A AAL (Academia Araçatubense de Letras) decidiu que não quer blogueiros nem autores de músicas ou outros tipos de escritores entre seus membros. E muito menos eliminar a exigência de um livro publicado para concorrer a uma cadeira entre os "imortais".
As propostas foram apresentadas pelos acadêmicos Cecília Maria Vidigal Ferreira e Hélio Consolaro. Cecília sugeriu mudança no estatuto para incluir-se itens necessários à apresentação para pedido de ingresso, como textos de blog, crônicas de jornal, letras de músicas... Já o Consa queria que livro publicado não fosse mais critério de escolha.
Como esperado, a maioria tratou os temas com aparente descaso e nem ao menos se deu ao trabalho de ler ou se aprofundar nas propostas. Para eles, a Cecília queria 'vaga para blogueiro'.
Vaidade? Orgulho? Poder aquisitivo, afinal precisa ter dinheiro para publicar um livro?
Talvez tudo junto ou apenas medo do novo. E não espero comentários aqui de qualquer um deles, pois a maioria não deve saber como se faz isso. Talvez se aventurassem se os comentários em blogs fossem datilografados, com cópia em papel carbono...
Lamento muito a atitude dos acadêmicos, mas fico feliz por existirem membros como a Cecília e o Consa, com visão moderna e aberta. Foi um passo importante tentar fazer um grupo fechado como esse querer mudar.
Mas como são "imortais" apenas no título, com o tempo serão substituídos por novas gerações visionárias e preocupadas realmente em valorizar escritores em todas as categorias. É a lei da vida.
As propostas foram apresentadas pelos acadêmicos Cecília Maria Vidigal Ferreira e Hélio Consolaro. Cecília sugeriu mudança no estatuto para incluir-se itens necessários à apresentação para pedido de ingresso, como textos de blog, crônicas de jornal, letras de músicas... Já o Consa queria que livro publicado não fosse mais critério de escolha.
Como esperado, a maioria tratou os temas com aparente descaso e nem ao menos se deu ao trabalho de ler ou se aprofundar nas propostas. Para eles, a Cecília queria 'vaga para blogueiro'.
Vaidade? Orgulho? Poder aquisitivo, afinal precisa ter dinheiro para publicar um livro?
Talvez tudo junto ou apenas medo do novo. E não espero comentários aqui de qualquer um deles, pois a maioria não deve saber como se faz isso. Talvez se aventurassem se os comentários em blogs fossem datilografados, com cópia em papel carbono...
Lamento muito a atitude dos acadêmicos, mas fico feliz por existirem membros como a Cecília e o Consa, com visão moderna e aberta. Foi um passo importante tentar fazer um grupo fechado como esse querer mudar.
Mas como são "imortais" apenas no título, com o tempo serão substituídos por novas gerações visionárias e preocupadas realmente em valorizar escritores em todas as categorias. É a lei da vida.
QUAL FOI A POSIÇÃO DESTE BLOGUEIRO - HÉLIO CONSOLARO
Sou contra abrir vaga EXCLUSIVAMENTE para blogueiros na AAL
Blogueiro não é sinônimo de escritor.
O escritor está no jornal, na revista, no livro, no blog, no site, quando escreve textos literários.
O Jorge Napoleão, por exemplo, há muito devia estar na AAL, caso não houvesse a exigência de livro publicado.
Sou a favor:
a) retirar a exigência de livro publicado para ser acadêmico, pôr no lugar o reconhecimento literário do pretendente a ocupar uma cadeira na AAL. A literariedade do candidato precisa ser comprovada. Exemplos: declaração de um jornal ou revista que ele escreve crônicas, poesia ou contos há mais de cinco anos; que participou de no mínimo 10 coletâneas publicadas em livros, como é o caso do Anizio Canola e outros; que venceu 10 concursos literários (incluindo menção honrosa); que tem um blog de textos literários, apresentando documento do provedor que que ele esteja no ar há mais de 05 anos.
b) ampliar o número de cadeiras da AAL.
Nós precisamos abrir a AAL à participação, isso não se faz apenas a uma categoria.
2 comentários:
Como diria Zebedeu ..."...é tudo deleite..."
",,,não pergunte por quem os sinos dobram, eles podem estar dobrando por você"
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