993, emigrou para os Estados Unidos, se inscreveu num programa de mestrado da Universidade de New Haven, sustentando-se como camareira de hotel por US$ 4,50 a hora. Por fim, foi contratada pela Deloitte & Touche, começando uma carreira em gestão de risco e, simultaneamente, seu caso de amor com Nova York.
Mas Malena sonhava mesmo tornar-se artista e designer. Após um curso de extensão em design de interiores na Universidade de Nova York, abriu sua empresa em 2008 - dois dias depois, a economia entrou colapso. Sem clientes, voltou ao trabalho de gestão de risco e levou seus esforços de design para casa, um espaço pequenino, pelo qual paga US$ 1.750 (cerca de R$ 2.930) mensais. O apartamento consiste de um único cômodo com pouco mais de 18 m², com cama, escrivaninha, mesa de jantar e um par de cadeiras giratórias.

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