A vereadora Tieza (PSDB), no exercício de suas funções, teve aprovado pela Câmara Municipal um requerimento interessante, o de n.º 500/2011, em que solicitou à Secretaria Municipal de Cultura, via prefeito municipal, quanto a Prefeitura gastou com o show gospel de 02/12/2011, aniversário de Araçatuba. Chegou aos detalhes. As informações já foram passadas à Câmara.
Está no direito de ela fazer as perguntas, mas se esqueceu de perguntar quanto a Prefeitura gastou com o show ARAÇATUBÊNÇÃOS, da Renovação Carismática Católica, realizado no dia 10/12/2011, na praça João Pessoa.
Sei que a vereadora é católica, como também sou, mas não precisava ser tão facciosa. Pelo jeito que foi feito o requerimento pela vereadora, só gastos com evangélicos merecem investigação.
Exercitemos a imaginação
O internauta percebeu que elaborei o texto de uma forma objetiva até o penúltimo parágrafo. Já no último, fui interpretativo.
Vamos supor que a vereadora tucana não fosse irmã da proprietária da Folha da Região e que o jornal tivesse seus canhões voltados contra o PSDB. Certamente, a manchete seria assim:
Vereadora tucana é contra evangélicos
Erros da manchete: foi apenas uma vereadora tucana, não foram todos os membros do PSDB; e ela não foi contra os evangélicos, apenas solicitou informações. O erro da vereadora foi não incluir no requerimento também o evento católico: Araçatubênçãos.
O editorial da Folha da Região teria o seguinte trecho:
"A vereadora Tieza devia discutir problemas mais pertinentes à cidade, em vez de preocupar com questões religiosas, uma questão de adiposidade cerebral."
Confesso que o nível dos editoriais dos últimos 30 dias melhorou. A vereadora não se preocupou com questões religiosas. Ela quer saber sobre os gastos públicos. E a configuração física de cada um deve ser respeitada.
Está no direito de ela fazer as perguntas, mas se esqueceu de perguntar quanto a Prefeitura gastou com o show ARAÇATUBÊNÇÃOS, da Renovação Carismática Católica, realizado no dia 10/12/2011, na praça João Pessoa.
Sei que a vereadora é católica, como também sou, mas não precisava ser tão facciosa. Pelo jeito que foi feito o requerimento pela vereadora, só gastos com evangélicos merecem investigação.
Exercitemos a imaginação
O internauta percebeu que elaborei o texto de uma forma objetiva até o penúltimo parágrafo. Já no último, fui interpretativo.
Vamos supor que a vereadora tucana não fosse irmã da proprietária da Folha da Região e que o jornal tivesse seus canhões voltados contra o PSDB. Certamente, a manchete seria assim:
Vereadora tucana é contra evangélicos
Erros da manchete: foi apenas uma vereadora tucana, não foram todos os membros do PSDB; e ela não foi contra os evangélicos, apenas solicitou informações. O erro da vereadora foi não incluir no requerimento também o evento católico: Araçatubênçãos.
O editorial da Folha da Região teria o seguinte trecho:
"A vereadora Tieza devia discutir problemas mais pertinentes à cidade, em vez de preocupar com questões religiosas, uma questão de adiposidade cerebral."
Confesso que o nível dos editoriais dos últimos 30 dias melhorou. A vereadora não se preocupou com questões religiosas. Ela quer saber sobre os gastos públicos. E a configuração física de cada um deve ser respeitada.
3 comentários:
Muito bom, sem suas informações o fato acabaria ficando despercebido.
Gosto de seus textos e de como é abordado o assunto, mostrando democráticamente os dois lados.
Patrick Aguera www.olhonofoco.com
Muito bom, sem suas informações tal fato passaria despercebido.
Gosto muito de seus textos e de como explora a notícia democraticamente sempre com os dois lados. Isso é importante nos dias de hoje e muitos jornalistas ou a pressão da mídia esquece ou finge não saber.
Patrick Aguera
www.olhonofoco.com
Patrick Aguera deixou um novo comentário sobre a postagem "Vereadora quer informações sobre show evangélico":
Muito bom, sem suas informações tal fato passaria despercebido.
Gosto muito de seus textos e de como explora a notícia democraticamente sempre com os dois lados. Isso é importante nos dias de hoje e muitos jornalistas ou a pressão da mídia esquece ou finge não saber.
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