AGENDA CULTURAL

12.6.11

Os 80 anos de João Gilberto


Nesta sexta-feira (10), o “pai da bossa nova” chega aos oitenta anos. Ele continua reverenciado pelo seu talento e pela sua contribuição à música popular brasileira. Conheça algumas histórias do músico que criou “a batida diferente”
DANILO CASALETTI - revista época
João Gilberto Prado Pereira de Oliveira. É no nome do artista baiano que a Bossa Nova está registrada. Nascido em Juazeiro, em 10 de junho de 1931, João entrou para a história da música mundial ao, em 1958, colocar em seu violão uma batida totalmente diferente do que já se havia ouvido antes.
Sua participação tocando violão no disco Canção do amor demais, no qual Elizeth Cardoso interpretava canções da dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e a gravação de um compacto onde canta "Chega de saudade" e "Bim bom" mexeu com a cabeça de uma geração de artistas e ouvintes. Chegou a Nova York, encantou Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Stan Getz e tantos outros.
João ajudou a eternizar clássicos como "Garota de Ipanema", "Wave", "Samba de uma nota só", "Outra vez". Em sua coluna desta semana, o editor Luís Antônio Giron destacou e explicou as influências do músico. 
Conhecido por ter seu temperamento arredio, João não gosta de dar entrevistas, faz poucas aparições públicas, briga com gravadoras, reclama sempre da qualidade do som em seus shows. Ganhou inúmeros adjetivos ao longo dos anos: chato, exigente, metódico, difícil, implicante. Porém, apenas um prevaleceu: talentoso.
Para marcar os 80 anos de um dos artistas mais marcantes da música popular brasileira, selecionamos dez histórias que ajudam a explicar a carreira e o jeito de ser de João Gilberto.

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