AGENDA CULTURAL

12.2.12

Ode à humanidade - Dedé Camilo

Todos nós temos histórias de nossa juventude, e achamos que a nossa seja a mais genial. Quando contamos alguns fatos dessa época, chegamos a perder o fôlego de tanto entusiasmo. Às vezes, nossos amigos nos ouvem por camaradagem.
Dedé Camilo

Na FUNEPE, faculdade de Penápolis, 1969, tínhamos uma turminha que se achava politizada, participávamos da direção do diretório estudantil, líamos Marx e os que faziam Letras, adoravam o Movimento Modernista. Era aquilo: não sabíamos o que queríamos, mas sabíamos o que não queríamos. Por causa disso, uma parte do grupo foi presa pela ditadura militar, inclusive este blogueiro.

Hoje, todos sessentões, estamos esparramados pelo mundo. Cada um vestiu sua máscara e tomou o seu rumo. Um se tornou metódico, o outro ficou mais maluco. Alguns se acomodaram no magistério, outro doutourou-se, este blogueiro virou isso que vocês conhecem. E havia um sujeito que era perueiro, trazia estudantes de Lins-SP numa combi 1 200, e como tinha de esperar os passageiros estudarem, aproveitou e entrou no curso de Letras, já que tinha o colegial completo.

Dedé Camilo não exerceu o magistério, nenhum dia. Virou vendedor de livros. Tornou-se budista. Agora, se acha cantor, compõe poemas que divulgam a paz.

Vai abaixo ODE À HUMANIDADE que fez 03 meses antes de 11 de setembro de 2011.
A voz não ajuda, mas a letra é bonita. Seja camarada, caro internauta.

Isso mesmo Dedé, não tenha medo do ridículo. Apenas os medíocres não se expõem, se escondem atrás da covardia.

     

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