AGENDA CULTURAL

3.2.12

Preconceito contra tatuagem tem diminuído, dizem estúdios


Profissionais falam da aceitação da arte da tatuagem no dia em que as redes sociais celebram o 'Tattoo Day'


02 de fevereiro de 2012 | 19h 01
Marcio Claesen, Camila Matos e Renata Aguiar - estadão.com.br

Celebrada nas redes sociais nesta quinta-feira, 02, por meio da hashtag #tattooday, a tatuagem firma-se, cada vez mais, como expressão cultural e vai perdendo a marginalização a que foi submetida por anos. De atores globais à próxima presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, pessoas exibem suas tatuagens sem serem discriminadas. Mas o quanto isso realmente mudou? O Estadão.com.br conversou com alguns profissionais da técnica da tatuagem e empresas para saber quem está se tatuando e se há mercado de trabalho para eles. 
Para Antonio Carlos Ferrari, o Carlinhos Tattoo do estúdio Scorpions Tattoo, em São Paulo, a área médica foi a que mais "evoluiu". "Dez anos atrás, quase ninguém dessa área procurava o estúdio." O tatuador, que trabalha há 31 anos no ramo, diz que médicos tatuavam-se "até dentro da cueca" para que a tatuagem não fosse vista sequer por outros médicos nos vestiários. 
Profissionais da área jurídica também não marcavam tanto a pele como fazem hoje, mas o preconceito permanece forte, segundo Carlinhos. Ele conta que recentemente uma advogada diz que ficou em dúvida se foi demitida por conta de uma tatuagem no pulso.

Um comentário:

Unknown disse...

Já me decidi: no meu aniversário de 50 anos (daqui 3 anos), farei uma tatoo, eu e minha filha. Promessa de mãe kkkk Sinal dos tempos, misturando caretice com modernidade. Adoro e acredito.