No início desta semana, 25 de janeiro de 2012, um cidadão de Araçatuba, como muitos fazemos, pôs cerca elétrica sobre o muro. Com 50 anos idade, foi ele mesmo fazer reparos no telhado da casa nesse tempo de chuva. Despencou do telhado, caiu na cerca elétrica e morreu eletrocutado. O morador da casa não quis criar pitibul para não ser atacado pelo próprio cachorro, optou pela cerca elétrica, mas não teve sorte. Foi vítima do próprio mecanismo que instalou, diria Raul Seixas.
Quem já não fez isso, pensando em economizar ou por não encontrar um profissional para o serviço? Há muitos exemplos por aí. Meu amigo Toninho fez isso na casa dele, caiu do telhado e ficou quase um mês na UTI da Santa Casa, saiu bom, está com saúde, pois não tinha cerca elétrica, mas correu grande risco. Nosso Franco Baruselli, com quase 80 anos, subiu numa escada no sítio dele, despencou e ficou de molho por mais de ano. Achava que ainda era mocinho.
O nome da vítima aqui não interessa, porque podia ser qualquer um de nós. No dia a dia, cometemos cada imprecaução... Eu mesmo já escapei de situações perigosas, mas nem sempre nos livramos dela.
Algumas reflexões:
1. A cerca não estava com excesso de carga?
2. O cidadão armou a arapuca para pegar o ladrão e caiu nela. Que ironia... Socialmente, estamos fazendo isso faz tempo, nos tornando prisioneiros de nossas armadilhas. Nada de cerca, mais inclusão social. A melhor proteção é o sorriso, o abraço, o acolhimento.
3. Os vendedores de cerca elétrica dirão: - Está vendo, cerca elétrica funciona mesmo! Nem que o dono da casa seja a própria vítima.
Como somos todos parciais, cada um tira a lição que lhe convém.
OBSERVAÇÃO: minha solidariedade aos familiares por esse fato doloroso. Perder o marido, o pai, o genro, o sogro ou o filho sempre é motivo de muita tristeza.
Quem já não fez isso, pensando em economizar ou por não encontrar um profissional para o serviço? Há muitos exemplos por aí. Meu amigo Toninho fez isso na casa dele, caiu do telhado e ficou quase um mês na UTI da Santa Casa, saiu bom, está com saúde, pois não tinha cerca elétrica, mas correu grande risco. Nosso Franco Baruselli, com quase 80 anos, subiu numa escada no sítio dele, despencou e ficou de molho por mais de ano. Achava que ainda era mocinho.
O nome da vítima aqui não interessa, porque podia ser qualquer um de nós. No dia a dia, cometemos cada imprecaução... Eu mesmo já escapei de situações perigosas, mas nem sempre nos livramos dela.
Algumas reflexões:
1. A cerca não estava com excesso de carga?
2. O cidadão armou a arapuca para pegar o ladrão e caiu nela. Que ironia... Socialmente, estamos fazendo isso faz tempo, nos tornando prisioneiros de nossas armadilhas. Nada de cerca, mais inclusão social. A melhor proteção é o sorriso, o abraço, o acolhimento.
3. Os vendedores de cerca elétrica dirão: - Está vendo, cerca elétrica funciona mesmo! Nem que o dono da casa seja a própria vítima.
Como somos todos parciais, cada um tira a lição que lhe convém.
OBSERVAÇÃO: minha solidariedade aos familiares por esse fato doloroso. Perder o marido, o pai, o genro, o sogro ou o filho sempre é motivo de muita tristeza.
3 comentários:
Como sorrir, abraçar e acolher o larápio se ele só chega quando você nao está? Diga aí, mestre.
Como diria o Heitor, o sarau literomusical será feito só pelo primeiro escalão.
Hamilton
É fazer a prevenção. Quando se fala em inclusão, é uma ação preventiva para que a pessoa não chegue a ser larápio. Ao chegar à marginalização, a recuperação se torna difícil.
A rejeição por ser pobre, a rejeição por ser negro, etc, cria sentimento de revolta na criança, no jovem. Esse sentimento de rejeitado é um passo para a violência, vandalismo, etc. Hélio Consolaro
O senhor falou que é muito doloroso perder qualquer pessoa da família, mas esqueceu da sogra. Ou perder sa sogra é benção? Heitor Gomes.
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