AGENDA CULTURAL

12.12.11

Maranhão: branco como um lençol, quando só existiam lençóis brancos


Vivemos emoções fortes, canseiras, dói todo  o esqueleto, mas na hora de ver as fotos, parece que tudo isso  não foi retratado. Para isso,  existem as palavras, as insubstituíveis palavras.
Consa  sorria, porque não tinha 
conhecimento das dificuldades futuras
A viagem ao  Maranhão valeu por duas aventuras: viagem aos  Lençóis Maranhenses, quase um  esporte  radical  para quem já é sexagenário. E  navegar pelo rio Preguiças. Como não gosto de turismo tipo shopping center, adorei a viagem ao  Maranhão.

No sábado à tarde, assim que chegamos a Barreirinhas-MA, deixado por um micro-ônibus  numa pousada, município que contém essas  duas belezas, almoçamos e subimos  numa Toyota Hillux com assentos na carroceria. Definitivamente, Maranhão devia fazer parte da região Norte, ele tem  quase nada  do Nordeste, da qual é  considerado parte. 
Portal da pousada - Japa atravessa-o

Toyota  entra de ré na  balsa para  atravessar o rio Preguiças. O quintal da pousada "Paraíso das Águas" termina nesse rio.

Toyotas  na balsa. Isso me fez lembrar quando morava em  Rosana-SP.
Atravessávamos o rio Paranapanema,  para fazer compras em Nova Londrina,
por balsa. Isso em 1972.

Japa e Consa na balsa.  Ignorávamos o que ia ocorrer  do outro lado do rio Preguiças

Japa, já do outro lado do rio, na Toyota
Atravessamos o rio Preguiças  por balsa,  depois enfrentamos um rali nas areias  dos Lençóis Maranhenses,  até alcançar as dunas.: um deserto de areias  brancas.  Doem as  vistas.  

No areal, a  Toyota pulava  mais que boi de  rodeio. Nem preciso dizer  que havia tração nas  quatro rodas: 4 x 4

Acabou  a  folga, daqui para frente, a pé. Mais de 01  km. 

Japa já subiu, Consa esperou a foto

A via-crúcis começava. 01 km  de  sobe e desce

Moleza, plano

Nas descidas, primeiro se põe o calcanhar, principalmente nas bem inclinadas

Chegamos à lagoa perene dos Lençóis Maranhenses, a  Lagoa do Peixe,  as outras secam durante a estiagem. É bom dizer que a alta temporada é junho,  quando a areia está mais compacta e todas as lagoas têm mais água. Em junho, é mais fácil caminhar nas areias
Com calor escaldante,  ninguém resistiu, caiu na água límpida, transparente da lagoa do  Peixe. É bom dizer que, apesar do sol quente, a areia não é  quente 
A volta  sempre é mais fácil. O guia turístico  trouxe-nos pelo atalho. Que cara sacana. Passar apuros e dificuldades  faz parte do show 

Barraca vende bebidas, tapioca, artesanato, enquanto se espera a balsa. Lá tudo é rústico e primitivo e os moradores já descobriram que não adiantam modernizar-se, o charme é a rusticidade das coisas

 
Aqui as mulheres se acabam, gastando dinheiro

 Enquanto todos procuravam um ângulo para fotografar  o pôr do sol, Consa,
cansado, quis inventar.


3 comentários:

Hélio Consolaro disse...

E-mail recebido da presidenta de meu clube - Rotary Club Araçatuba - Cruzeiro do Sul: Mônica Sacutti
Oi Hélio
Vc se saiu bem.rsrsrs Sobreviveu ao sobe e desce.
O lugar é lindo. Tenho certeza que a viagem foi ótima. Desejo a vocês mais uns 30 dias de férias para recuperar as energias.rsrs
Grande abraço
Mônica

Patrícia Bracale disse...

O homem feio,as fotos estão ótimas.

Eduardo Zambon disse...

Olá Consa... belas fotos, lugar lindíssimo... adorei o papo no ônibus, voltando de São Paulo... mostrei as fotos para minha esposa e agora ela quer conhecer os Lençóis Maranhenses...kkkkk.

abraços.... Eduardo Zambon